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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Homenagem a Marie Fredriksson (e aos Roxette)...

... agora que ela "closed her eyes and faded to silver blue for all of us"

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"How Do You Do", perguntava Marie Fredriksson.

Diria que, neste momento, saudosa dos tempos em que ela e o seu companheiro da banda, Per, nos presenteavam com grandes temas.
 
"It Must Have Been Love" aquilo que senti logo na primeira vez que ouvi as músicas dos Roxette, muitas vezes quase "Sleeping In My Car", mas despertando logo com a energia que elas transmitiam, e que até se sentia nas nossas "Fingertips".
 
Era fácil seguir o mote "Listen to Your Heart", porque eram músicas que falavam directamente com o nosso coração, e era fácil dar-lhe ouvidos.
 
Desde então, foram muitos os anos "Spending My Time", a ouvir e gravar em CD's as músicas que mais gostava. 
 
Agora que a Marie nos deixou, não diria para sempre, porque "Never Is a Long Time", verdade seja dita, "Things Will never Be The Same" para os fãs da icónica banda dos anos 80.
 
Quando ouvi a notícia, foi quase aquela sensação de choque, de "Crash! Boom! Bang!". Sabia que, nos últimos anos, a Marie estava muito "Vulnerable", quase como que "Fading Like a Flower".
 
Mas pensamos sempre que os nossos ídolos nunca partem, que são eternos, e que a Marie, mesmo não sendo já aquele sol brilhante de outrora, ainda assim seria a nossa "Queen of Rain".
 
Que nos levaria, sempre que nos desse aquela vontade, de voltar à adolescência, num emocionante "Joyride" pelas nossas memórias, e pelos tempos em que fazíamos parvoíces divertidas, como andarmos "Knockin' on Every Door"!
 
Infelizmente, as coisas não funcionam assim. 
Por isso, Marie, agora que estás "So Far Away", pedir-te-ia apenas: 
 
"Come Back (Before You Leave)" e dá-nos um último sorriso, antes de te transformares em "Silver Blue".
 
Termino com estes versos, de uma música que me diz muito e que, também agora, não deixam de fazer sentido, como se fossem as próprias palavras da Marie, antes do derradeiro suspiro.
 
 
"Tender can you close my eyes and blind me
Oh give me just a smile
Before I fade to silver, silver blue for you..."
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Quando uma música actual nos faz ir ao "baú" e redescobrir uma banda esquecida

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Já por duas ou três vezes tinha ouvido esta música, e pensado “isto faz-me lembrar uma música antiga”.

Ontem, ao ouvir o Top da RFM, passou a música “Con Calma” de Daddy Yankee feat Snow, e até disse à minha filha “o refrão é uma imitação”, não é original.

Mas, como iria mostrar à minha filha o original?

Lembrava-me que a banda era dos anos 80, que era portuguesa (afinal descobri que é brasileira), e que um dos membros era o filho do Roberto Leal – Rodrigo Leal.

Foi por aí que pesquisámos. E surgiu a banda Hot Stuff!

“É esse o nome!” – digo. Se bem que, pelo que aparecia em pesquisa, era uma banda de hard rock. Nem era bem esse o estilo das músicas que me lembrava (ou pelo menos tendo em conta o hard rock actual) mas…

 

 

E descobrir a música?

Ora, o meu irmão ainda morava lá em casa, quando os entrevistou para a RCM, portanto, eu deveria ter menos de 14 anos. Ainda era do tempo das cassetes.

Fui ver os álbuns da banda. “Kind of Crime” era o primeiro.

Descobrimos um vídeo com todo o álbum - https://www.youtube.com/watch?v=a1ThTiCzg2c.

E lá estava ela - “Informer”!

 

 

Foi tão bom recordar estas músicas, de que quase já nem me lembrava, e que tantas vezes ouvi na minha adolescência.

Das que ouvi, continuo a gostar muito da “Informer”, “Kind of Crime”, "If I Cry" e “The Sun, Not The Rain”.

Entretanto, movida pela curiosidade, pesquisei pela banda no facebook - https://www.facebook.com/HotStuff.official/. Pelo menos até 2016, ainda existiam. Ou, parece, acabaram e voltaram a formar-se, com alguns membros novos.

 

Mais alguém por aí conhecia a banda?

 

 

A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas em pé, barba e interiores

À Conversa com os MENTA

 

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Os MENTA nasceram no verão de 2015, na voz e guitarra de Ricardo Catela e com João Ângelo no baixo, um duo que rapidamente cresceu para o formato banda. 


A ideia era simples: fazer das suas músicas uma banda sonora da vida de quem as escuta ou, em alternativa, que as liberte e faça simplesmente sentir o ritmo e dançar.

Em setembro, relançaram, em formato digital, o single de estreia "Um Dia Não São Dias" e, na mesma data, deram a conhecer o seu segundo single “Amor Com Amor Se Paga” – temas que farão parte de um EP a lançar em 2019.

