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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Frustração

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Ali estava...

À sua frente, uma tela em branco.

Uma página, pronta a receber as palavras que a iriam preencher.

As palavras que, alguém, algures, iria, mais tarde, ler.

 

Mas não lhe ocorria nada que pudesse escrever.

Pelo menos, nada digno de suscitar interesse a quem lesse.

Tinha uma ou outra ideia, mas não era sobre nada daquilo que queria falar.

Queria algo diferente. Algo que entusiasmasse. 

 

Já tinha experimentado sair à rua, para ver se lhe vinha a inspiração.

Mas esta nem deu sinal.

Nada do que via lhe parecia diferente do habitual. Nada digno de nota.

Deu uma vista de olhos pelas novidades do dia, mas continuou sem ideias.

Abriu o livro que andava a ler, numa página aleatória, na esperança que alguma palavra fizesse o clique, mas nada surgiu.

 

E como se irritava, quando isto acontecia.

Parecia que a mente lhe estava a pregar uma partida de mau gosto.

Não é que tivesse que cumprir uma obrigação, porque escrevia por gosto, sempre que lhe apetecia.

Quando lhe apetecia.

 

Mas não escrever porque, simplesmente, não tinha ideia sobre o que falar, era diferente.

E quando isso se prolongava por vários dias, ainda pior.

A tela, aborrecida, parecia questionar o que impedia as letras e palavras de a ocuparem.

E quem lhe dera saber responder. Ou satisfazer-lhe a vontade.

 

No entanto, naquele dia, teria de se resignar.

Nada seria escrito.

Quem sabe no dia seguinte.

E, conformando-se, encerrou o computador, e fechou o ecrã...

 

 

Ameixoeiras em flor

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Pode parecer que uma nova fotografia, à mesma árvore, e às mesmas flores, será apenas mais do mesmo.

Mas não resisto, e acabo sempre por obter imagens completamente diferentes, de outras perspectivas, mas igualmente bonitas.

 

 

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Este ano, as ameixoeiras da minha zona demoraram a florir.

Uma flor ou outra, meio envergonhada, no meio dos galhos despidos.

 

 

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Agora, acabam por se juntar meia dúzia de flores, com as folhas verdes que, com mais garra, ocuparam os ramos.

Sapo de chocolate! (ou o chocolate no Sapo)

 

Gosto do sapo, mas não do chocolate!

Gosto de praticamente tudo o que é feito com chocolate. Mas não gosto de chocolate! 

Não gosto de chocolate preto (demasiado amargo), nem de chocolate branco (demasiado doce). 

O normal, ainda consigo comer um ou dois quadradinhos esporadicamente (e quando digo esporadicamente posso dizer que há mais de 5 ou 6 anos que não o faço). 

A não ser que não seja simples, que venha acompanhado com caramelo, pedaços de avelãs ou algo do género. Estou-me a lembrar dos Twix, Kit Kat, Maltesers, Ferrero Rocher e outros.

Gosto de bolos, bolachas, gelados, pudim, mousse e outras sobremesas feitas com chocolate.

Gosto de creme ou recheio de chocolate.

Mas não como a cobertura de chocolate. As placas de chocolate, tiro-as todas.

Devo ser uma "ave rara", mas é a verdade.

Por isso, no que depender de mim, os coelhinhos de chocolate da Páscoa vão ficar todos na prateleira!