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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Quando uma música actual nos faz ir ao "baú" e redescobrir uma banda esquecida

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Já por duas ou três vezes tinha ouvido esta música, e pensado “isto faz-me lembrar uma música antiga”.

Ontem, ao ouvir o Top da RFM, passou a música “Con Calma” de Daddy Yankee feat Snow, e até disse à minha filha “o refrão é uma imitação”, não é original.

Mas, como iria mostrar à minha filha o original?

Lembrava-me que a banda era dos anos 80, que era portuguesa (afinal descobri que é brasileira), e que um dos membros era o filho do Roberto Leal – Rodrigo Leal.

Foi por aí que pesquisámos. E surgiu a banda Hot Stuff!

“É esse o nome!” – digo. Se bem que, pelo que aparecia em pesquisa, era uma banda de hard rock. Nem era bem esse o estilo das músicas que me lembrava (ou pelo menos tendo em conta o hard rock actual) mas…

 

 

E descobrir a música?

Ora, o meu irmão ainda morava lá em casa, quando os entrevistou para a RCM, portanto, eu deveria ter menos de 14 anos. Ainda era do tempo das cassetes.

Fui ver os álbuns da banda. “Kind of Crime” era o primeiro.

Descobrimos um vídeo com todo o álbum - https://www.youtube.com/watch?v=a1ThTiCzg2c.

E lá estava ela - “Informer”!

 

 

Foi tão bom recordar estas músicas, de que quase já nem me lembrava, e que tantas vezes ouvi na minha adolescência.

Das que ouvi, continuo a gostar muito da “Informer”, “Kind of Crime”, "If I Cry" e “The Sun, Not The Rain”.

Entretanto, movida pela curiosidade, pesquisei pela banda no facebook - https://www.facebook.com/HotStuff.official/. Pelo menos até 2016, ainda existiam. Ou, parece, acabaram e voltaram a formar-se, com alguns membros novos.

 

Mais alguém por aí conhecia a banda?

 

 

A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas em pé, barba e interiores

Tesouro escondido

 

Por vezes, na nossa vida, encontramos um tesouro!

Um tesouro que para nós é muito valioso, que nos faz sentir bem e felizes. Não falo de um tesouro material, mas de algo mais precioso e importante para cada um de nós.

Durante os primeiros tempos dedicamo-nos, com todas as nossas energias, à nossa riqueza.

Mas, sem estarmos à espera, surgem novos acontecimentos na nossa vida, e temos que direcionar os nossos sentidos no que se revela prioritário.

Colocamos, então, o nosso tesouro bem guardado no baú.

Acontece que, quando várias situações se vão sucedendo, atiramos com elas para o mesmo baú. Uma atrás da outra, vão enchendo a nossa arca. Quando damos por isso, temos um baú atulhado e nem sabemos onde está o nosso tesouro!

Está connosco, é verdade. Continua onde nós o deixámos, é certo. Mas, com tantas coisas por cima, torna-se difícil vê-lo ou chegar até ele.   

Não nos esquecemos dele, simplesmente a correria e os problemas do dia-a-dia, que aparecem sem aviso, desviam a nossa atenção.

Só quando temos um tempo para nós, em que podemos fazer uma pausa, nos encorajamos a revirar o nosso baú, em busca do tesouro que, sem querer, escondemos debaixo de tudo o resto.

E, nessa altura, percebemos que ainda produz o mesmo efeito em nós, tal como nos primeiros tempos em que o encontrámos!