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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Comprar comida estragada

Canja De Galinha Rapaz Carácter - Arte vetorial de stock e mais imagens de  Canja de Galinha - Canja de Galinha, Galinha - Ave doméstica, Galinha -  Fêmea de animal - iStock

 

No supermercado onde faço as compras ao fim de semana costumam ter, aos sábados, canja para venda.

Nas últimas semanas tenho comprado.

Confesso que nem sempre tem o melhor aspecto. 

Muitas vezes parece que puseram lá dentro pedaços enormes de frango mastigado, e não desfiado. 

Muitas vezes parece que estamos a comer, literalmente, frango com massa.

Muitas vezes, sinto que em vez de canja, estou a comer açorda.

Se, das primeiras vezes, ainda se apanhavam os ovos típicos da canja - umas tinham, outras não - agora, lembrram-se de cozer ovos, e pôr lá para dentro. Portanto, em cada caixa vêm vários pedaços de ovo cozido.

Mas tudo isto ainda se ignora, porque dá para desenrascar e variar.

 

Este sábado, comprei 3 caixas de canja, como habitualmente.

Como sempre, feita nessa manhã.

O meu marido ia comer uma ao jantar. Ia... Mas não comeu.

Queixou-se que estava estragada.

E, realmente, tinha um cheiro esquisito. Mas, como ele também é esquisito, esperei por domingo, para provar uma das outras.

Aqueci, pus uma colher na boca e... esqueçam! Que horror. Aquilo estava intragável.

 

A sorte foi que, como aqueci na caixa, foi só tapá-la. 

Ainda cheguei a pô-la no lixo mas comecei a pensar que não podia ser uma pessoa gastar dinheiro e ficar sem ele, e sem a comida.

Liguei para o supermercado, e expliquei a situação.

Disseram-me para lá ir.

Levei as 2 caixas que ainda tinha (a do marido foi logo para o lixo), e devolveram-me o dinheiro dessas duas.

 

De qualquer forma, ainda tive que esperar que viesse uma funcionária da padaria para ver as canjas.

Disse-lhe: esteja à vontade para provar!

Ah e tal, mas a canja foi fervida?

Fervida? Não, aqueci, provei, e deitei logo para fora.

Ah e tal, às vezes é do transporte.

O transporte foi cerca de 10 minutos, daqui para casa.

Ah e tal, o tempo tem estado quente.

Ah e tal, não cheira a estragado.

Só desculpas.

 

Mas lá ficou com as canjas, e eu com o dinheiro que já me tinham dado.

Acho que tão depressa não volto a comprar.

Lá terei que voltar eu a fazer sopa.

Da passagem de ano

Foi passada a três.

E começou logo com um episódio caricato, que só poderia acontecer mesmo comigo!

À entrada do bar, havia umas velas a dar as boas vindas e, mal entrei, o meu cabelo tocou numa delas e começou a arder, e eu nem dei por nada! Foi um homem, que vinha atrás de nós, que apagou o fogo.

O que me poupou a ter de começar 2018 careca, como o dono do bar, que nos recebeu e que, durante boa parte da noite, fiquei a pensar se era o Paulo Gonzo, o seu irmão gémeo, ou um sósia dele!

É que além do aspecto físico, tem a mesma voz rouca, e até canta. 

 

 

Os microfones é que não quiseram colaborar com ele e, sempre que levava um para o palco, falhava. Quando voltava à zona do balcão, começava a funcionar. Isto repetiu-se por 3 ou 4 vezes, o que gerou gargalhada geral, pelo momento insólito, ou não fosse Insólito o nome do bar!

O ambiente estava bom. Havia algumas famílias com crianças pequenas, sendo que a maior parte levou comida de casa (eles permitiam).

 

 

Foto de Marta E André Ferreira.

Levaram-nos até à nossa mesa, já reservada, e lembraram-se que éramos nós a família que tinha pedido hamburgueres para essa noite, que a filhota e o marido gostaram bastante!

 

O pessoal era muito simpático e atencioso. A música era boa: desde brasileira, rock, kizomba, e umas dos meus tempos de discotecas.

Aqui ficam algumas imagens dessa noite:

 

Foto de Marta E André Ferreira.

Eu e a minha filha, a dançar

 

Foto de Marta E André Ferreira.

A posar para a foto

 

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A dançar, desta vez com o marido

 

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Marido e filha, ao som de Follow The Leader

 

Foto de Marta E André Ferreira.

À meia noite, como manda a tradição, tivemos direito ao espumante para brindar, e às 12 passas, que foram comidas à pressa, tendo ficado metade dos desejos por pedir!

 

 

Foto de Marta E André Ferreira.

Foto de Marta E André Ferreira.

Foto de Marta E André Ferreira.

Foto de Marta E André Ferreira.

 

Imagens minhas e do Insolito Bar

 

 

 

Lar, doce lar!

 

A maior felicidade em tempos de crise?

Saber que tenho um lar à minha espera, para o qual posso voltar ao final de cada dia.

Que tenho uma cama limpa e quente onde dormir.

Que tenho uma casa simples mas aconchegante para me proteger do frio e da chuva.

Saber que nesse lar não falta comida para nos alimentar.

Saber que tenho uma família com quem partilhar estas pequenas felicidades!