 

Fiquem a conhecer melhor os MENTA, nesta entrevista:

 

 

 

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Quem são os Menta?

Os Menta são um coletivo de pessoas que contribuem, com os seus talentos, para o conceito que pretendemos vestir, que se materializa em canções e demais conteúdo visual que vamos produzindo.

Numa explicação mais objetiva, eu e o João somos a “cara” e fundadores deste projeto, mas trabalhamos com outras pessoas que nos ajudam a chegar ao resultado final da nossa música.

 

 

Começaram por ser um duo, que rapidamente cresceu para o formato de banda. Como se deu essa transformação?

De uma forma muito natural, na verdade. Cada esboço que nós gravámos, logo na fase inicial do projeto, tinha na verdade toda uma orquestra a tocar por trás, mas só na nossa cabeça (risos).

Geralmente eu (Ric) componho os temas, ou um esboço, e juntamente com o João trabalhamos em dar-lhe uma estrutura, mas a verdade é que a música já é escrita de raiz com os silêncios no sítio certo, onde depois vai entrar um sopro, ou um sintetizador.

Hoje em dia é possível gravar multi-instrumentos com relativa facilidade, e conseguimos registar essas ideias.

A partir daqui foi recrutar alguém que quisesse fazer parte deste grupo e nos ajudasse a tornar as ideias em realidade, não foi fácil inicialmente porque tivemos algumas mexidas na formação ao longo dos primeiros 2 anos.

O mundo das bandas de originais não é nada fácil, não tens dinheiro para pagar aos músicos, dependes sempre da vontade, empenho, e disponibilidade das pessoas, mas finalmente arranjámos o modelo ideal e as coisas estabilizaram.

 

 

Quais são as vossas principais referências musicais?

Ric: São variadíssimas, eu pessoalmente tenho ficado muito preso a The 1975 porque me identifiquei bastante com a personagem que o Matt Healey (vocalista) criou, mas tenho sempre espaço para os clássicos do groove como Jamiroquai, soul como Sade, ou ainda uns improváveis Interpol. É um leque tão disperso que eu próprio às vezes tenho dificuldade em fazer match entre o que oiço e o que componho, no que a referências diz respeito.

 

João: Eu também sou assim, também tenho problemas em referir sempre alguma banda, porque apesar dos géneros, estilos diferentes de música, todo o artista que fizer música do coração (e a fizer na melhor das suas capacidades) para mim é um exemplo a seguir.

 

 

Os Menta pretendem “fazer das suas músicas uma banda sonora da vida de quem as escuta”. E que música não pode mesmo faltar na banda sonora da vida dos Menta?

Ric: Como disse anteriormente, tenho ouvido muito os álbuns de The 1975, se tivesse que escolher um tema em específico seria provavelmente a “Somebody Else”, pela mensagem que transmite, e pela forma muito orgânica de como o instrumental nos vai conduzindo ao que a letra pretende dizer.

 

João: O que eu gosto mesmo, mesmo é de ouvir música nova, descobrir continuamente novos sons e experiências. O que não pode faltar mesmo é dados móveis, ou qualquer ligação à Internet (risos)

 

 

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A 28 de setembro, relançaram o single de estreia “Um Dia Não São Dias” e o segundo single “Amor com Amor Se Paga”, que virão a fazer parte do EP da banda. Do que falam as vossas músicas?

Ric: As nossas músicas falam essencialmente de relações, sejam elas entre pessoas, com o “mundo”, ou mesmo a relação que temos connosco próprios, e das várias experiências que daí advêm, algumas mais conseguidas, outras mais falhadas.

Às vezes tento-me colocar (Ricardo) nos olhos de outra pessoa para “emular” determinada experiência que essa pessoa esteja a passar, como um avatar, para poder escrever sobre coisas diferentes, passa um pouco por aí…

 

João: Nós tentamos tornar as músicas mais inclusivas e abrangentes muito a partir da letra também, sempre a evitar uma ambiguidade que retirasse identidade à música, mas o que pretendemos é que as pessoas oiçam e “preencham os espaços” com as suas próprias versões.

Apesar de os refrões serem para todos cantar, a interpretação será sempre algo individual.

 

 

Que característica especial consideram que vos distingue, no panorama musical português, das demais bandas que têm vindo a surgir?

É uma boa pergunta, acho que deve ser sempre o público a responder a isso...

Da nossa parte não há um esforço por sermos diferentes, confiamos apenas que a junção dos nossos trabalhos resulte em algo singular e tentamos lapidar para que seja fresco e dançável, ou que pelo menos seja música com “power”, tem que ter peso de uma forma ou outra, seja pelo ritmo ou pela sensações fortes que transmita a quem a ouve.

 

 

Já têm data prevista para a edição do vosso EP?

Ainda não fechámos uma data em concreto. Temos sim um terceiro tema em processo de conclusão, que ainda não decidimos se vamos lançar também em formato de single ou se irá integrar esse EP a lançar em 2019. Mas podemos adiantar não irá acontecer antes do verão de 2019.

