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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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RX - Ciro Cruz

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“Fénix” é o título do quarto álbum do baixista Ciro Cruz que conta, mais uma vez, com convidados ilustres, como o grande acordeonista João Barradas, o génio do Hip Hop brasileiro MC Big Papo Reto e o super talentoso Raphael Lopes, com a sua voz inconfundível. 
O tema que dá nome ao álbum “Fénix”, expressa a força do renascer para a vida, interpretado pela força do baixo elétrico de Ciro Cruz. 
"Wyza" será o single de apresentação do álbum, e é um tema tributo ao músico Angolano Wyza Kendy. 
"One minute" tema  produzido a partir de uma gravação solo autorizada pelo lendário baterista americano Bernard Purdie, dá um toque de jazz ao álbum.
 
Ciro cruz é o convidado deste RX!
 
 

 

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Ciro, de que forma se definiria, através das seguintes palavras?

Fénix – Renascer

Vida – Tudo

Tributo – Homenagem

Jazz – Liberdade

Wyza – Amigo

Tempo – Voa

Partilha – Amizade

Festa – Concerto

Amigos – Poucos

Música – Vida

 

 

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“Fénix” é o seu quarto álbum que conta, à semelhança dos antecessores, com convidados especiais - João Barradas, MC Big Papo Reto e Raphael Lopes. Como surgiram estas colaborações?

Quando componho os temas para o álbum tento ouvir e perceber se está a faltar algo em termos sonoros e que completariam a ideia inicial. É aí que surgem os músicos que vão somar a música detalhes que eu consigo imaginar mas não consigo executar. São músicos e pessoas especiais

 

Do que nos falam as músicas deste novo trabalho?

Os temas contam histórias mesmo quando não têm letra. São homenagens a pessoas, lugares, acontecimentos vividos por mim transformados em som

 

Em que é que este trabalho se diferencia dos anteriores álbuns editados?

A diferença é que neste álbum há mais colaborações e foge ao formato quarteto. Há muito mais músicos envolvidos nas gravações

 

Enquanto músico, considera que, cada novo álbum de um artista, acaba por ser um “renascer” desse mesmo artista? É isso que acontece consigo?

Não, é mais uma página do livro da vida a ser contada.

 

 

“Fénix”, “Wiza”, “One Minute”, “Rio de Janeiro” e o Meu Maracatú” são temas deste novo álbum, editado em formato digital no dia 13 de outubro. Embora seja muito recente, já conseguiu ter algum feedback por parte do público?

Acho que quem já ouviu gostou muito. Tenho recebido muitas mensagens pelas redes sociais com óptimos comentários.

 

Onde é que vamos poder ouvir, ao vivo, estes e outros temas deste trabalho, nos próximos meses?

O show de lançamento “Fénix” será no dia 2 de dezembro no armazém 8 em Évora, Mas em breve anunciarei novas datas.

 

Muito obrigada!

 

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e vídeos/audios.

À Conversa com Ciro Cruz & Radio Funk

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Radio Funk é o mais novo projecto do baixista Ciro Cruz. Depois de ter editado 3 álbuns em formato físico e digital, “Groove Inside”, “Mandala” e “Music”, Ciro Cruz reaparece com um projeto inovador onde participam vários artistas convidados para a interpretação dos temas. Chama-se “Ciro Cruz & Radio Funk”. É como numa rádio. Uma Rádio Funk!

Para nos falar um pouco mais sobre este projecto, aqui fica a entrevista a Ciro Cruz:

 

 

 

 

 

Como é que surgiu o projeto Ciro Cruz & Radio Funk?

O projeto surgiu da vontade de continuar a compor temas pop e tocar funk no baixo que é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida. 

 

Este é um projeto diferente de tudo aquilo que já fez, ao longo da sua carreira, a nível musical?

Não. Na década de 90 no Rio de Janeiro eu fundei a banda Sindicato Soul. Era um projeto semelhante. 

 

Para além do Ciro, quem são os restantes colaboradores desta Radio Funk?

Uma das características do projeto Radio Funk é estar aberto a participação de vários músicos. Os únicos colaboradores que estarão sempre serão o Ricardo Branco saxofonista e arranjador e o Cantor e multi instrumentista Raphael Lopes. 

 

“Isto é Portugal” é o primeiro single a ser extraído deste novo trabalho. O que é, para Ciro & Radio Funk, Portugal?

Portugal é um país maravilhoso, fácil de viver, seguro, com praias e cidades lindas. Sem dúvida um dos melhores países para se viver do mundo. Isto é Portugal ! 

 

Apesar de ser um projeto relativamente recente, que feedback têm obtido por parte do público?

É muito recente mas todos que ouvem o single ficam entusiasmados e curtem logo a mensagem que o tema passa para as pessoas. 

 

Para além das plataformas digitais, onde é que o público poderá ouvir Ciro Cruz & Radio Funk?

