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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Permite-te sentir!

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Se é algo que não te diz nada, que não te satisfaz, que não te traz nada de positivo, afasta-te. Não vale a pena desperdiçar o teu tempo com algo que não resultará.


Mas, se gostas, se te sentes bem, se te faz feliz, se é o que realmente queres, então, não reprimas o que sentes.

Permite-te sentir!

 

Mesmo que esses sentimentos não sejam eternos. Que essas sensações durem apenas breves instantes.

Valerá a pena!

 

Se nos travarmos constantemente, se nos reprimirmos e aos nossos desejos, se nos controlarmos o tempo todo, se evitarmos sentir o que quer que seja, construindo uma barreira, acabamos por não viver, e transformar o nosso coração numa pedra difícil de quebrar... Num bloco de gelo que, quanto mais tempo passar, mais dificilmente conseguiremos descongelar...

Tudo se desvanece com o tempo

 

Em determinados momentos da nossa vida, deixamo-nos invadir por mágoa, raiva ou até mesmo ódio, sentimentos provocados por situações menos boas pelas quais passamos ou por pessoas que nos ferem.

E, se eles são rápidos a surgir, mais demorados são a nos deixar. Muitas vezes, porque nos servem de “alimento”, porque insistimos que eles devem permanecer eternamente connosco para que nos lembrem a cada minuto do mal que está na sua origem, e por prevenção para que não se volte a repetir.

Mas a verdade é que, ao nos apegarmos a esse tipo de sentimentos, não conseguimos seguir com a nossa vida. Funcionam como um travão, uma barreira, um nevoeiro que não nos deixa ver mais além.

São sentimentos que vão corroendo e deixando a sua marca. Mas só até determinado ponto.

Se o permitirmos, estaremos para sempre acorrentados, e a nossa vida condenada ao sofrimento. Mas, a maioria das vezes, por vontade própria, ou sem nem sequer darmos por isso, chegará o momento em que todas as marcas da corrosão se desvanecerão no tempo. Chegará o dia em que a mágoa, a raiva ou o ódio se evaporarão, e darão lugar à indiferença, à serenidade, à liberdade.

Liberdade porque, nesse momento, percebemos que o passado ficou lá atrás, deixou de nos condicionar o presente, e abriu caminho para vivermos em paz o nosso futuro!

 

Defeito ou Feitio...

 

Há quem me considere complicada…

Por vezes, até fria...

Há quem duvide muitas vezes dos meus sentimentos...

Há quem não compreenda porque não falo de tudo o que me acontece, de tudo o que me incomoda...e confunda isso com falta de confiança...

Há quem fique desapontado se, nos momentos mais felizes, não demonstro a alegria e a euforia que deveria demonstrar...

Há quem não entenda porque me assusta tanto tudo o que é novo, tudo o que é diferente…

Há quem se pergunte porque resisto tanto à mudança e a tudo o que me possa surpreender de forma positiva…

Talvez eu seja, de facto, uma pessoa complicada!

Mas os desejos e os sonhos estão lá, os sentimentos estão lá, a amizade está lá, o amor está lá!

Só não saem cá para fora da forma ingénua e transparente que um dia saíram.

A barreira que criei fá-los sair de forma prática e comedida.

Quem me conhece bem, sabe que isso já não é defeito, é feitio!