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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O mistério das moedas espalhadas no chão

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A zona onde moro é um poço de mistérios.

O mais recente, é o das moedas que, por acaso, ou propositadamente, apareceram espalhadas no chão da rua.

Não juntinhas.

Não em fila, a indicar um caminho percorrido.

Estavam espalhadas aleatoriamente, uma para cada lado.

 

Seria um teste?

Uma experiência?

Uma nova modalidade de ataque às vítimas, distraídas que estão a apanhar moedas do chão?

Alguém que não queria moedas "pretas" e decidiu deixar por ali para quem estiver atento?

Ou, simplesmente, alguém que por ali passou, com um bolso roto?

Mistério!

 

Não é que a fortuna seja grande: eram moedas de 1, 2 e 5 cêntimos!

Mas deu para apanhar em dois dias diferentes.

Agora imaginem que a moda pega, mas com notas!

 

 

A dúvida corrói mais que uma verdade dolorosa

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A dúvida, a incerteza e o desconhecimento, corroem mais que uma verdade dolorosa.

Com a verdade, é como se levássemos com uma onda que nos atira ao chão e nos encharca mas, depois, volta ao mar, e nós levantamo-nos e recuperamos.

Com a dúvida e a incerteza, a nossa mente perde o rumo, ficamos sem reacção, e deixamo-nos enrolar pela onda, que tanto nos pode trazer de volta, como levar-nos de vez mar dentro.

Com a verdade, sabemos com o que contamos, e quando chega a altura de seguir o caminho apoiados somente nos nossos pés.  

Com o desconhecimento, não recebemos aviso prévio, e foge-nos o chão por debaixo dos pés, sem perceber muito bem como nos erguer de novo, e onde nos apoiar.

Com a verdade, sabemos que nos podemos atirar, que vão lá estar para nos segurar, ou que não o podemos fazer, porque nos vamos, com toda a certeza, magoar.

Com uma crescente confiança, acreditamos que aqueles braços irão segurar-nos para sempre, tal como os nossos o fazem.

De repente, quando pensamos que estamos seguros, e que o perigo já passou eis que, simplesmente, nos atiram ao chão, como se atira para o lixo algo que se usou quando era mais conveniente, mas já não faz falta, ou já não serve mais. Só não sabemos o porquê...

 

E a dúvida, a incerteza e o desconhecimento, perseguir-nos-ão sempre, não deixando a ferida cicatrizar como gostaríamos, achando que haverá, quem sabe, alguma explicação lógica que não estamos a conseguir ver no momento.

A dúvida, coloca a nossa vida em "banho-maria", enquanto que a verdade, por mais dolorosa que seja, nos leva a seguir com a nossa vida...Ainda que o golpe seja mais fundo, e continue a deixar a sua marca... 

 

Aquele momento em que chegamos a casa...

Imagem relacionada

 

...e nos deparamos com o estendal rebentado, e a roupa toda no chão,por causa do vento maluco que se faz sentir por estas bandas.

E o problema maior nem é o ter de apanhar a roupa, e pô-la a lavar outra vez porque ficou suja, nem tão pouco o ter que consertar o estendal.

O pior, é ter que andar a tirar as ervinhas secas que se agarram, qual carrapatos, à roupa, e teimam em não sair, ou então a sair para os dedos, e ficar lá espetadas.

Já vos aconteceu?