Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Uma ida ao hospital...

... e uma imensa vontade de não voltar a pôr lá os pés!

Consulta médica | Luiz Carlos Marques Cardoso

 

Ontem foi dia de consulta de Nefrologia do meu pai.

Chegados ao hospital, perguntámos a um vigilante onde ficava essa especialidade. Calculei que fosse no mesmo bloco dos internamentos, mas queríamos confirmar. Com maus modos, mandou-nos para a recepção central. Mais à frente, perguntámos a um outro vigilante, mais simpático, que nos disse que estávamos no lado oposto, e que teríamos que dar a volta a todo o hospital.

Não havia volta a dar, só entradas para estacionamento, pelo que voltámos ao mesmo sítio, e ao mesmo vigilante, que então disse ao meu marido para ficar na fila para estacionamento.

Eu e o meu pai saímos, e fomos perguntar a um terceiro vigilante, que nos confirmou que era na recepção central. 

Ou seja, andámos ali às voltas sem necessidade.

 

Chegados ao sítio certo, requisitar cadeira de rodas, para evitar que o meu pai tivesse que andar todo aquele percurso.

Na zona das consultas, tirar senha para confirmação.

E aqui tenho que enaltecer a única coisa boa desta ida ao hospital: uma vigilante que, sem necessidade nenhuma, nos disse para tirarmos uma senha prioritária, para ser mais rápido, e nos disse que podíamos (quem não estivesse a confirmar a consulta) entrar para o corredor, onde estava mais calmo, em vez de ali, junto com dezenas de pessoas.

Confirmada a consulta, algum tempo depois da hora, restava esperar pela chamada.

O meu marido aproveitou para almoçar. Eu estava sem fome. Com uma dor de cabeça horrível e constipada. Até parecia mais doente que o meu pai. A máscara também não ajudava.

 

Fomos então chamados. 

Entrei com o meu pai.

O médico fez umas perguntas básicas, tipo consulta de enfermagem, tirou notas do processo clínico de internamento, e mandou-nos à nossa vida!

Pronto, não foi bem assim.

Apenas nos disse que sem análises ou outros exames, não poderia fazer qualquer alteração à medicação, por isso, mantinha-se tudo como estava.

E como também não tínhamos qualquer noção do peso, valores da tensão arterial ou frequência cardíada, também não podia fazer muito.

É caso para dizer "em casa de ferreiro, espeto de pau". 

Então, um hospital não tem uma balança? Não tem um aparelho que meça esses valores?

Ah e tal, ou medem na farmácia, ou compram os aparelhos e fazem-no em casa.

 

O meu pai começou a queixar-se de uma dor.

O médico nem deu hipótese. "Aqui só vamos falar dos rins, o resto não é para aqui."

Disse que o meu pai está muito, demasiado magro - caquexia.

Explicámos que come bem mas, como agora tem tido episódios frequentes de diarreia, acaba por não adiantar muito.

Ah e tal, isso deve ser problema de intestinos, tem que ser com a médica de família.

Voltámos à dor, por insistência minha, uma vez que era mais ou menos na zona dos rins, ainda que possa ser outra coisa.

Ah e tal, isso deve ser líquido nos pulmões, tem que ir a uma urgência e fazer um RX.

 

Mas voltando, então, à única coisa que interessava ao médico - os rins.

Ficámos a saber que o meu pai está no estádio 4, de 5. E que a ideia é manter por ali, porque se passar para o último, é sinal que os rins deixaram de funcionar, e terá que se sujeitar a hemodiálise, ou diálise peritoneal.

No entanto, tudo está dependente da parte cardíaca. 

Ficámos a saber que não pode fazer nada com contraste pela veia. E que, em caso de toma de antibióticos, tem sempre que referir que é insuficiente renal, para ajustar a medicação.

E confirmámos que não pode tomar anti-inflamatórios para as dores. Só pomadas, ou gel.

 

Fora isso, já percebemos que a ideia é andar lá constantemente, seja nesta vigilância, seja a fazer análises e exames.

Ah e tal, tudo o que é passado aqui, é para fazer aqui.

Mas vejam se a médica de família passa credenciais para fazerem na vossa zona. Se não querem estar a vir cá...

Pois, não queremos!

É dispendioso, incómodo, massacrante. Não moramos em Lisboa. 

Já basta ter que ir às consultas.

 

Saímos do hospital. 

Fui comendo pelo caminho.

Passámos pela urgência de Mafra. O médico ainda perguntou se não queríamos ir à urgência do Santa Maria! Estão a ver a piada?! Só se fosse para passar lá dois dias.

Mesmo assim, aqui em Mafra, no Centro de Saúde, às 17 horas, já não havia consulta de doença aguda. Fomos à urgência, umas 15 pessoas à frente. 

Desistimos.

