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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Amo-te Como És

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Como vos falei há dias, num destes fins-de-semana escolhemos este filme para ver.

É uma comédia romântica, com algum drama à mistura!

 

 

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Jay é um homem que está em liberdade condicional, tendo por isso que encontrar um emprego fixo que, neste caso, é num hospital psiquiátrico. A par com este trabalho, ele vive de noitadas e jogos ilegais, acabando por ficar sem dinheiro nenhum e ainda com uma dívida por pagar, que lhe poderá custar a vida.

No hospital psiquiátrico conhece Daisy, que acabou de chegar. Depois de defendê-la das garras de um homem que lhe queria fazer mal, fazendo-se passar por médico, ela foge do hospital e vai atrás dele.

Sabendo que o irmão vai casar e que é uma óptima oportunidade de pedir dinheiro aos pais, com quem pouco se dá, Jay acaba por levá-la com ele, como se fosse sua namorada.

 

 

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As coisas até estão a correr bem, até que Daisy sofre um ataque de pânico, e os pais descobrem a verdade.

A partir daí, os dois partem à aventura, numa fuga à polícia, por Jay ter "raptado" uma doente do hospital, colocando em perigo a sua recuperação e tratamento.

 

 

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O que o médico não sabe, é que Daisy apenas precisa de aprender a viver em sociedade, e que é muito mais inteligente e forte do que aparenta. Que nem sempre os médicos sabem tudo e têm razão naquilo que julgam ser a verdade.

 

 

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Este é o primeiro e último beijo dos dois, antes de ela voltar para o hospital psiquiátrico, e ele ser preso. 

Que destino estará reservado a este casal de apaixonados? Terão ainda alguma hipótese de ficar juntos?

 

 

Deixo-vos também aqui o trailer do filme: 

 

88 minutos

 

Vi este filme no fim de semana. Já é antigo (2007), mas o actor Al Pacino está espectacular no papel de psicólogo forense. Que por acaso até é uma área que me agrada! 

A psicologia usada na análise e interpretação do comportamento criminal levou ao nascimento e crescimento da psicologia forense, fundamental no apoio aos tribunais e à decisão jurídica.

Claro que, uma coisa é um pequeno curso ou workshop teórico, ou com situações simuladas. Outra, é estudar a fundo e ter que entrar na mente dos criminosos, e dar o seu contributo para a condenação daqueles, sem medo.

É isso que a personagem de Al Pacino faz neste filme, perante um assassino, basicamente condenado apenas devido a provas circunstanciais, uma testemunha confusa e, em grande parte, ao seu credível testemunho enquanto psicanalista ao serviço do FBI. 

Naquela altura, ele não teve dúvidas de que aquele homem era o assassino.

Nove anos mais tarde, com o suposto assassino preso e a poucas horas de ser executado, voltam a acontecer crimes, seguindo o mesmo padrão dos anteriores, o que levanta a dúvida sobre a credibilidade do testemunho outrora dado, e a possibilidade de o condenado estar inocente.

Ao mesmo tempo, Jack Graam, professor de psicologia forense e psicanalista, é ameaçado de morte, tendo 88 minutos para descobrir quem está por trás desta ameaça, sobreviver, e garantir que Jon Forster pague pelos seus crimes.

A partir daí, é vê-lo analisar cada um dos seus alunos, cada uma das pessoas que o rodeia e com que se vai envolvendo, à lupa de um psicólogo, antecipando os seus passos e movimentos. É vê-lo confiar, desconfiando.

É vê-lo lutar por aquilo que acredita, mesmo quando os seus próprios superiores e colegas começam a acreditar que ele possa estar envolvido.

As cenas do crime chocam um bocadinho pessoas mais sensíveis, como eu. E não faço ideia de qual será a sensação de estar perante alguém que comete tais actos.

Por isso, se por um lado me atrai este lado da psicologia, por outro, acho que nunca seria capaz de exercer! 

 

O que escondem as perguntas?

 

Porque fazemos perguntas? O que pretendemos com elas? O que escondemos nas suas entrelinhas?

Perguntamos porque temos dúvidas? Ou para desfazer certezas?

Perguntamos porque queremos saber as respostas? Ou serão perguntas capciosas, para as quais já sabemos as respostas e só pretendemos confirmação?

Perguntamos para que nos respondam? Ou serão perguntas retóricas, apenas para reflexão?

Dizem que, em caso de dúvidas, devemos sempre perguntar. Mas será que podemos, ou devemos, fazer sempre as perguntas que nos passam pela cabeça? Ou será melhor, em determinados momentos, guardá-las?

Perguntar ofende? Há quem diga que não. Há quem defenda que sim. Eu digo que há maneiras diferentes de fazer uma mesma pergunta, dando-lhe voluntaria ou involuntariamente, sentidos e objectivos distintos.

Há quem pergunte para esclarecer ou para se informar, há quem pergunte para compreender, e há quem pergunte adequada e oportunamente dentro de um determinado contexto, numa conversa normal. Há perguntas que são pertinentes.

Mas há, também, quem pergunte para agredir, quem pergunte para ofender, quem pergunte para acusar, quem pergunte para recriminar, quem pergunte para afirmar.

Há quem pergunte, não para esclarecer, mas para semear dúvidas.

Existem perguntas simples, básicas e directas. Mas uma pergunta pode esconder muito nas suas entrelinhas, ter duplo sentido ou dupla intenção.  

Há perguntas para as quais não existe resposta. E aquelas perguntas que, pura e simplesmente, nem merecem resposta!

 

Se soubesse que não iria falhar...

...casava-me!? (novamente)

 

Acho que qualquer pessoa, se soubesse à partida que não iria falhar, faria tudo aquilo que muitas vezes não faz ou hesita em arriscar, por não saber se irá dar certo ou não.

E, se é certo que, "estando deitados, não corremos o risco de cair, mas também não andamos para lado nenhum", que é o mesmo que dizer que, apesar de não haver certezas, mais vale arriscar e viver, do que ficarmos parados e quietinhos na nossa zona de conforto, também é certo que, por vezes, precisamos mais de segurança do que aventuras!

Se nos dá prazer viver cada momento sem saber o que dali poderá resultar, ou o que o futuro nos reserva, e ir descobrindo aos poucos, também seria bom se, uma vez por outra, nos levantassem uma pontinha do véu, se nos mostrassem uma pequena luz que nos iluminasse.

Se é verdade que é com os erros que aprendemos, e que precisamos de experimentar tudo na vida, porque só assim poderemos tirar partido desta nossa breve passagem, também é verdade que algumas vezes seria melhor saber como evitar certos acontecimentos, e seguir outro caminho.

Falhar é humano, e quase sempre vale mais tentar e falhar, do que nem sequer tentar. Digo quase sempre, porque acredito que há momentos em que é preferível fazer uma paragem. Cabe-nos a todos nós decidir!