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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Opinamos mais quando discordamos, ou quando concordamos com algo?

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Longe vão os tempos em que não se podia dizer aquilo que se pensava, com medo de represálias.

Desde então, as pessoas passaram a ser livres para dar a sua opinião sobre os mais diversos assuntos, e situações.

Um pouco para compensar os anos em que se viram impedidas de o fazer, começaram a opinar por tudo e mais alguma coisa porque, afinal, foi um direito adquirido, ao qual há que dar uso.

 

Ainda assim, por aquilo que vou vendo, as pessoas estão mais rapidamente prontas a opinar quando não concordam com o que é dito, ou escrito, do que quando estão em sintonia.

Talvez porque, ao discordar, sintam necessidade de mostrar o seu ponto de vista, fazer valer a sua própria opinião, fundamentar o porquê de serem contra, ou tentar, quem sabe, fazer os outros mudar de ideia.

Já quando se concorda, a opinião acabará por ser apenas um repetir, acrescentar algum ponto específico, ou reforçar em algum sentido, o que já foi dito, pelo que, por vezes, as pessoas consideram que não há essa necessidade. 

 

De uma forma ou de outra, o que importa é que essa troca de opiniões gere conversas saudáveis, assentes no respeito pela opinião de cada um, até porque cada opinião nada mais é, que a manifestação de uma forma de ver, que representa o estado de espírito e a atitude de cada pessoa, em relação a um determinado tema ou realidade.

Não existem opiniões certas ou erradas, válidas ou inválidas. Existem diferentes visões de uma mesma coisa.

Não há necessidade de se alimentarem batalhas verbais, ou fazer de uma simples conversa, uma guerra, só porque não se concorda, ou porque se considera que o outro está errado.

 

No meu caso, acho que ando ali a meio, mas talvez acabe por me manifestar mais quando tenho um ponto de vista diferente.

E por aí?

  

Quando as pessoas confundem comentar com atacar

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De certeza que já aconteceu a muitos bloggers que por aqui andam, mas este não é um mal que afecta apenas a blogosfera - é um mal geral.

E acontece, por norma, com pessoas que, na falta de argumentos, na incapacidade de formular um comentário pertinente, ainda que mostrando uma opinião contrária, ou porque nem se deram ao trabalho de ler ou perceber o que foi escrito/ dito, limitam-se a disparar contra quem escreveu.

Também acontece atacarem quem estão a ler porque, de alguma forma, se sentiram picadas ou afectadas pelo que foi escrito ou dito.

 

 

Existem diversas formas de se comentar algo, ou dar a nossa opinião, sem sermos arrogantes, mal educados, rudes. Sem ofender, sem atacar. 

De exprimir, de forma saudável, o ponto de vista de cada um, sem resvalar para a falta de educação, ou comentários ofensivos.

Mesmo que essa opinião seja contrária, um comentário bem feito será sempre apreciado e valorizado.

Já quem, na falta do que dizer, ou sem saber o que dizer, insiste em comentar só porque sim, e fazê-lo da pior forma,  depressa será ignorado.

 

 

Se não querem atear o fogo, não acendam o fósforo!

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Já não é a primeira vez que me deparo com uma situação destas, e é algo que me irrita profundamente.

Uma associação de protecção de animais partilhou, na sua página do facebook, uma publicação acerca de um gatinho que foi devolvido, pela família que o tinha adoptado há uns meses, apelando a que se tentasse encontrar um novo lar para o bichano.

Até aí, tudo bem. Tinha até começado a escrever um comentário, quando li melhor a publicação, e deparei-me com esta solicitação:

 

"Pedimos que em vez de comentários sobre a devolução nos ajudem de forma construtiva a encontrar a família 5 estrelas que este patudo precisa."

 

E, assim, apaguei o comentário que estava a escrever.

Mas houve quem se quisesse manifestar:

 

"...concordo que devemos tentar arranjar um lar para este menino o quanto antes, mas mesmo assim devem colocar o nome destes adotantes na lista de maus, ou melhor, péssimos adotantes para que este tipo de situações não se repita."

 

E que resposta é que recebeu?

Esta:

 

"Mas agora vamos começar a colocar cruzes vermelhas na testa de quem faz algo errado??? É isso que quer que lhe façam a si quando fizer algum erro na sua vida? Nem sabe o que se passou e nem temos que saber!! Temos sim, se pudermos, ajudar e mais nada!"

 

Ora, se não querem atear o fogo, não acendam o fósforo!

Se não querem que as pessoas se insurjam contra estas situações, que comentem, que critiquem, que condenem este tipo de actos, não os exponham.