O público pode ouvir em algumas rádios locais e poderá ouvir e ver ao vivo no B.leza dia 29 de março no grande concerto de lançamento do single "Isto é Portugal" 

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

À Conversa com Ciro Cruz

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Ciro Cruz, baixista brasileiro, natural do Recife, mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 80, onde deu início a um percurso de atuações ao vivo com diversos artistas brasileiros (Fagner, Ed Motta, Banda Black Rio, e Gabriel o Pensador, entre outros). Tem um currículo de gravações com mais de 100 álbuns. 

Partiçipou em sessões de estúdio o com o baterista Stewart Copeland (The Police), 

Delmar Brown (Sting / Jaco Pastorius Band) e Howard Levy (Bella Fleck and The Flecktones). 

 

 

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Em 2005, Ciro Cruz mudou-se para Portugal, onde atuou com diversos artistas como Rui Veloso, Jorge Palma, Expensive Soul, Sara Tavares, Incógnito, Omar ou Maria Rita, tendo também integrado e dirigido a banda Rock in Rio em três edições do Festival. No fado acompanhou Mariza, Carminho e Raquel Tavares. Foi igualmente um dos fundadores dos The Black Mamba, cujos álbuns "The Black Mamba" e "Dirty Little Brothed' têm o selo Farol Música. 

 

 

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Ciro Cruz apresenta, hoje, os seus dois álbuns "Groove Inside" e "Mandala" em formato digital. 

É ele o convidado desta sexta-feira, a quem desde já agradeço a disponibilidade!

 

 

 

 

 

Ciro, começo por perguntar o que o levou a mudar-se para Portugal em 2005? 

Eu fazia parte da banda do Gabriel o Pensador desde 1998 e tive a oportunidade de vir dezenas de vezes a Portugal. Nessas idas e vindas conheci o pessoal da banda Donna Maria. A Marisa Liz, que hoje é a cantora dos Amor Electro, e o Miguel Majer, baterista da banda, me fizeram o convite para gravar com eles. No album tambem entrou um tema meu e começamos a amadurecer a ideia de uma vinda definitiva para Portugal para integrar os Donna Maria. E foi o que fiz. 

 

O Ciro trabalhou com diversos artistas, de diferentes países. Que semelhanças e diferenças mais notou, na forma como se vê, se faz e se valoriza a música, nesses países? 

Acho que há uma semelhança muito grande entre todos. O que é diferente é a proporção. No Brasil e USA os investimentos são maiores no setor musical por causa do gigantesco número de pessoas que consomem música. 

 

Entre os artistas com que teve o prazer de trabalhar, houve algum que se destacasse ou que o tivesse marcado mais? 

Sim. Toquei durante 10 anos com o Fagner. Conheci e toquei em Portugal pela primeira vez com ele na década de 80. E tive a oportunidade de conhecer e tocar com grandes músicos como Roberto Menescal, Dominguinhos, Mercedes Soza, etc.. 

 

Há pouco tempo, o público pôde assistir à atuação do Ciro Cruz do Rock in Rio Lisboa, no EDP Rock Street. Para além das atuações, o Ciro dirigiu a banda Rock in Rio, em três edições deste festival de música. Como foi essa experiência? 

Foi uma experiencia gratificante. Foi um trabalho de muita responsabilidade mas, além de tudo  o prazer e a oportunidade de tocar com artistas como os Incognito, Rui Veloso, Maria Rita, Omar, Zeca Baleiro, Expensive Soul, entre outros. 

 

'Groove Inside" e "Mandala" são os dois primeiros álbuns de Ciro Cruz, com edição física, respetivamente, em 2014 e 2015, que chegam agora às plataformas digitais. O que o levou a lançar estes dois trabalhos em formato digital? 

A edição digital vai me proporcionar levar o meu trabalho aos 4 cantos do mundo. 

 

De que forma é que o público português tem encarado a sua música e as suas diversas atuações? É um público ativo, participante e apreciador da música brasileira nordestina? 

A minha música não é só brasileira nordestina. O Rock in Rio me convidou para montar um concerto voltado para a música do nordeste do Brasil. Os meus álbuns são compostos por temas de diversos estilos e o público tem aderido muito bem. 

 

A par com o lançamento digital destes álbuns, o Ciro está neste momento a trabalhar no seu terceiro trabalho. O que nos pode desvendar sobre ele? 

Estou a finalizar o terceiro álbum. O que posso desvendar é que há um tema que compus para homenagear o Paco de Lucía. O tema é uma ilustração de uma época em que convivi muito com ele no Rio de Janeiro, mas não era para tocar e sim, curiosamente, para jogar futebol. O tema chama-se "Futebol com o Paco" e tem como convidado especial na guitarra flamenca o grande guitarrista português Pedro Joia. 

 

Onde pode o público ouvir Ciro Cruz nos próximos meses? 

Julho: Dia 2 - Palmela, Dia 8 - LX Factory, Dia 16 - Ericeira 

Agosto: Dia 26 - Praia da Tocha, Dia 27 - Serra da Estrela 

Outubro: Dia 22 - Évora 

 

Muito obrigada Ciro, e continuação de muito sucesso! 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.