Já tinha saudades nas nossas mini viagens de autocarro até à praia, e das caminhadas da praia até ao terminal, até porque acabamos por observar cenas engraçadas e fazer parte de algumas delas!
Surpresas
Primeiro dia de praia, no feriado de 15 de agosto - muitos turistas a vir de férias com destino à Ericeira, e muitos outros a partir.
Entre eles estava um casal, cujo homem, a 15 minutos do autocarro sair, apercebeu-se que lhe faltava alguma coisa e foi a correr, enquanto a mulher ficou no terminal à espera. O tempo passou e já todos tinham entrado, mas nada do homem.
A mulher, lá fora, com a mala, ria-se sozinha (nervos, talvez). Mas eis que, quando já achávamos que teriam que apanhar o autocarro seguinte, lá veio ele a correr. E safaram-se!
Romance
Num outro dia, estava um rapaz sentado cá fora no terminal, com uns sacos ao lado, phones nos ouvidos, sozinho. Quando chegou um homem ali, pediu lume. Entretanto, foi ao interior do terminal, falar com a namorada. Voltou cá para fora, sozinho.
Estava a falar ao telemóvel com alguém, quando a namorada veio cá fora mas, ao ver que ele não desligada e não lhe dava atenção, disse que se ia embora. Ele lá se levantou, dizendo umas asneiras pelo caminho, e foi atrás dela.
Nós observávamos, tal como outras pessoas que entretanto ali chegaram, a ver se as coisas não corriam mal, porque ela queria passar, ele punha-se à frente e segurava-lhe o braço. Às tantas, ela foi mesmo embora, e ele voltou ao sítio onde estava, nas calmas.
Quando achávamos que iria ficar ali, pegou nos sacos, disse mais umas asneiras, e só então se lembrou de correr para ir atrás da namorada! Não sei se ainda terá ido a tempo.
Autocarros
Dos transportes, se no ano passado me queixei, este ano fiquei admirada porque até estavam a sair à hora certa, e a cumprir.
Houve uma tarde em que faltavam 10 minutos para o autocarro passar, e íamos descansadas para a paragem, quando vemos um autocarro a passar.
Ficámos admiradas, por vir adiantado. Não é costume.
A paregem seguinte é a poucos metros, e vimos que havia imensa gente para entrar, pelo que demos uma corrida a ver se tínhamos sorte. Conseguimos, mas estava a abarrotar, e tivemos que ir em pé.
Ao questionar o motorista por vir tão cedo, percebi que, afinal, este autocarro não era o que nós íamos apanhar, mas sim um anterior, que já estava atrasado!
Resultado, todos os que estavam à espera do seguinte, caíram no mesmo erro que nós, e o autocarro ia à pilha. O motorista nem teve o discernimento de informar as pessoas que esperassem pelo próximo.
O mar
Na maior parte dos dias, apanhámos o mar calmo, quase tipo rio, e temperatura da água amena, em comparação com outros anos.
Talvez por isso, se nos primeiros dias a água estava limpa, nos seguintes já se notava lixo e sujidade na água.
Não houve marés vivas neste mês de Agosto, pelo menos que eu me tenha apercebido, o que raramente acontece.
O tempo
Na maior parte dos dias, sol quente em Mafra, encoberto na Ericeira!
Safámo-nos uns 4 dias nesta praia. Numa tarde em que fomos a Carcavelos, saímos de lá com tempo de verão, e chegámos a Mafra com tempo de inverno.
Tivemos que aproveitar dois dias nas piscinas de Mafra, para compensar.
A piscina
Apercebo-me, a cada ano, que prefiro a praia à piscina. Mais ar puro, mais espaço, mais natureza, menos pessoas. Gosto da piscina se estiver frio lá fora, e souber bem aquele quentinho do sol, sem escaldar e obrigar a ir à água.
Gosto especialmente da piscina ao final do dia, quando começa a esvaziar.
A praia
Adoro praia mas, talvez porque o tempo também já não é o que era, já não sinto aquela vontade de ficar até tarde na praia.
Prefiro sair um pouco mais cedo, despachar-mo-nos cedo em casa, e ainda aproveitar o resto do dia/noite para ver um pouco de televisão ou ler um livro, e fazer companhia às felinas da casa.
As gatas
Só querem mimos, colo, companhia. Onde nós estivéssemos, ali estavam elas, a dormir, a receber festinhas, a matar saudades e aproveitar que as donas estavam ali mais que o habitual.
O sono
À excepção de um ou dois dias em que dormi até mais tarde, o meu horário de acordar nunca passava das 8 da manhã. Acho que o meu organismo não gosta de muitas horas de sono, e despertava automaticamente a essa hora. E se não fosse ele, as gatas também não deixavam escapar.
Uma patinha aqui, um puxão de cabelos ali e, se não funcionasse, começavam à bulha uma com a outra, para me fazer levantar.
Claro que, depois, no resto do dia, andava cheia de sono!