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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Enfrentar o Gelo", na Netflix

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Ou enfrentar a bipolaridade, assumi-la e tratá-la, antes que ela destrua a vida daqueles que com ela lidam, diariamente, para o resto da vida.

 

Kat era uma patinadora exímia, com vários prémios arrecadados e um futuro promissor, até ao dia em que sofreu um acidente na pista de gelo, que mudou toda a sua vida.

Agora, ainda que queira continuar a patinar, e a competir, ela tem nos fantasmas do acidente e no receio, os seus piores inimigos.

Por outro lado, tem que lidar com uma mãe bipolar que, de certa forma, culpa a filha por, devido à maternidade precoce, não ter podido seguir a sua própria carreira de patinadora, depositando todas as esperanças, e transferindo essa missão (e pressão), para as suas filhas. E com uma irmã mais nova que, não tendo também a vida facilitada, consegue ser mazinha, quando quer.

A única, e última, oportunidade de Kat, que lhe poderá devolver a confiança perdida e permitir seguir a sua carreira, é patinar com Justin, a pares, algo que nunca fez, e aprender a confiar em mais alguém além de si mesma.

 

A série aborda a bipolaridade, sobretudo, através da mãe de Kat, Carol.

E faz-nos questionar até que ponto ela é, realmente, uma má mãe, ou está apenas a precisar de ajuda para lidar com a doença. 

Carol confessa, a determinado momento, que tomar a medicação a deixa entorpecida, confusa, e é por isso que, por vezes, a deixa de tomar.

Claro que, depois, o resultado não se faz esperar, e as crises afectam as suas filhas, Serena e Kat.

É viver no limbo.

No entanto, é Carol quem tem a iniciativa de pedir ajuda para si própria, e isso é um grande passo.

Kat, por herança da mãe, ou em parte também despoletado pelo stress pós traumático, é igualmente bipolar, embora consiga estar mais controlada, por não falhar a medicação.

Mas também ela provocará estragos nas pessoas à sua volta, quando decide parar de tomar os comprimidos.

 

Para além da bipolaridade, a história centra-se igualmente, na competitividade entre patinadoras.

Nas comparações. No querer ser sempre melhor.

Nas críticas que as mães fazem às filhas, ou às filhas das outras, e que as próprias patinadoras fazem às colegas.

Ou até mesmo os ciúmes e competição entre irmãs, como é o caso de Serena e Kat.

Serena é a última esperança de vitória, com Kat a não conseguir patinar como antes, e é para ela que vai, agora, o que um dia já foi para Kat. 

Pode parecer que Kat está com inveja, mas a verdade é que, para Kat, patinar é como respirar - não é algo que ela adore fazer, mas não consegue imaginar a sua vida sem fazê-lo. E Kat tem algo muito difícil de encontrar, que a torna especial.

 

Espaço ainda para abordar o racismo, a amizade, a homossexualidade, as segundas oportunidades, as escolhas e as suas consequências.

E, claro, como não poderia deixar de ser, o amor!

 

 

 

 

 

As pessoas estão cada vez mais bi(tri/quadri)polares

Transtorno Bipolar e diagnósticos incorretos

 

Tenho vindo a aperceber-me que as pessoas estão, para além de tudo o que já sabemos, a ser estrondosamente afectadas por outra maleita, assim algures entre a indecisão e a bipolaridade, no que respeita àquilo que pensam, dizem e opinam.

Contradições, dois pesos e duas medidas, críticas negativas a determinadas pessoas/ situações que, noutras, já são perfeitamente justificáveis.

Opiniões que mudam de um dia para o outro, em que num se defende uma coisa e, no outro, já se defende precisamente  o oposto.

Mas há quem ainda apresente um quadro mais grave, em que são várias ideias, que vão mudando ao sabor do vento, ou da maré, consoante lhes apetece.

Atrevo-me a dizer que as pessoas estão cada vez mais, não bi, mas tri ou quadripolares.

Incoerência no seu melhor! Ou pior...

Para que serve mesmo a avaliação intercalar?

Mulher é confusa e pensando com sinal de interrogação | Vetor Premium

 

Desde que tenho a minha filha a estudar, e que implementaram esta forma de avaliação intercalar, a meio de cada período, sempre a considerámos uma espécie de vislumbre do que poderão vir a ser as notas de final de período, com os devidos acertos, tanto pela positiva, como pela negativa.

 

Porque ainda falta o resto do período, e tudo pode mudar.

Assim, não me surpreenderia que um "Satisfaz", virasse negativa. Ou um "Insatisfaz" se tornasse positiva.

Mas que um "Bom", a meio do período, somado a um teste de 13, se torne uma negativa, no final do período, já é mais difícil de aceitar.

 

Ah e tal, não liguem muito à avaliação qualitativa, porque a quantitativa é que conta. 

Pois... Então, porque é que fez questão de diferenciar a primeira, entre "Insatisfaz" para uns, "Bom" para outros, e até um "Excelente", para o preferido do professor?

 

Todas as outras notas foram atribuídas com fundamento, e lógica.

E esta, baseou-se em quê?

Por que critérios se guiará, para fazer as suas avaliações?

Enganou-se na intercalar? Ou enganou-se agora?

E, se não se enganou em nenhuma, qual será a justificação para um aluno "bom", ao fim de um mês, e com um teste positivo, se transformar num aluno com avaliação negativa?

Bipolaridade do professor?