 

 

Que objectivos gostariam de ver concretizados, a nível musical, num futuro próximo?

O nosso objetivo, e isto foi intrinsecamente acordado sem sequer falarmos sobre isso (risos), logo desde que eu e João fizemos a primeira jam session na minha garagem, sempre nos foi claro: queremos é estar em palco e tocar para as pessoas, proporcionar-lhes sensações positivas através da nossa música, e numa visão mais utópica, poder fazer isto a tempo inteiro.

Existem salas de espetáculos e festivais nos quais todo o artista quer tocar, também temos as nossas aspirações, mas acho que ambos temos os pés bem assentes na terra e encaramos as coisas com muita serenidade.

 

 

Onde é que o público poderá ver/ ouvir os Menta?

Por agora iremos fazer algumas ações de promoção destes novos temas que lançámos, o facto de trabalharmos com a Farol tem-nos aberto algumas portas e dado a possibilidade de promovermos o que andamos a fazer, para com isso conseguirmos fazer mais espetáculos ao vivo, é uma questão de estarem atentos às nossas páginas sociais (facebook e instagram) para irem acompanhando novas datas novidades.

 

 

Muito obrigada!

 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

À Conversa com Os Suspeitos do Costume

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Os Suspeitos do Costume são uma banda, constituída por um grupo de 7amigos que, como os próprios afirmam "se juntaram para exorcizar a falta de paciência para aturar certa gente e certos jeitos e extravagantes comportamentos, que têm tornado esta terra numa coisa às vezes quase risível.
Ediraram, a 22 de Setembro, em formato digital, o seu primeiro álbum - "Vol. 1", cujo single de apresentação se intitula “A Culpa Morre Solteira”.


E estão aqui hoje na rubrica "À Conversa com..." para se darem a conhecer um pouco melhor!

 

 

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Quem são os “Suspeitos do Costume”?
Os Suspeitos do Costume são Luis Oliveira, Pedro Malaquias, Simon Wadsworth, Nanã Sousa Dias, Nuno Oliveira, Alexandre Alves e Joaquim Monte.


Como é que surgiu a ideia de formarem uma banda?
Este projecto foi idealizado por mim (Luis Oliveira) e pelo Pedro Malaquias no ínicio da década e à medida que foi evoluindo sentimos necessidade de convidar outros músicos para o materializar .

 

Porquê a escolha deste nome para a banda?
Porque somos fãs do filme, e porque nos fica bem.

 

Este é o primeiro projeto em que se envolvem, ou já tiveram outras experiências, em conjunto ou a solo?
Eu (Luis Oliveira) e o Pedro, como autores, temos colaborado em vários projectos. Os restantes membros da banda, todos tocam com artistas de topo do panorama nacional, além de alguns continuarem a sua carreira a solo.

 

 

 

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Vol. 1, o primeiro álbum, chegou no passado dia 22 às plataformas digitais. O que pode o público encontrar neste trabalho?
Nada como comprarem, ouvirem e dizerem-nos o que encontraram, e se correspondeu ao expectável.

 

Em que é que se inspiram para criar as vossas músicas?
No País, na vida, e acho que é isso.

 

Hoje em dia, são cada vez mais os artistas/ bandas que escrevem e compõem os seus próprios temas. É algo que, na vossa opinião, faz todo o sentido? Ou não se importariam de cantar temas criados por outras pessoas?
Claro que faz todo o sentido, e os Suspeitos só cantam Suspeitos.

 

“A Culpa Morre Solteira” é o single de apresentação deste Vol. 1. Consideram que é uma frase que se aplica na perfeição em muitas situações, tanto a nível nacional e mundial, e que nos fazem duvidar da justiça?
Faz-nos duvidar de tudo. Enquanto a culpa morrer solteira, a impunidade continua livre e à solta.

 

Para os Suspeitos do Costume, é mais complicado o processo de produção do álbum, ou a promoção e divulgação do mesmo, antes e após o lançamento?
Para nós, complicado mesmo é a miséria cultural e social em que vivemos.,Quanto ao resto já temos experiência suficiente para não complicar nada.


Qual é a vossa banda preferida portuguesa? E internacional?
Seria injusto para outras bandas que também gostamos nomear uma como tal passamos esta resposta.

 

Já têm atuações agendadas para os próximos tempos?
Sobre isso brevemente daremos notícias.

 

Se pudessem dividir o palco com outro artista/ banda, quem convidariam?
Quando formos convidados para tal logo avaliamos com quem em função da hora e do local .

 

Que objetivos gostariam de ver concretizados num futuro próximo?
A pergunta é um pouco vaga , Objectivos Musicais? de Vida? .É melhor não dizer nada ou vai soar aquele chavão tipo Miss Mundo: " A paz no Mundo, e acabar com a fome"

 

Muito obrigada, e votos de muito sucesso!

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.