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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

No mundo da blogosfera...

(e outras redes sociais)

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... tal como no mundo real, não tenho por hábito "comprar" discussões ou guerras inúteis, que não contribuem para nada mais do que chatear e desgastar uma pessoa.

Ainda que muitos até as ofereçam de borla, e estejam ansiosos para que aceitemos a oferta.

Pois, dispenso, obrigada!

 

Algumas, vêm disfarçadas de lição de gramática, em modo professor que cumpre o seu dever de correcção de erros.

Ah e tal, não é para levar a mal. E não levo.

Simplesmente, quando não se tem confiança, e nem é esse o assunto que está em cima da mesa, considero desnecessário.

 

Outras, vêm em forma de comentários sem nexo, de pessoas que querem ser engraçadas, mas não têm piada nenhuma.

Das mal dizentes, que adoram vir criticar, só porque sim. Para ver se pega. 

Ou daquelas que fazem questão de ser do contra. Para ver se a pessoa se sente, e dá troco.

E há, ainda, as que se querem destacar, à força, acusando os outros daquilo que elas próprias procuram.

 

Não se trata de troca de opiniões. De partilha de conhecimentos. De algo positivo.

Trata-se de provocação gratuita. Picuinhice. Implicância.

Vontade de destilar veneno.

De descarregar frustrações nos outros.

 

E, se há dias, e momentos, em que uma pessoa ainda leva na desportiva, ainda responde com algum humor, ainda tenta "driblar" as intenções do outro com educação, outros há em que o melhor é mesmo ignorar e passar à frente, porque já não há paciência para tanta parvoíce e estupidez.

 

 

 

 

Quando compramos presentes para os outros...

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... e acabamos por ficar com eles!

 

Há aquela velha máxima que diz "não compres nada para os outros, que não comprasses para ti também".

Só que colocar isto em prática pode sair-nos caro!

 

No outro dia estava no supermercado a comprar umas lembranças de Páscoa para a minha filha oferecer às amigas.

Vi uns baús muito giros, com amendoas lá dentro. Eram 3 amigas, só havia 2 baús. E pensei: "se a minha filha vir estes baús, vai querer ficar com eles". Acabei por só trazer um para a minha filha.

Isto depois de já lhe ter comprado uma outra coisa. Coisa essa que comprei, nem tanto pelos doces que trazia, mas pelo boneco, que vai acabar por ser mais para mim, do que para ela!

 

Depois, vi uns baldinhos decorados, com drageias. Muito giros, mas só havia um. E as cestas, também tão bonitas. Fiquei ali bastante tempo sem saber o que fazer, até que me decidi por algo mais simples, que não desse vontade de guardar para nós.

 

Já não é a primeira vez que me acontece isto. O ano passado, ao comprar um peluche para oferecer, a minha filha gostou tanto que quis um para ela também.

 

Portanto, acho que é melhor esquecer o ditado, e fazer precisamente o contrário, ou não haverá dinheiro que chegue!

 

 

E por aí, já alguma vez compraram algo para oferecer aos outros, que tenha acabado por ficar convosco?

Quando procuramos algo que guardámos demasiado bem!

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De uns anos para os outros, vão sobrando vários materiais escolares que, no ano seguinte, não são precisos e, por isso, acabo por guardá-los, para não andarem por ali a ocupar espaço desnecessário.

O problema, é que esses materiais estão tão bem guardados, que não faço a mínima ideia onde possam estar!

 

 

A minha filha precisava de godés e guaches para hoje à tarde.

Por sorte, encontrei uma caixa de guaches mesmo à mão de semear, no quarto dela, depois de ter virado o corredor de pernas para o ar.

Já os godés, tive que comprar, apesar de saber que tenho uns lá em casa. E que, quando estes já não forem precisos, vou arrumá-los para nunca mais os voltar a encontrar, como fiz aos outros!

Sem livros novos para ler!

Imagem relacionada

 

E agora?

Já sinto falta de andar com um livrinho na mala, ou na mão, e saudades de ler uma história nova.

Há semanas que li os últimos livros que restavam em casa, e ainda não comprei mais nenhum.

 

 

Poderia recorrer à biblioteca, mas não acredito que tenha lá algo que me inspire, nem tenho tempo ou disponibilidade para isso.

Poderia recorrer aos livros do marido, mas do único que poderia gostar, já conheço a história.

Os livros da minha filha já foram atacados há uns tempos, não são opção.

Posso sempre procurar livros online, ou escolher um ebook para ler, mas o que eu queria mesmo era um livro físico.

 

Então, e porque não compras? - perguntam vocês.

Bem, porque a lista já ultrapassa os 30 livros, e é difícil escolher apenas um, de entre eles, sem ficar com vontade de comprar mais este, e aquele, e o outro!

 

Livromaníaca sofre!