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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Olh'á Bola de Berlim

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Verão sem praia não é verão! E praia sem Bolas de Berlim, não é praia!

Não se aplica no meu caso mas serei, por certo, uma minoria.

Ainda me lembro de ir para a praia com o meu pai, era eu ainda uma pré adolescente, e andar por lá uma senhora já com os seus 50 anos, com a pele morena e envelhecida pela idade, e pelo sol debaixo do qual caminhava ao longo de toda a praia, com os cestos de batatas fritas Titi num braço, e a arca dos bolos no outro.

E tanto as crianças como os adultos a chamavam para comprar alguma coisa para comer. Apesar do lanche que já levávamos de casa, um pacote de batatas ou o nosso bolo preferido eram um mimo extra que tornava a nossa ida à praia ainda mais espectacular!

Depois, com o tempo, e os bares que foram surgindo junto às praias, esta tradição caiu um pouco em desuso.

Nos últimos anos que tenho frequentado a praia, nunca mais vi ninguém a vender. Até ter ido este ano à Praia dos Pescadores, e me deparar com um vendedor!

Mudam-se os tempos, mudam-se os produtos, e os vendedores.

Agora, é a vez deste homem, aparentemente novo, passar os dias a trabalhar onde todos nós nos divertimos, descansamos e relaxamos, ou refrescamos no mar, debaixo do sol escaldante, a circular por toda a praia, de um lado para o outro, gritando o célebre bordão "Olh'á Bola de Berlim".

Não sei até que ponto será lucrativa esta venda ambulante nas praias, mas admiro estes vendedores que, para ganharem o seu sustento ou um dinheiro extra, têm que se submeter a diversas exigências antes de iniciar a sua actividade, e são depois postos à prova todos os dias na praia, nem sempre sob as melhores condições.

São as novas gerações a dar, muitas vezes, continuidade ao trabalho dos pais e familiares que se iniciaram nesta actividade há décadas atrás.

E nas praias que costumam frequentar, também existem estes vendedores?

 

 

Já não sou capaz de comer batatas fritas!

 

Pelo menos sem me sentir mal disposta a seguir.

É o que dá estar meses e meses sem comer batatas fritas!

Em casa, opto por batatas cozidas, massa ou arroz, puré de batata ou salada. Se vamos ao McDonald's, como apenas o hamburguer, e deixo as batatas para a minha filha ou para o meu marido. E, sempre que vamos almoçar a um restaurante, prefiro salada a acompanhar a carne, ou então como algum prato que não tem sequer batatas fritas.

Nem no verão, naqueles dias em que levamos comida para a praia ou para a piscina, para o dia inteiro, me apetece comer batatas fritas de pacote! Logo eu, que sempre adorei as Ruffles de presunto!

No outro dia, porque já estavam lá há algum tempo em casa e era mais prático, dividi com a minha filha o resto de um pacote de Pringles. Comi meia dúzia e bastou.

Hoje, a minha mãe fritou batatas para o almoço. Pensei: "também mereço comer um belo bife com batatas fritas de vez em quando". Pois. Mas a verdade é que as comi, e fiquei mesmo mal disposta!

E, tão depressa, não volto a repetir a façanha! É que além de fazer mal, e de me sentir indisposta depois de as comer, ainda tenho que aguentar o resto do dia com o cheiro a óleo e fritos que ficou impregnado no cabelo e na roupa.

Por isso, batatas fritas, nos próximos tempos, só se for bem longe do meu prato!