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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Recordar a infância

(1 Foto, 1 Texto #45)

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Na Aldeia Museu José Franco, no Sobreiro, Mafra, duas crias de cabras anãs relembram-nos os tempos da infância.

Os tempos da inocência, da brincadeira, das brigas entre irmãos, da cumplicidade e da amizade.

Das disputas e rivalidades, para ver quem é o mais destemido.

Das queixinhas aos pais, e das pazes feitas.

E da paciência que os pais têm que ter, para lidar com esta fase dos seus filhos, que fica para sempre na memória de todos os membros da família!

 

 

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Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

 

 

Saber ganhar, saber perder...

win or lose…or?. A lot of people believe there are two… | by Dave | It's  Your Turn

Ninguém gosta de perder - é um facto.

Sobretudo, quando se perde algo que queríamos muito, que nos daria jeito, que nos fazia falta, ou que seria bom para nós. 

Mas também em contexto de competição.

 

E, como se costuma dizer, há quem não goste de perder nem a feijões!

Há quem tenha mau perder.

Há quem não saiba perder.

Ainda que numa brincadeira, há quem fique aborrecido, mal humorado, até mesmo irritado, por perder.

E isso acaba por transformar um bom ambiente, descontraído, num mau ambiente, pesado.

 

Curiosamente, aqueles que menos sabem perder, são os mesmos que mais se vangloriam com as vitórias.

Os que fazem a festa, deitam os foguetes, e apanham as canas.

Os que relembram, uma e outra vez, a quem perdeu, quem ganhou!

 

Claro que toda a gente gosta de ganhar - é um facto. 

Mas, tal como é preciso saber perder, também é preciso saber ganhar.

E há pessoas que, mesmo que numa brincadeira em que não ganharam mais do que ela mesma, agem (e reagem) como se tivessem ganhado a lotaria, e fossem as maiores.

A "brincadeira" e os "nervos" servem de desculpa para tudo?

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No outro dia, dizia alguém “ah e tal, isso de dizer que era brincadeira serve de desculpa para muita coisa”.

Muitas vezes, dizemos ou fazemos coisas que, na verdade, eram mesmo só para brincar. Mas, outras tantas, até era a sério só que, como nem sempre é bem aceite, e nos questionam, acabamos por minimizar, dizendo que era brincadeira.

Claro que, no fundo, tanto o emissor como o receptor da “brincadeira” sabem o verdadeiro propósito da mesma.

No entanto, esta “desculpa” acaba por funcionar como estabilizador, apaziguando os ânimos, e tornando o ambiente mais leve e descontraído, pelo bem estar geral de todos.

 

E os nervos?

Os nervos funcionam da mesma forma.

Uma pessoa enervada pode até dizer muita coisa que não quer, ou de uma forma que não quer.

Mas, muitas vezes, é nesses momentos que lhes sai a verdade nua e crua pela boca fora.

Porque, quando a pessoa está controlada, consegue filtrar o que faz/diz, e como o faz/diz. Mas, enervada, a pessoa não tem o controlo total e deixa passar tudo, sem filtros.

Claro que depois, ao ver a reacção daqueles a quem foi dirigida a mensagem, tendem a afirmar que "foi dos nervos", que não era isso que queriam dizer/ fazer.

É uma forma de justificar determinadas palavras ou actos que, de outra forma, não seriam tão justificáveis ou aceitáveis.

 

Mas, será que a "brincadeira" e os "nervos" servem de desculpa para tudo? 

Até que ponto conseguimos distinguir o que foi meramente uma atitude irreflectida e não sentida, de uma verdade que, depois, se quer disfarçar? Daquilo que realmente se sente e pensa?

Até que ponto conseguimos perceber que certos gestos e palavras foram apenas brincadeiras mal interpretadas, ou gerados pelos nervos, que não se devem levar a sério e é preferível ignorar?

Até que ponto conseguimos detectar verdades que os outros tentam, como podem, atirar para o primeiro cesto das desculpas que tiverem à mão?

Pessoas mentais versus pessoas emocionais

A importância da inteligência emocional para uma vida mais saudável

 

Nem uma pessoa mental é um cérebro vazio de sentimentos, bem uma pessoal emocional é um coração sem pensamento.

 

Nem sempre as pessoas mentais são inevitavelmente sérias, tal como nem sempre as pessoas emocionais levam a vida constantemente na brincadeira.

 

Só porque uma pessoa não age por impulso, não se atira de cabeça, nem é movida a pressa, preferindo tomar decisões depois de refletir sobre as mesmas, não significa que não sinta. Que tenha uma pedra ou um bloco de gelo no lugar do coração.

 

Da mesma forma, nem sempre as pessoas que dão muitas vezes ouvidos ao coração, e agem de acordo com o que estão a sentir no momento, estão a mostrar que têm um cérebro oco e não pensam no que fazem.

 

Simplesmente, há quem tenda a seguir mais o que lhe diz a mente, e quem siga mais o coração. E não há problema nenhum com isso. 

Há é ocasiões em que um é mais necessário que o outro e, por vezes, ser-se uma pessoa ou outra, nas situações erradas, que pediam exatamente o oposto, corre menos bem.

 

As afinidades não são, necessariamente, mais regulares entre pessoas semelhantes, tal como os atritos, não se baseiam no facto de a pessoa ser mais mental ou emocional do que outra, porque até mesmo dentro do mesmo género podem ocorrer.

 

Eu diria que sou mais mental do que emocional. Embora possa pender exageradamente para qualquer dos lados, consoante as circunstâncias.

E por ai?