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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O presente de Natal da Vodafone!

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Este ano renovámos o serviço de casa com a Vodafone.

Um serviço que, a nível de Internet deixa muito a desejar mas, enfim, com o resto até estávamos mais ou menos satisfeitos.

Até que...

 

...  dia 13 de Dezembro, ficámos sem serviço!

Um presente antecipado de aniversário, que se prolongou, indefinidamente.

Contactos para cá, reclamações para lá, mensagens a informar que o processo está em resolução.

Uns dias com alguns minutos de serviço, outros, sem nada, a Vodafone conseguiu dar-nos, de presente de Natal, dias e dias sem telefone, sem Internet, e sem televisão.

 

Ontem conseguimos, finalmente, e uma vez que não há resolução à vista, cancelar o contrato, sem penalizações.

Diz a Meo que, esta semana, nos instala o seu serviço. Mas...

 

... como já estamos escaldados, e já nos falharam na última tentativa de mudarmos para essa operadora, só acredito quando vir.

Com sorte, talvez entremos no novo ano com novo serviço, a funcionar!

 

 

Séries que terminam sem final

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Se há coisa que me irrita é andar a seguir uma determinada série, por vezes, por mais do que uma temporada, e chegar ao fim como se a série tivesse apenas feito uma pausa temporaria e, por isso, sem final, para depois nunca mais voltar.

Sabemos que o que dita a continuação ou cancelamento de uma série são as audiências e, quando elas baixam, não há quem a salve, mas cabe a quem produz as séries fazer as coisas de forma a que, caso não haja renovação, faça sentido a história acabar ali mas, ao mesmo tempo, deixando algo que faça sentido e que nos deixe curiosos, para o caso de virem novas temporadas.

 

É que até podemos ter uma imaginação muito fértil, e criar nós mesmos o final de acordo com o que gostavamos que acontecesse, mas fica sempre aquela sensação de que gostaríamos de ver como os autores nos surpreenderiam, e de que forma terminariam eles a sua série.

Assim, parece que andámos a perder tempo em vão, e deixa-nos de pé atrás quanto a seguir novas séries. 

E os burros somos nós?!

Ou somos, ou querem-nos fazer!

Pelo menos palha dão-nos com fartura!

Desde setembro do ano passado que a empresa, que tratou do leilão dos salvados do nosso carro acidentado e considerado em fim de vida, tem toda a documentação na sua posse.

Desde setembro que os salvados foram adquiridos, e que ando a ouvir a mesma conversa da parte destes senhores: "ah e tal, vamos entrar em contacto com a empresa compradora e depois dizemos-lhe alguma coisa".

Claro que os dias passam e ninguém diz nada, e lá temos nós que ligar novamente.

Em outubro, disseram-nos que a empresa compradora ia pedir o cancelamento em novembro, porque como a nossa matrícula era só de fevereiro, estavam a tratar primeiro de outros, cujas matrículas eram anteriores. O novembro passou-se, e nada. Em dezembro, disseram que ia ser feito em janeiro, uma vez que a matrícula era de fevereiro, e ainda ia a tempo.

"Então e se não for feito até lá? Não se preocupem, mandem-nos a guia de pagamento que nós enviamos para a empresa compradora pagar."

Este mês, recebemos por email o certificado de abate, datado de 31 de dezembro. Fui ao Serviço de Finanças. A matrícula ainda não está cancelada. Disseram-me para confirmar no IMT se o pedido de cancelamento foi, realmente, feito. O certificado não prova nada, nem anula o pagamento do imposto único de circulação.

Entretanto, liguei para a dita empresa que serviu de intermediária, para saber se tínhamos que tratar alguma coisa e como é que se iria fazer caso a matrícula não esteja cancelada em Fevereiro. A conversa começou a azedar.

"Ah, e tal, a senhora está a falar de situações hipotéticas. Ah, e tal, mas está algum pagamento em dívida neste momento? Ah, e tal, quando chegar à altura ligue para cá. Ah, e tal, se a empresa compradora se considerar culpada, talvez pague"!

Desculpe? Se se considerar culpada? Então de quem é a culpa? Nossa é que não é! Eles é que são responsáveis por tratar da documentação, eles é que a tinham há quase 6 meses e andaram a adiar de mês para mês. E, como é óbvio, não é no último dia que eu vou saber como se resolve o problema.

Disseram-me para ligar em meados de Fevereiro, caso a matrícula ainda não esteja cancelada, para pedirem à empresa compradora o comprovativo do pedido ao IMT e enviarem para nós.

E o que é que eu faço com esse documento? Vou ao Serviço de Finanças, apresento-o e já não nos cobram o imposto? Nada disso! Temos que fazer uma exposição a explicar a situação, para ver se não nos cobram. Ou então pagamos, apresentamos essa exposição, e pedimos o reembolso.

A minha experiência nestes assuntos diz-me que é sempre melhor pagar, e pedir o reembolso, porque se não pagarmos vai somando juros, e não sabemos se o nosso pedido vai ser deferido. Embora esse reembolso ou anulação de pagamentos não tenham data prevista para acontecer. 

A conclusão, depois de muita conversa, é só uma: nós não temos culpa porque enviámos a documentação pedida atempadamente, a mediadora não tem culpa porque tratou de tudo atempadamente, e a empresa compradora não tem culpa porque, supostamente, deu entrada do pedido no IMT antes da data da matrícula, ou seja, dentro do tempo. A culpa será do IMT, que demora muito tempo a cancelar as matrículas.

Posto isto, quem é o único responsável pelo pagamento do imposto único de circulação? O proprietário - nós!

E o resto é palha que nos atiram, e que nós temos que comer sem reclamar, enquanto vemos os verdadeiros burros continuarem a criar burocracias sem fim, a primar pela morosidade quando tudo deveria ser simplificado ao máximo, a ilibarem-se uns aos outros, e a descartarem-se de quaisquer responsabilidades!