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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Como tudo se desmorona em segundos

 

 

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Quase tudo na nossa vida demora tempo a ser construído.

E apenas escassos segundos para desmoronar...

Um castelo de cartas ou uma torre de dominós, por exemplo, que tanta perícia e cuidado exigem para se completar, podem cair ao mínimo toque. Por vezes, basta mesmo tocar apenas em uma das peças, para que caia tudo.

No outro dia, a caminho de casa, passei por uma moradia que conhecia há anos. Estavam a deitá-la abaixo. Ficou apenas um quadrado de terreno no seu lugar. Uma casa que deve ter levado meses a erguer, desmoronou em pouco mais de meia hora. E daqui a uns dias ninguém se lembrará do que ali estava.

Até mesmo a natureza pode destruir numa fracção de minutos, aquilo que o homem levou anos e décadas a construir.

Uma relação leva meses e até anos para se consolidar. De um momento para o outro, pode ocorrer algo que deita por terra todas as bases e alicerces sob os quais a relação foi construída.

Uma vida leva cerca de nove meses a formar-se, e mais o tempo que lhe for permitido aproveitar cá fora. Em escassos segundos, a morte pode acabar com ela...

Quando as pedras começam a cair

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Ontem caiu uma pedra. Colocámo-la de novo no lugar. Hoje caem mais duas. Voltamos a devolvê-las ao sítio de onde cairam. E assim se vai vivendo, até que as pedras caídas começam a ser mais que as mãos que temos para as apanhar.

Se corremos a segurar uma, outras irão, inevitavelmente, cair. E se nos apressamos para segurar outras, caem as primeiras.

Quando damos por isso, começam a ficar algumas pedras cá em baixo, que não sabemos quando nem como conseguiremos repôr para manter o equilíbrio. Mas ainda pensamos nessa possibilidade, o que não é mau.

Pior é quando nos dizem: "não vale a pena tentares, nunca conseguirás colocar todas de volta no sítio". Ou, então, quando afirmam peremptoriamente, que o melhor é atirar com as restantes pedras, que ainda permanecem intactas, ao chão. Pior, é quando até dão um empurrãozinho numa ou outra, para cair mais depressa.

Aí, acaba-se toda a esperança, toda a força, toda a determinação. Deixemo-las cair então...