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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ai, esta cabeça!

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Depois de um dia de trabalho, perdida de sono e com dor de cabeça, cheguei a casa, fiz o que tinha para fazer, jantei, fui buscar a minha filha ao trabalho, preparei-lhe o jantar e despachei-me para ir para a cama.

Já deitada, veio-me à mente que não deveria ter guardado as lentes de contacto, porque ia estrear novas no dia seguinte.

Adormeci.

 

Esta manhã, levanto-me.

Sentia os olhos muito secos.

Pus os óculos. Tive que os tirar. Estava a ver tudo desfocado. Via melhor sem eles do que com eles.

Fui ver os olhos no espelho, pareciam normais. Não estavam vermelhos nem com sinal de inflamação ou algo do género.

Lavei a cara.

 

Voltei a pôr os óculos.

A mesma coisa.

Meu deus, só me falatava agora também isto. 

Vou ter que marcar uma consulta de oftalmologia urgentemente.

 

Continuo ali a examinar no espelho, à espera de detectar algo estranho, quando percebo que tenho as lentes de contacto postas!

Sim, pela primeira vez na vida, sem sequer saber nem dar por isso, em mais de 20 anos de uso de lentes de contacto, dormi com elas postas. O que nunca se deve fazer.

Por isso é que, quando punha os óculos, via tudo desfocado: eram lentes em cima de lentes!

E por aqui se vê o estado em que anda a minha cabeça, e o cansaço que sinto, que nem me apercebi que me estava a deitar naqueles preparos.

Chama-me pelo primeiro nome que vier à cabeça!

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Quando andava na escola, tinha uma colega que, segundo uma professora,era parecida comigo e,por isso, trocava-nos sempre o nome, passando a chamar-me Raquel.

Uma outra professora, achou-me com cara de Milene, e volta e meia era esse nome que me chamava.

 

Outra troca inevitável que fazem a toda à hora é chamar-me Maria! É que só muda mesmo ali uma letrinha, e quando não se vê bem, todas somos Marias!

 

Uma vez, liguei para um determinado serviço, dei o meu nome e passaram-me a chamada.

Num outro dia, voltei a ligar, e perguntaram-me se o meu nome era Sara. Disse que não, que era Marta. Muito embora a minha mãe tivesse pensado nesse nome para mim, acabou por ficar Marta. Passou-me a chamada.

Uns dias depois liguei novamente, e desta vez perguntaram-me se era a Carla. Voltei a relembrar o meu nome.

 

Esta semana, fui buscar o computador que tinha ficado a arranjar. Na altura o técnico ficou com os meus dados. Liguei-lhe na véspera, dizendo quem era, para combinar a entrega do PC. No dia em que o fui buscar, tive que dar o nome e restantes dados para a ficha de cliente e factura. Disse ele que se esquecia sempre do meu nome.

Respondi-lhe que não havia problema. E contei-lhe esta troca caricata de nomes que já me tinha acontecido.

 

Quando estava a emitir a factura, diz-me "Convém guardar a factura por causa da garantia do cartão de memória, D. Carla."

Ao que eu lhe respondo, a rir: "Está a ver, eu bem digo que me trocam sempre o nome"!

 

Acho que se ele tivesse um buraco, tinha-se enfiado lá dentro, por conta deste engano :) 

Quando estamos com uma música na cabeça...

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...que não queremos, de todo, esquecer, e surge alguém a cantar alto e bom som outra música qualquer, só para nos atrofiar o cérebro!

É das coisas que mais me irrita. Se eu estou caladinha, a cantar para mim aquilo que gosto, porque não podem os outros fazer o mesmo?

É que depois, se for uma música que ainda não conheço bem, acabo por me perder e esquecer, e dificilmente voltarei a lembrar-me dela.

Depois da cabeçada, um abraço!

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Isto era eu, abaixada, a fazer festinhas à Becas. Mas logo uma gatinha ciumenta apareceu atrás de mim, e saltou-me para as costas. Ainda tive tempo de a amparar com as mãos, atrás, para ela não cair.

A Amora agradeceu o apoio e foi subindo costas acima, até à minha cabeça, à qual se agarrou, literalmente, com unhas e dentes! As garras para se segurar e não cair, e os dentes a morder o cabelo, na brincadeira!

 

Onde é que eu ando com a cabeça?

 

Ontem peguei no copo que a minha filha tinha no quarto, para o levar para a cozinha.

Quando vou lavar a loiça, não encontro o copo. Procuro no quarto, na sala, até na casa de banho, e nada de copo. Começo a lavar a loiça, e lembro-me de ir ver na entrada. Nada. Lavo o resto da loiça, e penso em ir ao corredor. Lá estava ele!

Devo ter parado lá quando tinha o copo na mão, a caminho da cozinha, para fazer qualquer coisa, pousei-o no móvel e nunca mais me lembrei dele!

 

Hoje, saio do trabalho e reparo que está a chover. peço à minha filha, que estava na avó, se me podia ir apanhar a roupa que tinha estendida. Ela leva a chave da avó.

Chego a casa da minha mãe, almoço, e diz-me ela: "não te esqueças de trazer as chaves para cima".

Vou a casa, levo as minhas chaves, da minha casa, e as da minha mãe, que eu tenho. Chegada lá, coloco-as todas juntas, para não me esquecer de as trazer.

Pego no computador para trazer, depois de o enfiar dentro de um saco, pego no guarda-chuva, despeço-me das gatas e venho-me embora.

Quando estou a meio caminho, lembro-me das chaves! Bonito serviço - ficaram todas na minha casa! Estou fechada na rua, e vou ter que esperar que o meu marido chegue do trabalho, para entrar em casa!

 

Como se não bastasse a minha maluquice, a minha mãe ainda ajuda à festa: "mas eu tenho aqui uma chave suplente, aqui de casa."

"Pois, mas eu preciso é da minha casa.", respondo eu, ao que ela afirma que tem umas chaves iguais àquelas que eu levei.

Espero que ela procure, e dá-me então a chave para a mão. 

"Mas esta chave é daqui de cima!, digo eu.

"Então, e não consegues abrir a porta lá de baixo com ela?", afirma a minha mãe!

Só depois é que percebeu o que estava a dizer!