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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Começar o ano sem "amarras"

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Os compromissos fazem parte da nossa vida.

Dão um propósito, um sentido, um objectivo.

Dão-nos uma certa responsabilidade.

Funcionam como guia orientador na nossa rotina.

Fazem-nos bem.

 

Mas também podem prender-nos.

Roubar a nossa liberdade.

Atropelar-nos.

Ter um efeito desgastante, e contraproducente.

 

Foi por isso que decidi começar este ano sem "amarras", em relação a projectos com os quais me comprometi há alguns anos, relacionados com a escrita.

E foi uma sensação libertadora.

Não porque não estivesse a gostar do projecto, mas porque sentia que não estava a ter tempo suficiente, e o entusiasmo necessário, presente nos primeiros tempos, para continuar comprometida da forma como estava.

 

Fiz uma pausa, ao fim de quatro anos.

Não é uma despedida definitiva, para já.

É um "passarei por aí, de vez em quando, se, e quando puder".

Mas está-me a saber bem, esta ausência de compromisso e obrigatoriadade!

 

 

Começou bem, a manhã!

Quem - NOTÍCIAS - Jim Carrey leva banho de tinta verde em ...

 

Haverá algo melhor que chegar ao trabalho e levar um banho de tinta?!

Não foi bem um banho, mas deu para fazer estragos.

 

Há já uns dias que andam aqui ao lado do prédio onde trabalho a fazer alguma coisa, não sei se limpeza, se pintura. Como é lá para cima, não se vê.

Hoje, estava eu a chegar à porta do prédio, e lá andavam os homens a fazer não sei o quê. Só sei que, em segundos, até entrar no prédio, fiquei com a roupa, a mala, o cabelo e a cara todos sarapintados de branco.

E se, da cara e do cabelo, ainda consegui limpar, a roupa tem que ir para lavar. E a mala tem que ser limpa com um pano, porque os toalhetes de papel molhados não resolveram o problema.

 

Sem medo de ficar sozinhos ou com pouca paciência para investir numa relação?

(porque é que a maioria das relações terminam tão depressa como começam)

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Sinceramente, ainda não consegui perceber porque é que as relações amorosas duram, hoje em dia, tão pouco tempo.

Não sei se é porque, de há umas décadas para cá, aprendemos a apreciar mais a liberdade, a ser mais independentes, a viver melhor connosco próprios e a ser felizes sem companhia romântica, e sem a necessidade de "fazer fretes" ou estar com alguém por conveniência ou obrigação, ou se é porque, simplesmente, manter uma relação amorosa dá trabalho, requer paciência e investimento que a maioria não está disposta a empreender, só para ter alguém ao seu lado.

 

Passámos do 8 para o 80.

Do tempo em que tínhamos que aguentar tudo em nome de um casamento, e parecia mal ser uma pessoa separada, passámos para aquele em que não temos que fazer o mínimo esforço para que as coisas resultem porque, se não dá certo com a pessoa com quem se está, outras haverá que possam servir melhor.

 

E parece-me que, quanto mais velhas as pessoas ficam, mais intolerantes, impacientes e inflexíveis se tornam.

 

Ainda no outro dia, brincava com o meu marido, a propósito dos Casados à Primeira vista.

"Olha, não tivemos lua de mel, nem tempo só para nós, mas estamos a aguentar bem. Já lá vão quase 10 anos!".

E sim, passámos por muitas situações semelhantes aos que estes casais passam.

Não tivemos um "casamento à primeira vista" mas quase um "namoro à primeira vista".

Houve momentos em que quase não nos víamos nem estávamos juntos. Outros, em os ciúmes ameaçaram a relação.

Houve muitos momentos de insegurança, incerteza, e uma certa negatividade quando se falou de viver juntos. E, de um momento para o outro, e de forma inesperada, lá calhou e tivemos que nos adaptar a uma nova realidade.

Houve várias discussões, sim. E momentos em que quase batemos com a porta para seguir cada um o seu caminho.

Também cada um de nós trazia a dita "bagagem". A minha, incluía uma filha e, de certa forma, um ex marido.

Temos coisas em comum, mas outras muito diferentes, a nível de personalidade e, muitas vezes, como bons sagitarianos, chocamos um com o outro e também dá "faísca".

Lidar com a rotina, a falta de tempo, as inúmeras tarefas que se interpoem entre nós, não é fácil. E o romantismo muitas vezes falta, porque não há clima que o proporcione e porque, de certa forma, se começam a valorizar e dar importância a outras coisas.

Estamos longe de ter uma relação perfeita. Mas ainda não desistimos. Porque, no fundo, ainda permanece aquilo que nos une.

 

Não significa que vá durar para sempre. 

Apenas que, caso um dia acabe, saibamos que tentámos todas as formas possíveis para que resultasse, antes de baixar definitivamente os braços.

 

 

Como começar da pior forma um fim de semana

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Com problemas de saúde na família

Com pessoas mal educadas que se lembram de implicar logo pela manhã

Com pessoas a quererem mandar na nossa vida

Com pessoas a quererem armar confusão e discussão

Com pessoas a atrasarem a nossa vida

Com ideias impulsivas de mudar toda a nossa vida

Com uma camada de nervos em cima, e ter que pôr tudo para trás das costas, porque nos espera um almoço de aniversário

 

 

Com encontros mal combinados ou esquecidos

Com o não se conseguir contactar de forma alguma as pessoas

Com o esquecimento dos convidados, de que foram convidados

Com outros convidados à espera da aniversariante, e nem sinal dela

Com um almoço totalmente atrasado

Com uma turma de miúdos mesmo ao lado a gritarem que nem loucos

Com uma valente dor de cabeça

 

 

Valeu pelo tempo que passámos os três, pela tarde em que até cantámos, dançámos e conversámos na festa, pelos momentos com as bichanas, e pelos episódios da série que vimos.

E foi só por isso que, mesmo com a mossa que provocaram, ainda assim consegui ficar feliz por ter chegado o fim de semana, mesmo que tenha começado da pior forma. 

 

 

 

 

Começar o dia às cabeçadas!

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E não, não fui eu que andei às cabeçadas à parede, nem aos móveis, de tanto sono que tenho!

Nem tão pouco andei a lutar logo pela manhã.

Foi mesmo a D. Amora que resolveu, no momento em que me ia baixar para pegar nela, dar um impulso e saltar para a cadeira da entrada. A minha cara estava no caminho. Deu-me uma cabeçada no lado direito, entre o osso e o olho, que fiquei a ver estrelas!

E ela, coitada, também não deve ter ficado lá muito bem, com aquela cabecita pequenina a bater em mim.

Isto tudo, para subir para a cadeira e, da cadeira, para o poleiro mais alto, para estar à janela. A Amora é assim. Mal nós começamos a pegar nela, já ela dá balanço para chegar mais longe, mais alto, mais rápido!

Só que depois, por vezes, acontecem estes acidentes. No outro dia o balanço foi tal que me ia saltando dos braços para o chão.

Eu bem digo que ela acha que é um pássaro, e tem o poder de voar! 

 

 

 

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