Parece anedota...
- Amigo, gostas tanto de animais,porque não adoptas um?
- Eu bem que gostava de ter um cãozinho, mas engravidei a minha namorada...
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- Amigo, gostas tanto de animais,porque não adoptas um?
- Eu bem que gostava de ter um cãozinho, mas engravidei a minha namorada...
Antigamente, ser mãe aos 15 ou 16 anos era algo que acontecia com regularidade. Hoje, a gravidez na adolescência nem sempre é bem aceite, tanto pelas futuras mães, como pelos próprios familiares, que pensam que as suas filhas ainda são crianças e não têm condições financeiras nem psicológicas para cuidar do bebé que vem a caminho. Por outro lado, consideram a gravidez como um acontecimento que irá prejudicar, de forma irremediável, o futuro dessas adolescentes.
Talvez por isso, e pela falta de apoio de quem as rodeia, muitas mães adolescentes tomem, frequentemente, a decisão de abortar. Com a legalização do aborto, essa opção passou a ser a melhor forma de se livrarem de um problema no qual, consciente ou inconscientemente, se colocaram, e que parece incomodar a todos à sua volta.
No entanto, existem adolescentes que até querem levar adiante a sua gravidez, e viver a experiência da maternidade, apesar da sua tenra idade. E é, nestes casos, que o apoio dos companheiros, dos pais, da família em geral, e até da própria sociedade, se torna fundamental.
Também existem associações que ajudam e acolhem adolescentes e mulheres grávidas, cuja situação socioeconómica, familiar ou psicológica as impede de assegurarem, sozinhas, o nascimento e educação dos seus filhos.
Uma dessas associações é a Apoio à Vida, cuja atividade foi iniciada em 1998, e que tenta mostrar que, por mais difícil que seja a situação em que essas adolescentes ou mulheres se encontram, ainda há quem as apoie para que possam tornar a vinda da nova criança desejada e possível.
Quem é que a Apoio à Vida ajuda?
* Adolescentes e mulheres grávidas, com dúvidas relativamente à sua gravidez, ou com falta de condições para preparar devidamente a chegada do seu bebé;
* Adolescentes e mulheres grávidas que colocam a hipótese de abortar por alguma pressão externa;
* Mães com bebés recém-nascidos;
* Familiares e amigos de grávidas, e das mães que apoiam, nomeadamente os pais dessas mães ajudadas.
De que forma é que a associação Apoio à Vida pode apoiar?
O principal objetivo é prestar apoio social e psicológico a todas as adolescentes e mulheres grávidas que a ela recorrem, através de um conjunto de técnicos especializados, como psicólogas, assistentes sociais, técnicas de inserção profissional, e de um importante núcleo de voluntários (médicos, enfermeiras, consultores jurídicos, e outros), que se encontram distribuídos por quatro grandes áreas de intervenção:
> Gabinete de Atendimento Externo
Acompanha e ajuda as mães a levar a sua gravidez até ao fim, promovendo e desenvolvendo as suas competências maternas, pessoais e sociais.
> Casa de Acolhimento Temporário
Na Casa de Santa Isabel, são acolhidas as mães grávidas em situação de maior dificuldade, que adquirem competências maternas e pessoais, recebem formação em diversas áreas, e são auxiliadas na construção de um projeto de vida que lhes permita conquistar a sua autonomia.
> Formação e Inserção Profissional
Através da Escola de Talentos, procuram dar resposta às necessidades de inserção profissional das mães, acompanhando-as na procura de trabalho.
> Acompanhamento Domiciliário
O Vida Nova tem por finalidade o acompanhamento das mães nos seus tempos iniciais de autonomização, através de voluntários que as vão apoiando, nomeadamente na organização da casa, na gestão do orçamento familiar, na limpeza e higiene pessoal, e nos cuidados com os filhos.
Por isso, se alguma vez estiverem numa situação idêntica e não souberem o que fazer, se se sentirem assustadas, e precisarem de apoio ou, simplesmente, conhecerem alguém que se encontre nessa situação, a braços com uma gravidez inesperada e sem saber que decisão tomar, já sabem que podem contar com a associação Apoio à Vida!
Mais informações em www.apoioavida.pt
Este artigo foi elaborado para a revista Blogazine n.º 11.
Isto das prioridades tem muito que se lhe diga.
É que anda por aí muita gente armada em esperta, e a querer fazer os outros de parvos, para ver se passa à frente das pessoas, com a desculpa da prioridade.
Em primeiro lugar, importa referir que atendimento prioritário e preferencial são distintos. E que o primeiro prevalece sobre o segundo. O atendimento prioritário destina-se a idosos, doentes, grávidas, pessoas com deficiência, e pesoas acompanhadas por crianças de colo. O preferencial é somente destinado a advogados e solicitadores, no exercício da sua profissão.
