A Caixa Geral de Depósitos no seu melhor!
Antigamente, quando a caderneta da CGD chegava ao fim, a própria máquina dava uma caderneta nova.
Agora, temos que ir ao balcão e esperar uma eternidade para sermos atendidos.
Ao perguntar a um dos funcionários, o mesmo disse-me para tirar uma senha para Caixas e uma para Outros Serviços, e ver qual chamavam primeiro.
Como fui chamada para Outros Serviços, aproveitei para perguntar como estava a situação da conta que eu nem sabia que ainda estava aberta, em meu nome e do meu ex marido.
A funcionária verificou que ainda estava aberta. Expliquei-lhe que eu tinha ido lá assinar em Agosto, e a colega depois enviara para a Malveira, onde o meu ex marido assinou há cerca de 2 semanas, e que depois seria devolvido a Mafra para cancelar.
Aqui em Mafra tinham cópia do envio para a Malveira, mas não sabiam de mais nada: nem se o documento estava ainda na Malveira, se vinha pelo caminho, ou se já tinha chegado cá.
"Ah e tal, se o seu ex marido lhe souber dizer com quem é que falou, para eu perguntar a essa colega. É que assim é difícil, tinha que perguntar a todos."
E ainda sugeriu, imaginem, assinar um novo documento!
"Desculpe lá, mas isso não tem cabimento nenhum. Assinámos os documentos há 8 anos, para cancelar a conta, e não o fizeram. Assinámos agora outro, e não sabem onde anda. Não andamos aqui a brincar."
Na Malveira não sabiam de nada.
Perguntei, só por curiosidade, o que acontecia se a conta continuasse aberta, e como procediam caso não conseguissem de todo contactar um dos titulares.
"Ah e tal, fica sempre aberta. Por vezes há campanhas em que a CGD vê que a conta não é movimentada, e encerra automaticamente. Neste caso, não nos responsabilizamos. Enviámos o documento para a Malveira."
Fiquei de falar com o meu ex marido, para ver se ele se lembrava da pessoa que o tinha atendido. Liguei à funcionária a dar as indicações.
Hoje, ligou-me ela, a dizer que o tal documento andava extraviado, mas já tinha aparecido e a conta foi, finalmente, cancelada!
Se eu não perguntasse, e deixasse andar, daqui a uns anos estariam novamente a dizer-me que a conta ainda continuava aberta.
Pelo sim, pelo não, vou lá ao almoço buscar o comprovativo do encerramento, não vá o diabo tecê-las!