Começar o ano sem "amarras"
Os compromissos fazem parte da nossa vida.
Dão um propósito, um sentido, um objectivo.
Dão-nos uma certa responsabilidade.
Funcionam como guia orientador na nossa rotina.
Fazem-nos bem.
Mas também podem prender-nos.
Roubar a nossa liberdade.
Atropelar-nos.
Ter um efeito desgastante, e contraproducente.
Foi por isso que decidi começar este ano sem "amarras", em relação a projectos com os quais me comprometi há alguns anos, relacionados com a escrita.
E foi uma sensação libertadora.
Não porque não estivesse a gostar do projecto, mas porque sentia que não estava a ter tempo suficiente, e o entusiasmo necessário, presente nos primeiros tempos, para continuar comprometida da forma como estava.
Fiz uma pausa, ao fim de quatro anos.
Não é uma despedida definitiva, para já.
É um "passarei por aí, de vez em quando, se, e quando puder".
Mas está-me a saber bem, esta ausência de compromisso e obrigatoriadade!