Visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico
Sábado à tarde, céu cinzento e nada para fazer.
Lembrei-me do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, que fica aqui relativamente perto de casa.
Fomos à visita das 18 horas, com indicação que seria um bom dia para ver os lobos, uma vez que estava fresquinho.
Começámos com uma breve explicação sobre as espécies de lobos que existem no mundo, e que são 3: lobo vermelho, lobo da etiópia, e lobo cinzento. Este último pode dividir-se em várias subespécies, entre as quais o lobo ibérico.
Em Portugal, existe cerca de 50 lobos abaixo do rio Douro, e cerca de 250 acima do mesmo. Na Península Ibérica são cerca de 2000 os lobos ibéricos existentes.
Os lobos vêm para o centro, vindos de cativeiros ilegais ou jardins zoológicos, por exemplo, e ficam aqui porque não têm condições de voltar ao seu habitat natural, tentando o centro recriar da melhor forma esse habitat. Um exemplo disso é o fornecimento de comida: nunca há um dia certo, nem hora certa, para lhes dar comida, porque seria também assim se tivessem que caçar. Parece que os lobos gostam muito de frango, e detestam coelho.
No seu habitat natural, os lobos podem viver até 10 anos, embora haja dados que indiquem apenas 5 anos.
Quando protegidos nestes centros, podem viver até aos 15 anos.
Os lobos têm apenas uma ninhada por ano. Quando os lobos filhotes atingem os 2 anos, começam a procurar fêmea para formar uma nova família. Usam o uivo como forma de comunicar entre eles, ou de avisar um lobo que não pertença à alcateia que não é bem vindo. Quando se roçam no chão, podem estar a marcar o território, muitas vezes porque existe por ali um pedaço de carne, que lhe pertence.
Nesta visita, conhecemos o Nogueira, a Tua, o Bolota e a Faia, entre outros.
Para ficarem a conhecer todos os lobos existentes no CRLI, aqui ficam os links:
http://lobo.fc.ul.pt/?page=conteudos/programa_adopcoes