Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A "bola de neve" dos créditos

transferir (1).jpg

transferir.jpg

 

Seja por culpa da actual crise, por ambição, má gestão ou outra qualquer razão, muitos portugueses se encontram endividados, com créditos por pagar, e alguns até insolventes.

Como tudo começa?

Bem, os ordenados costumam satisfazer as necessidades básicas, mas há momentos em que precisamos de mais. Se não temos, temos que encontrar forma de o conseguir. A opção mais fácil é recorrer a um crédito.

Este não é um post contra os créditos, ou contra quem os contrai porque deles realmente necessita, mas sim uma chamada de atenção para os riscos que existem quando a eles se recorre. Contrair um crédito é quase como experimentar um cigarro, ou droga, pela primeira vez. Há os que se ficam por essa primeira vez. Há os que tornam a experimentar, ocasionalmente, de forma controlada. Mas também há os que gostam da sensação, da facilidade de ter dinheiro na mão e se tornem viciados. Esse, sim, é o grande risco! 

Pede-se um crédito para determinado fim. Entretanto, surgem outros problemas e pede-se outro. Mas duas prestações são difíceis de pagar, por isso, pede-se um outro crédito para pagar os dois anteriores. E, assim, se vai formando uma autêntica bola de neve que pode dar mau resultado. Quando se dá por isso, já estamos tão enredados nessa teia de créditos que não sabemos como dela sair.

As tentações apresentam-se sob as mais variadas formas: cartões de crédito dos respectivos bancos, entidades financeiras, cartões de crédito associadas a superfícies comerciais, empréstimos bancários, etc.

E nem precisamos de nos esforçar muito porque publicidade é o que não falta. Publicidade, facilidades para atrair e promessas de solução para todos os problemas. No entanto, nem sempre é a solução do problema, mas sim o começo dele.

Como disse, não tenho nada contra os créditos. Já recorri a eles algumas vezes porque compensava. E, muitas vezes, são mesmo a única hipótese que uma pessoa tem. 

Mas é importante ter em conta a prestação que se vai pagar, tentar sempre cumprir, e evitar recorrer, simultaneamente, a outros créditos se se souber que, à partida, não se vai conseguir pagar.

Acho que o "segredo" está mesmo em pensar, analisar e medir prós e contras antes de agir, ao contrário de muitos, que agem primeiro e só depois pensam nos erros que cometeram, quando já é tarde demais para voltar atrás. 

 

 

 

 

 

Desabafos...

 

Por vezes, temos a sensação que fomos atingidos por uma bola de neve e, com ela, fomos forçados a rebolar…

Por vezes achamos que o nosso mundo está de pernas para o ar…

Pensamos que tudo está a acontecer da forma errada…

Mas será que não se consegue travar a bola?

Será que não conseguimos pôr o nosso mundo de pé?

Será que vamos a tempo de fazer com que tudo aconteça da forma que deveria?

Definitivamente, 2012 não começou da melhor maneira. Nem para ti, nem para mim, nem para nós.

Quando penso naqueles dias na Serra da Estrela, e em outros…

Quando penso em tudo o que já temos, conquistámos e construímos…

Quando penso em tudo o que já aprendi e me foi aconselhado…

Não merecíamos um começo de ano assim: tão sombrio, tão abaixo daquilo a que temos direito e somos capazes de fazer.

Por um lado, tu, com todos os azares e despesas extras, que não estavas à espera.

Por outro, eu, que nem sei bem porquê, fui de tal maneira abaixo, que tudo me dava para chorar sem parar.

E depois discutimos por causa de uma experiência que, ainda nem começou e já parece condenada. Ambos temos medos, sabemos que a pressão não é boa. E, no fundo, o nosso objectivo é o mesmo – estarmos juntos, felizes e bem.

Mas, em vez disso, em vez de nos apoiarmos, temos atitudes que não devíamos ter.

Espero que o 2012 já esteja satisfeito e não nos reserve mais surpresas destas, mais vírus destruidores de auto estima, felicidade, paz, e momentos como os que já vivemos…