Se o mais importante, como dizem, é encontrar um novo lar para o animal em questão, ajudando como pudermos, evitem falar do que gerou essa necessidade.

Porque raio têm que anunciar, com tanta indignação, o que os adoptantes fizeram com o animal, criticando, condenando e mostrando a sua própria revolta se isso, perante a situação do amimal em causa, é assim tão irrelevante? 

 

A publicação da associação:

"Devolvido…
Devolvido como uma peça que se leva para experimentar e depois afinal já não se quer..
Adotado em outubro, então um bebe com 3 meses, o Pokemon foi devolvido ontem com 7 meses.
Porquê? Não interessa, nestas situações a razão nunca tem razão.
O seu nome revelou-se uma verdadeira maldição - o jogo passou de moda e o interesse arrefeceu. Mas este tigrado não é virtual, é um ser vivo com emoções, com sentimentos, não é algo que desaparece por se desligar o botão…
Com mais de metade da sua pequena existência vivida numa casa imaginam a revolta deste menino? Não tivemos coragem de o colocar numa situação em que também ele pode entrar em depressão, por isso encontra-se muito provisoriamente em casa de uma voluntária.
É um gato meigo e brincalhão que precisa de encontrar a sua verdadeira família, que precisa com urgência de um lar.
Procuramos adotantes responsáveis, alguém que ame o Pokemon para o resto da vida e não apenas uns meses, alguém que entenda que estes animais têm sentimentos, que sofrem a sério com o abandono…
O Pokemon não está castrado nem testado mas assumiremos esses custos.
Só queremos que este menino encontre a felicidade que lhe foi prometida e depois roubada."

 

Compreendo que estarmos a deixar a nossa opinião não resolve o problema principal, que é o de se encontrar uma nova família para este gatinho. Mas, se a própria associação o faz, não teremos também nós, o direito de o fazer? E os outros o dever de a respeitar?

Comentar ou adicionar aos favoritos?

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Já aqui tinha falado uma vez sobre o facto de, muitas vezes, os seguidores de determinados blogs os visitarem com frequência, mas absterem-se de comentar as publicações, pelos mais variados motivos.

Em algumas (poucas) ocasiões, em que a publicação agradasse mesmo muito, adicionavam-na aos seus favoritos.

Hoje, continuam a existir visitantes que não comentam, mas existem cada vez mais visitantes a adicionar várias publicações aos favoritos.

Será que esses visitantes optam por adicionar aos favoritos porque dá menos trabalho clicar num ícone, do que escrever um comentário?

Ou será porque gostaram mesmo do que o autor do blog escreveu, e querem dessa forma exprimir a sua opinião, o quanto gostaram ou, até, se identificam ou revêem naquilo que ali viram, e qualquer comentário que viessem a fazer se torna desnecessário ?

Assim sendo, coloco aqui uma nova pergunta: 

 

Comentar ou "favoritar"? (palavra inventada agora mesmo), eis a questão!

 

Qual é a vossa opinião?

Quando um post vos agrada, são mais de comentar ou adicionar aos favoritos?

O que vos leva a escolher uma opção ou outra?

 

 

O que significa jogar bom futebol?

Resultado de imagem para futebol

 

No outro dia,o professor de futebol do meu marido colocou esta questão.

Os profissionais da área, ou entendidos no assunto, deram a sua opinião mais técnica.

Já eu, que não sou da área, nem tenho conhecimentos técnicos para comentar, deixei a minha opinião de espectadora: 

 

 

"Para mim, que não percebo nada de futebol, jogar bom futebol é algo que raramente se vê hoje em dia. Seria jogar por paixão, e não por interesses financeiros ou outros, ou para justificar os ordenados escandalosos que os jogadores ganham. Jogar bom futebol seria jogar pelo prazer de disputar uma partida, de acordo com as regras, e saber aceitar a derrota, sem atribuir culpas aos outros, ou comemorar a vitória, sem minimizar os adversários. Seria jogar com fairplay, algo cada vez mais em desuso. Seria jogar como equipa, e não procurar sobressair de forma individualista, como se vê muito hoje em dia. E, claro, saber utilizar as tácticas aprendidas, seja com o treinador ou com o professor, e proporcionar a quem vê um jogo de futebol, no final, aquela sensação de satisfação por ter visto um grande jogo, com ritmo, com ataques de ambas as partes, grandes passes, grande domínio da bola, grandes defesas, grande espírito de equipa, sem ser preciso recorrer a certas "manhas" que mais não servem que para gastar tempo e quebrar o ritmo, para além de não ser bonito de se ver os jogadores preocuparem-se mais em agredir os adversários do que em jogar. Jogar bom futebol é fazer aquilo que se gosta, sempre com respeito por quem temos do outro lado."