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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Cirque du Soleil, esperava mais de ti

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No passado dia 26, fomos ao Pavilhão Atlântico ver o espectáculo Quidam, do Cirque du Soleil.

Calhou ao pé de nós uma funcionária que teimava em ficar em pé quase à nossa frente, ou sentada a olhar para trás, e que nos informou, meia hora antes do espectáculo começar, que não poderíamos tirar fotografias quando começasse (como se não soubessemos já disso).

Para recordação, comprámos um livro sobre o espectáculo, que mesmo assim achei um bocadinho caro, mas era mais em conta que o DVD e o CD.

Durante a primeira parte, assisti a uma imensa falta de respeito tanto em relação aos artistas, como aos espectadores: muitas pessoas chegaram atrasadas, e passavam por nós, tapando-nos a visão e quebrando a atenção.

Quanto ao espectáculo propriamente dito, esperava mais, muito mais.

Quando vi, há muitos anos atrás, o Lord of The Dance, conseguia-se perceber a história. Aqui no Quidam, foi difícil consegui-lo. E a primeira parte deixou muito a desejar. Destaco o número das cordas.

Na segunda parte, conseguiram redimir-se, os números foram bastante bons e compensaram a ida ao Pavilhão Atlântico.

Acho que estranhei a ausência de comunicação com o público. Mas a banda está de parabéns pelas músicas espectaculares que acompanham as duas horas de espectáculo, embora confesse que se torna um pouco cansativo.

Gostei dos contorcionistas, dos artistas das cordas e, muito especialmente, do final, com todos os artistas em palco ao som da música que dá nome ao espectáculo.

Se me arrependo de termos ido? De maneira nenhuma! Mas, Cirque du Soleil, esperava mais de ti. E se me perguntassem se voltava a ver outro espectáculo deles, a minha resposta seria não!

 

Alegría

 

"Alegría é uma atitude, um estado de espírito."

 

 

 

 

"São muitos os temas do espectáculo cujo nome, em espanhol, significa júbilo! 

A história de Alegría passa pelo choque de gerações, pela luta entre o velho - bem instalado, conhecido e vaidoso, e o novo - a curiosidade, a coragem e a necessidade de aprovação.

O novo, o antigo - este é o pano de fundo dos personagens de Alegría.

Poder e herança de poder com o passar do tempo, a evolução das antigas monarquias para as modernas democracias.

Bobos da corte, menestréis, pedintes, velhos aristocratas e crianças compõem todo o universo do espectáculo, além de palhaços que, sozinhos, são capazes de resistir ao tempo e às mudanças sociais.

O espectáculo, protagonizado por 55 artistas e músicos, oriundos de 17 países diferentes (entre os quais o português Diogo Faria, que faz parte da equipa há dois anos e que faz de Big Bird, além de apoiar e participar em outros números), caracteriza-se por uma actuação surpreendente, cor, perfeição de movimentos e energia que passa através da música ao vivo (de todas as bandas sonoras do Cirque du Soleil, é a mais vendida de todos os tempos), e dos fatos sumptuosos de todos os intervenientes, retirados de um guarda roupa extravagante!

Por tudo isto, Alegría transmite uma sensação de bem estar e optimismo.  
Uma ode barroca à energia, à graça e ao poder da juventude, numa produção clássica que já deslumbrou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo, e a que podemos assistir até ao dia 8 de Janeiro, em Portugal, no Pavilhão Atlântico."

 

A primeira vez que ouvi a música Alegría foi num número de um circo que costumava passar todos os anos aqui em Mafra, o "Circolândia"!

Foi amor à primeira vista! Quando soube que a mesma fazia parte do espectáculo do Cirque du Soleil, pesquisei imediatamente para ver o vídeo e ouvi-la de novo. Desde então, desejei muitas vezes que um dia esse espectáculo passasse pelo nosso país, para poder vê-lo na íntegra!

E, agora, aqui está ele!