 

Hoje, enviei email para o Centro de Saúde, a solicitar uma consulta ao domicílio, e coloquei a questão dos exames/ análises.

Estou à espera de resposta...

E é isto: se dúvidas houvesse de que uma pessoa doente fica ainda mais doente com tudo isto, estão, definitivamente, esclarecidas.

E a vontade de voltar a ir a um hospital é quase nenhuma.

 

 

Dos refugiados...

desigualdade-1024x768-1024x768.png

 
Quero, antes de mais, frisar que este não é, de todo, um post contra os refugiados.
 
 
Não sou, e espero nunca vir a ser, uma refugiada.
Nem quero imaginar o que é ter que, de um momento para o outro,  deixar a minha casa, a minha terra, o meu país, e fugir para outro lado qualquer, desconhecido, sem saber se chegarei lá com vida, ou se morro pelo caminho. E, se chegar com vida, o que me espera, num sítio onde não conheço ninguém, onde nem sequer falo a mesma língua, onde não tenho nada...
Perder, de um dia para o outro, família, amigos, pertences, o lar, o trabalho, a estabilidade, depois de anos de luta para conquistar tudo isso.
E ter que recomeçar, do zero. Ter que depender da boa vontade, caridade e solidariedade dos outros, sem nada que seja meu. 
Pois...
Só quem passa por isso sabe o que custa, o que dói, o quão frustrante, desolador e triste é.
Não desejo isso a ninguém.
 
 
Posto isto, claro que toda a ajuda é bem dada, e preciosa, para que os refugiados, que não têm culpa nenhuma da sua situação.
E é óbvio que o povo português é um grande apoio nesse aspecto, sempre pronto a ajudar, a dar aquilo que tem, e que não tem, para que os outros tenham um pouco.
Nada contra. Eu própria, se puder, o faço.
 
 
O meu post vai mais no sentido de certas injustiças que se observam nestes momentos, e direccionadas para aqueles que têm sempre mais poder nas mãos, mas parece que só o usam quando querem, quando lhes apetece, quando lhes convém, ou quando a isso, por força das circunstâncias, são obrigados.
E, quer queiramos, quer não, isso gera revolta.
 
É um pouco como aqueles pais que todos os dias dão feijão com arroz aos filhos, porque a vida está cara e não há dinheiro para mais, e mesmo que os filhos, uma vez ou outra, peçam algo diferente a resposta é sempre a mesma - não dá.
Mas, depois, seja porque esses mesmos pais se ofereceram para receber um parente, ou porque foram incumbidos ou "obrigados" a recebê-lo, e não querem fazer má figura, nem mostrar a sua verdadeira realidade, acabam por comprar uns bifes do lombo, um peixinho, até uma sobremesa, algo a que os próprios filhos nunca tiveram direito.
Ou seja, para os seus, nunca dava, nunca havia. Mas agora, para os outros, já se fazem excepções.
Com os refugiados, acontece a mesma coisa.
E, volto a dizer, a culpa não é deles.
 
 
Mas, na prática, acaba por se arranjar soluções, alternativas e facilitar muito mais aos refugiados que chegam ao nosso país, que aos próprios portugueses.
Como?
 
Sabem aqueles pais que queriam mesmo matricular os filhos naquela escola mas, por mil e um motivos, não conseguiram?
Pois, se calhar, agora, a escola dá um jeito de arranjar vagas.
Sabem aquelas famílias que são postas na rua, ou que estão em risco de perder a casa, e ir morar na rua, ou num carro, ou que vivem em condições miseráveis, sem que se arranje um sítio onde possam viver dignamente?
Pois, se calhar agora já se arranjam habitações.
Sabem aquelas pessoas que querem mesmo trabalhar, e correm todos os sítios e mais alguns, e as respostas são sempre as mesmas: não estamos a precisar, não tem competências, demasiados estudos, estudos a menos, não tem experiência, etc?
Pois, se calhar agora, criam-se, propositadamente, novos postos de trabalho.
Sabem quando têm que tratar de um documento qualquer, e fica soterrados em burocracias, perdem tempo e, muitas vezes, não resolvem nada?
Pois, se calhar agora, aos refugiados, tudo isso é facilitado.
O que só prova que, havendo vontade e predisposição para isso, é possível.
 
 
E a minha única pergunta é:
Não poderiam agir da mesma forma com os nossos? Em circunstâncias normais?
Serão os portugueses, no seu próprio país, menos do que os que para cá vêm?
Será preciso uma situação extrema, para deixarmos de ser tratados como enteados, e passarmos a ser vistos como filhos?
 
 
Reafirmo que os refugiados não têm culpa.
Como refugiada que fosse, também gostaria de um lugar onde ficar.
De poder trabalhar para não depender mais do que o necessário, da caridade alheia, e recomeçar a minha vida.
Também gostaria que a minha filha continuasse os seus estudos, ainda que num país estranho.
E, para tudo isso, seria preciso documentação.
 
