Atitudes menos correctas e que caem mal
Na sexta-feira, como a minha filha estava com o pai e era a única noite livre que o meu marido tinha, lá me convenceu, apesar da minha dor de cabeça e vontade de ir para a cama dormir, a irmos até à Ericeira, ao bar que costumamos frequentar.
Chegámos e, curiosamente, estava mais cheio que na noite da passagem de ano! O meu marido pediu um café e sentámo-nos numa das poucas mesas disponíveis.
Ao fim de uns 5 minutos, chega um grupo de 5 ou 6 pessoas, e a dona do bar vem ter connosco e pergunta-nos se podemos mudar para uma outra mesa. A conversa fica por aqui porque duas mulheres, amigas da dona do bar e que já lá estavam antes de nós chegarmos, a ocupar uma mesa ainda maior que a nossa, se levantaram de imediato e deram lugar ao tal grupo.
A dona do bar, em jeito de justificação para o pedido, explicou que tentam sempre arranjar lugar para todos.
O meu marido não disse nada na altura mas eu, que conheço bem o bar, fiquei a pensar no que ela tinha dito. A verdade é que não haviam mesas livres e, mesmo que houvessem, seriam iguais ou maiores que a nossa, logo não tinha lógica o que ela nos pediu. A não ser que nos quisesse sentar numa mesa onde já estavam outras pessoas também.
E foi aí que também o meu marido se manifestou, ao ver o meu desagrado, porque também ele não gostou muito desta atitude.
Com tantos clientes que lá estavam, porque é que veio logo ter connosco? Porque é que não fez esse mesmo pedido às amigas, que até estavam lá há mais tempo, e numa mesa maior?
Para o meu marido, a explicação é simples! Nós vamos lá e pedimos um café, uma água e pouco mais. Já o grupinho que entretanto chegou, deveria dar mais lucro, fazer mais consumo, e há que ser atencioso para com o mesmo.
Ou seja, tratamento diferenciado consoante o que se lá gasta e consome.
Não estava à espera de uma atitude destas da parte da dona, quando já há tantos anos nos conhecemos e frequentamos o bar. Foi uma atitude não muito correcta, e que caiu mal.
Resultado: levantámo-nos passado pouco tempo e saímos!