Estava eu no início da gravidez, ainda sem barriga, quando me vi confrontada com a possibilidade de exercer o direito de prioridade. Mas fiquei constrangida porque, sem barriga, poderiam achar que estava a mentir.
Uns meses mais tarde, enquanto aguardava a minha vez de ser atendida num outro serviço público, dessa vez já com uma barriguita mais pronunciada, a funcionária chamou-me. Logo atrás de mim, veio um solicitador a querer exercer o direito de preferência. Mas não teve sorte, até porque eu teria sempre prioridade sobre ele, estando grávida!
Mas parece que o que está na moda é utilizar as crianças como desculpa para exercerem um direito que não têm!
No outro dia, chegou um casal com um bebé ao colo e pediu para exercer a prioridade. A funcionária explicou que estando presentes os dois (pai e mãe) não podia fazê-lo. A situação resolveu-se depressa: o pai foi embora, e a mãe ficou com o bebé para, assim, usufruir do seu direito!
Outras duas senhoras (mãe e filha, suponho), tentaram a mesma táctica: a funcionária voltou a explicar que só poderia passar à frente com recurso à prioridade se estivesse apenas uma presente com a criança. Depois de duas recusas, uma em cada secção, tiveram uma réstia de bom senso e foram embora.
Ora, havendo duas pessoas, não poderia uma delas ficar com o bebé enquanto a outra tratava dos assuntos? Que pessoas são estas que, havendo possibilidade, preferem levar os seus filhos para este tipo de ambiente, sempre a abarrotar de pessoas, barulho, confusão, só para poderem servir-se da prioridade e resolverem a sua vida mais depressa?
Mas também acontece o contrário! Já vi muitos filhos levarem o pai ou a mãe, idosos, com o mesmo objectivo!
E há quem leve crianças que até nem são suas! Muitas vezes sem os pais saberem, como foi o caso de uma senhora, que levou uma das crianças de quem tomava conta. Outras, com o consentimento destes - pais que fazem disso um negócio e alugam crianças para quem queira utilizá-las, por umas horas, com vista a beneficiar da prioridade!
E o que é certo é que, se alguns batem com o nariz na porta, outros há que conseguem enganar toda a gente, e se vão safando. É assim mesmo - o ser humano naquilo que de melhor sabe fazer!
Em 2013, em Portugal, Maria e João foram os nomes mais escolhidos pelos pais para registar os filhos.
Segundo informações do Instituto dos Registos e Notariado, o pódio feminino é ocupado por Marias, Matildes e Leonores, respectivamente, nos 1º, 2º e 3º lugares.
Já no pódio do sexo oposto, os Joões destronaram os Rodrigos, que passaram para 2º lugar, mantendo os Martins a medalha de bronze.
Também de acordo com os dados deste instituto, podemos chegar à conclusão que Maria é um nome de peso - lidera a tabela feminina há 3 anos consecutivos, e intemporal - desde as trisavós às crianças de hoje, é o nome mais conhecido entre nós!
Aqui ficam os números:
Maria - 4638 registos
Matilde - 1997 registos
Leonor - 1886 registos
João - 1934 registos
Rodrigo - 1897 registos
Martim - 1758 registos
Quando se pretende lucrar e progredir num determinado negócio, não se pode apenas esperar que a natureza cumpra a sua parte, não se pode deixar ao acaso, e aproveitar as escassas oportunidades que surgem, quando surgem.
Há que assumir o controlo, criar as oportunidades, produzir em grandes quantidades e colher o fruto do sucesso.
É assim que começa a funcionar o tráfico de bebés. Porquê esperar que alguém dê à luz um bebé não desejado, ou que não consegue criar, para o traficar. Porquê raptar este ou aquele, quando se podem "produzir" quantos bebés forem necessários para o negócio prosperar, sem grandes riscos?
Mas a verdade é que algumas "fábricas de bebés" começam a ser descobertas, como aconteceu na Nigéria, onde o tráfico de seres humanos é o terceiro crime mais comum, depois da fraude e do tráfico de droga.
De forma voluntária ou forçadas, as raparigas encontravam-se lá para terem os filhos, que depois seriam vendidos por milhares de euros, sendo os rapazes mais caros que as raparigas. Já as "mães", essas pouco mais recebiam que 150 euros.
Claro que, por esta altura, já nem notícias como esta me espantam. Embora os livros tenham muita ficção, a verdade é que muitos deles descrevem cenários que são bem possíveis de se concretizar na vida real. Esta é a prova!