 
Sei que, em determinadas circunstâncias, situações urgentes exigem medidas rápidas e excepcionais.
Mas gostaria que houvesse um esforço maior para que as menos urgentes, mas não menos importantes e necessárias, não ficassem postas de parte, como se não houvesse qualquer responsabilidade em dar-lhes a devida atenção. 
Como se não tivessem qualquer forma de as resolver, ainda que o quisessem.

Alteração de titularidade em contratos

fiança-ou-garantia.png

 

Com a morte da minha mãe, e porque não faria sentido continuar a haver facturas do que quer que fosse em nome dela, informei-me do que seria necessário para proceder à alteração da titularidade dos contratos que estavam no seu nome.

Felizmente, eram só dois: o da água, e o da NOS.

E até não foi preciso muita burocracia para o fazer.

O da NOS, foi alterado por telefone e email. O da água por email, e aguardamos o envio do novo contrato por correio.

 

Mas, no que respeita a facturação, a coisa complica.

Relativamente à factura da água, como ainda não tinha vindo nada por correio, liguei para os serviços, e informaram-me que em nome do meu pai ainda não havia nada mas que, em nome da minha mãe, estava um valor em aberto de 23 euros, até ao fim do contrato. Deram-me os dados para pagamento, e assim o fiz.

Entretanto, recebemos a factura. Era de 19 euros. Liguei novamente. Foram verificar e havia duas facturas em nome dela, esta de 19 e outra de 4 euros, que fazia o total dos 23. Portanto, é para ignorar porque o pagamento da totalidade já foi feito.

 

Quanto ao da NOS, ainda me faz mais confusão.

Emitiram uma factura em nome do meu pai, actual titular, de um valor que, como era a primeira factura, não correspondia ao total, mas apenas ao valor a partir do momento da alteração, suponho.

Entretanto, emitiram uma outra factura, para o mesmo período (apenas uns dias a mais) em nome da minha mãe, com o valor habitual.

Ora, a da minha mãe, ainda compreendo. Na altura em que pedi a alteração já estaria emitida. Mas disseram que, a partir do momento em que existe um novo titular, têm que emitir também uma factura para o mesmo. Para mim isso não faz sentido nenhum. Parece uma facturação duplicada.

Assim, ou pagava as duas facturas, e no próximo mês faziam o acerto, que passava por enviar um factura do valor normal em nome do meu pai, e descontar o valor pago na da minha mãe (não percebi que raio de acerto seria este), ou não pagava a factura da minha mãe, e esperava pela próxima, já com o acerto, para pagar a diferença, o que optei por fazer.

Sempre quero ver, para o próximo mês, que facturas vão enviar.

Burocracias

19560464_KAHJz.jpeg

 

Todos queremos fugir delas, mas nem sempre as podemos evitar.

E esta semana tem sido de burocracias. Necessárias, é certo.  Mas que dispensaria de bom grado.

 

- Tratar com a agência do subsídio de funeral e percentagem da reforma da minha mãe

- Abrir uma nova conta, só em nome do meu pai, para receber o dito subsídio e pensão

- Passar pelo centro de saúde, para comunicar à médica de família o óbito e deixar um agradecimento

- Ligar para as instituições de apoio domiciliário a que tínhamos ficado de dar resposta, para informar que não será mais necessário

- Marcar com o hospital o levantamento do espólio da minha mãe, o que fizemos ontem, mas só veio metade, pelo que lá teremos que ir novamente

- Fazer reclamação no hospital, das duas médicas que, da primeira vez, a enviaram para casa, embora saiba que não vai produzir qualquer efeito, mas não poderia deixar de fazer

- Ligar para a protecção civil, para ver o que era preciso para devolver a cama, que não chegou a ser utilizada

- Começar a reunir a documentação para participação às Finanças do óbito e relação de bens

 

Há coisas que terão que ficar para as férias.

É tempo de regresso ao trabalho e os poucos dias a que temos direito não dão para tudo.

 

No entanto, no meio de todas estas burocracias, surgiu a ideia.

Se aquilo que de melhor faço, por esta altura, é escrever, porque não fazê-lo também, em forma de homenagem?

E, assim, estou a tentar dar forma a um livro, intitulado "Memórias de uma eterna guerreira", porque foi isso que a minha mãe foi a vida toda - uma guerreira!

 

Quando recebemos a notícia de que a nossa mãe partiu

É curioso que, tendo já escrito tantas homenagens, não me saiam agora palavras para falar da minha mãe.

Talvez porque tudo o que eu disser será pouco. E porque aquilo que está cá dentro não caberia num só texto. Ou porque talvez seja mais difícil quando são os nossos.

