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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Da falta de civismo - parte 2

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Estou a procurar, no hipermercado, uma caixa que tenha menos gente.

Dirijo-me a uma que tem uma pessoa com artigos no tapete, e fico nessa.

Tenho apenas um produto na mão.

 

Uns minutos depois, chega uma senhora que, como se eu lhe estivesse a roubar o lugar descaradamente, empurra o carrinho, que nem sequer estava na fila (e ainda que estivesse, não marca lugar nem guarda a vez), e passa-me à frente, como que a dizer que ela já lá estava antes.

 

Podia ter reclamado, explicado que carrinhos não são pessoas na fila e por aí fora mas, para evitar discussões, simplesmente perguntei-lhe se me deixava passar à frente, uma vez que só tinha uma coisa (e ela um carrinho cheio).

Deixou-me passar.

Então, não podia tê-lo feito logo? Tinha que se armar primeiro?

Da falta de civismo - parte 1

(ou como espantar as pessoas da praia)

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Estávamos deitados os dois na praia, e vemos um casal a preparar-se para ir embora.

Digo ao meu marido que, quando sairem, chegamo-nos mais para cima para ficarmos mais abrigados no muro.

Para nosso azar, um senhor aí nos seus 60's veio mais depressa, com o seu chapéu de sol, ocupar aquele espaço.

Paciência.

 

Ainda assim, havia um outro espaço livre junto ao muro, e passámos para lá.

Uns minutos depois, vejo um homem de pé, ao lado das nossas coisas, encostado ao muro. 

Perguntei-me se seria uma nova moda de apanhar banhos de sol e bronzear.

 

Entretanto, chega mais um outro homem, salta para o lado da praia, e traz mais duas crianças.

Encostam-se ali todos ao muro.

O tal senhor mais velho, ao ver que o seu espaço estava a ser "invadido", pegou nas suas coisas e foi procurar outro espaço mais vazio.

Mal o fez, o pai das crianças aproveitou para estender as toalhas naquele espaço.

 

Passados mais uns minutos, começam a fumar ali.

E lá nos espantaram a nós também, que não queríamos estar a levar com o fumo e o cheiro.

Um pouco de bom senso, por favor!

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Se no outro dia falei daquelas pessoas que não estacionam no local apropriado, hoje venho falar de outras, que o fazem.

E que por lá ficam paradas, entre carros, em pleno estacionamento, a tratar de várias tarefas, sem perceber que estão no caminho dos outros.

Aconteceu-me uma manhã, quando me dirigi para o carro, e estava uma mãe com o seu filho entre a porta do meu lado e a dela.

Como se eu tivesse todo o tempo do mundo, perguntou-se se eu podia esperar um bocadinho. Porquê?

Porque estava a ajeitar a gola da camisola do filho, a vestir-lhe o casaco, a passar-lhe a mochila, e a procurar não sei que mais na mala dela!

Ora, eu sei que temos que ser uns para os outros, e até nem me chateei muito, porque tinha tempo. Mas a verdade é que a dita senhora poderia ter ido para o passeio fazer isso, sem estar no caminho dos outros. Ou poderia ter esperado que eu entrasse, para depois continuar o que estava a fazer.

O meu marido é que não foi na conversa, pôs o carro a trabalhar, fez marcha atrás e a senhora, sobressaltada, pôs-se logo a andar dali para fora. Remédio santo!

Um pouco de civismo e bom senso não seriam demais para muita gente! 

 

Continua a não haver civismo...

 

É pena não haver quem ponha fim a estes comportamentos que, de cívicos, nada têm.

No regresso às aulas, neste novo ano, deparo-me com o velho e já conhecido cenário: os carros estacionados nos passeios (que supostamente foram feitos para os peões caminharem), obrigando os peões a terem que circular pela estrada (esta sim, para os carros andarem)!

E há aqueles condutores que, além de estacionarem, ainda deixam as portas abertas, para dificultar mais.

Isto porque o estacionamento fica longe (a escassos metros), e é preferível deixar os filhotes à porta dos estabelecimentos.

E assim continua o mundo, de pernas para o ar!

 

Preciso de um destes para a minha rua!

 

 

É impressionante - mal saio de casa, a primeira coisa que vejo é a rua enfeitada!

Continuo a andar, tentando evitar, com grande dificuldade, estes desagradáveis presentes que os amigos cães nos deixaram. Sim, porque quando não estão à esquerda, estão à direita, e se não estão nem numa nem noutra, estão ao centro!

Os carros, que passam por cima, e a chuva, que sempre lava um pouco, não são suficientes.

Até porque, quando os mais antigos já estão espalmados e secos, constituindo uma ameaça diminuta, logo aparecem novos e fresquinhos, para nos fazer perder a cabeça!

O pior é que, infelizmente, não é só na minha rua que isto acontece. Este fenómeno alastrou-se em grande escala por todos os lados por onde passo. Ou seja, quase se pode dizer que a vila inteira está infestada por esta praga!

E ainda dizem que os cães são animais inteligentes...

É certo que os animaizinhos têm que fazer as suas necessidades em qualquer lado, e que ainda não inventaram casas de banho para cães.

Mas nesse aspecto, decididamente, os gatos ganham com larga vantagem.

Enquanto um cão faz o "serviço" onde calha, muitas vezes até em casa, um gato procura sempre o seu cantinho (que de preferência deve estar limpo, porque se não estiver ele já se sente incomodado), e tenta tapar tudo depois de fazer.

Mesmo na rua, nunca vi porcaria de gato nenhum.

Os sacos, que foram especialmente colocados para que os donos dos animais recolhessem os dejectos, de nada servem, porque muitas vezes a falta de civismo começa exactamente nessas pessoas, que pouco se ralam se isso incomoda os outros.

Além disso, quem se atreverá a pegar num saco, e limpar o que foi deixado pelos inúmeros cães vadios?

Se o cão tiver um dono, podemos sempre responsabilizá-lo. Mas, e aqueles que não têm? 

Outra coisa que me deixa, inevitavelmente, irritada é o facto de agora se ter tornado moda as forças de segurança, neste caso a GNR, andarem a passear e a fazer as rondas montados em cavalos. Cavalos esses que também não se envergonham na hora de deixar a sua marca mesmo no meio da estrada porque, afinal, também eles não têm casa de banho privativa!

E como isto mais parece o país da bicharada, e da "cocózada", ainda encontro, uma vez ou outra, centenas de bolinhas com que as queridas ovelhas nos brindaram, à sua passagem!

Sim, eu sei, é uma conversa porca e mal cheirosa!

Mas acreditem que, para quem assiste a esta crescente falta de limpeza e higiene das ruas da minha terra, há muito tempo que começou a cheirar mal de mais!