 

Apesar de, nos últimos tempos, ter previsto este cenário por diversas vezes, é algo para o qual nunca estamos preparados, quando ele se confirma.

Quando acordei, esta manhã, estava confiante. Nada me preparou para o que aí vinha.

 

Um telefonema da médica, pouco depois das 9 da manhã. Pensei que fosse para me pôr ao corrente da evolução da minha mãe.

Nem quando me disse que a minha mãe tinha um quadro complicado, suspeitei. 

Nem mesmo, quando me perguntou se eu tinha mais alguém em casa. Pensei que fosse por ser necessário ir lá.

Só quando lhe perguntei o que iria ser feito, quais os passos seguintes, é que ela me informou que, infelizmente, a minha mãe tinha falecido.

Portanto, ela falou e fez-me falar, já em modo de preparação, para atenuar o choque da triste notícia.

E foi, de facto, um choque. Como, imagino, será para todos os que perdem familiares.

 

Posto isto, a principal preocupação foi como dar a notícia ao meu pai.

Porque teria que ser eu a dá-la, e não o poderia fazer no estado em que estava, para além de não saber como iria ele reagir.

 

Depois, avisar familiares, amigos e, a cada telefonema, ou mensagem, reviver as emoções, relembrar o choque, encarar e tomar consciência da realidade.

E tentar não pensar nisso, para não descambar.

Fazer piadas, ocupar com tarefas domésticas.

Momentos intercalados com lágrimas e lembranças.

Até as bichanas perceberam. A Amora veio dar-me turrinhas, como que a consolar-me.

Estava em casa apenas com a minha filha.

Não foi fácil.

 

Depois, momentos de decisões.

Autopsiar, ou não autopsiar? Para quê? De que adiantava agora  saber a causa da morte?

Calhou-me ligar para a médica, e dizer que não queríamos autópsia.

 

E, em seguida, ligar para a agência funerária, para dar início a todo o processo.

Escolher urnas.

Escolher flores.

Escolher cartões para o velório.

Escolher mensagem.

E aperceber, mais uma vez, da realidade.

É necessário. É uma homenagem. Mas quem é que tem cabeça para essas coisas num momento destes?

 

Desligar o interruptor.

Há uma filha, as gatas para tratar, o almoço para fazer.

O meu marido chegou entretanto. Tinha ido trabalhar mas, perante a situação, arranjaram alguém para o substituir.

O meu irmão viria também.

 

Afinal, ainda havia mais trâmites a tratar.

A escolha da roupa para vestir a minha mãe.

É horrível.

Sabemos que será essa a última imagem dela, e queremos dar-lhe a dignidade possível, ainda que nesta hora em que nos despedimos dela.

Mas é voltar tudo ao de cima, olhar para as coisas dela, e um milhão de pensamentos e lágrimas a misturar-se, e a deitar abaixo.

 

No entanto, é preciso levar a roupa.

Fazer compras.

Limpar a casa.

Desligar o interruptor, e tentar distrair-me é o melhor remédio.

E, se possível, tentar que não toquem no assunto.

 

A esta altura, final do dia D, em que a minha mãe completa 79 anos e meio, e nos deixa para sempre, já nem sei bem o que sinto. 

Mas sei que o pior ainda está por vir.

Amanhã.

 

Por mim, seria uma despedida rápida, só para nós, e acabava.

Mas sabemos que as pessoas querem dar apoio. Que também se querem despedir. Mesmo que cada palavra, dita com a melhor intenção e sentida, nos faça mais mal que bem. Que seja como um escarafunchar numa ferida que está em carne viva, e que assim não sara.

E, por muito que saiba que vai ser duro olhar para a minha mãe, ou para o que restou dela, sei que quero olhá-la uma última vez.

 

Não sou dada a religião, mas a minha mãe era católica e, por isso, pedi serviço religioso.

Que, também ele, vai ser duro. Faz parte. E se não aguentar, é sinónimo que sou humana.

 

E, por fim, o encerrar de tudo.

O momento em que percebemos, definitivamente, que é real, que não a veremos mais. Que, a partir dali, estará debaixo de terra.

Que, ao menos, o seu espírito encontre uma moradia melhor.

 

A nós, restam-nos dias duros, de mais burocracias que, também elas, são necessárias, e a esperança de que o tempo atenue a dor e o sofrimento dos que cá ficam, com a certeza de que a minha mãe, que partiu, já não sofre mais.

É a lei da vida. Calha a todos. Uns mais cedo. Outros mais tarde. Mas ninguém escapa.

Ainda assim, não deixa de ser sempre pior quando nos toca a nós, e aos nossos.

É tentar agarrar ao que de bom vivemos com ela, com plena noção de que não ficou nada por fazer, dizer ou demonstrar, no tempo que que estivemos com ela.