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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Atitudes menos correctas e que caem mal

 

Na sexta-feira, como a minha filha estava com o pai e era a única noite livre que o meu marido tinha, lá me convenceu, apesar da minha dor de cabeça e vontade de ir para a cama dormir, a irmos até à Ericeira, ao bar que costumamos frequentar.

Chegámos e, curiosamente, estava mais cheio que na noite da passagem de ano! O meu marido pediu um café e sentámo-nos numa das poucas mesas disponíveis.

Ao fim de uns 5 minutos, chega um grupo de 5 ou 6 pessoas, e a dona do bar vem ter connosco e pergunta-nos se podemos mudar para uma outra mesa. A conversa fica por aqui porque duas mulheres, amigas da dona do bar e que já lá estavam antes de nós chegarmos, a ocupar uma mesa ainda maior que a nossa, se levantaram de imediato e deram lugar ao tal grupo.

A dona do bar, em jeito de justificação para o pedido, explicou que tentam sempre arranjar lugar para todos.

O meu marido não disse nada na altura mas eu, que conheço bem o bar, fiquei a pensar no que ela tinha dito. A verdade é que não haviam mesas livres e, mesmo que houvessem, seriam iguais ou maiores que a nossa, logo não tinha lógica o que ela nos pediu. A não ser que nos quisesse sentar numa mesa onde já estavam outras pessoas também.

E foi aí que também o meu marido se manifestou, ao ver o meu desagrado, porque também ele não gostou muito desta atitude.

Com tantos clientes que lá estavam, porque é que veio logo ter connosco? Porque é que não fez esse mesmo pedido às amigas, que até estavam lá há mais tempo, e numa mesa maior?

Para o meu marido, a explicação é simples! Nós vamos lá e pedimos um café, uma água e pouco mais. Já o grupinho que entretanto chegou, deveria dar mais lucro, fazer mais consumo, e há que ser atencioso para com o mesmo.

Ou seja, tratamento diferenciado consoante o que se lá gasta e consome.

Não estava à espera de uma atitude destas da parte da dona, quando já há tantos anos nos conhecemos e frequentamos o bar. Foi uma atitude não muito correcta, e que caiu mal. 

Resultado: levantámo-nos passado pouco tempo e saímos! 

 

 

Proibir ou não o álcool a menores de 18 anos

 

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"Não é proibindo que se mudam hábitos, principalmente entre os adolescentes, que, já se sabe, têm ainda uma maior vontade de transgredir se o fruto for proibido", afirmou ao Expresso Luís Menezes, a propósito da proposta de revisãoda lei do álcool.

Afirmação com a qual não concordo, de todo.

Se pensássemos sempre assim, não valeria a pena fazer leis nem impôr regras, porque todos iriam ter uma maior vontade de as quebrar, de as transgredir, e seria pura perda de tempo para quem as criasse!

Agora, se todos irão seguir à risca esta proibição, é outra conversa. É óbvio que os adolescentes que se virem privados da compra ou consumo de álcool por terem menos de 18 anos, e fizerem muita questão de o fazer, vão encontrar uma forma de contornar a situação.

Mas isso, já fazem agora!

Quantos adultos não pedem álcool em determinados locais, para ser consumido por menores? Pior, quantos adultos não dão a provar a menores, muitas vezes crianças pequenas, álcool? É aquela mentalidade de que "é só um bocadinho para provar, não faz mal a ninguém". Há pais que têm atitudes do género com os próprios filhos!

E pode ser aí que tudo começa. Do uso, ao abuso. E do abuso, à dependência. Ou talvez não. Não é por um jovem de 15 ou 16 anos beber uma cerveja ou duas que tem, necessariamente, de ficar viciado. Mas também não lhe faz falta beber álcool. E quanto mais cedo começar, pior.

Aqui na zona, todos os dias estão estudantes (sejam de cá ou provenientes de excursões) nas esplanadas a comer e a beber cerveja. O mesmo acontece nas festas.

E quem diz cerveja, ou vinho, diz todas as outras bebidas que se servem nos ditos locais. Há muitos adolescentes viciados em shots, por exemplo.

Com a proibição (que deve ser para todo o tipo de bebidas alcoólicas), pode não se erradicar o problema pela raiz mas, tenho a certeza, podem-se minimizar, para muitos jovens, os malefícios de um consumo precoce! 

Novo, Usado ou Pirateado?

 

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Sim, podem dizer que devo ser rica, ter a mania das grandezas, ser orgulhosa ou prepotente, viver numa outra era, mas não há nada a fazer. 

Sou uma assumida consumidora de produtos novos, sejam eles quais forem, desde DVD's, CD's, ou livros, até electrodomésticos, roupa, calçado, e qualquer outro tipo de objectos.

É verdade que nem sempre é possível, e tenho algumas coisas que me vieram parar às mãos já usadas. Também é verdade que cheguei a comprar na antiga feira de Mafra, daqueles CD's pirateados que os ciganos vendiam (enquanto não vinha a GNR correr com eles). E livros que me foram dados, e outros que comprei para a minha filha, já em segunda mão.

Mas se tiver possibilidades, é para as coisas novas que o meu dinheirito vai!

 

 

 

Sobre a proibição de determinados produtos...

Há certas coisas que me fazem confusão.

Porque é que as entidades, competentes na matéria, proíbem a venda e consumo de determinados produtos ou substâncias prejudiciais à saude, mas estimulam o consumo e venda de outras, igualmente perigosas?

Porque é que muitas pessoas se preocupam com as consequências para a sua saude de determinados produtos, e não querem saber das de outros?

Uma professora do meu marido deu uma vez este exemplo:

"Se uma determinada pessoa for a um supermercado e encontrar um iogurte com a indicação de que o consumo do mesmo provoca cancro, qual é a tendência dessa pessoa? Não comprar! No entanto, a mesma pessoa compra um maço de cigarros onde está escrito que fumar mata!".

Se o sonho de muitas pessoas é viver muitos e longos anos, se procuramos os chamados "elixires da eterna juventude", se todos os dias agradecemos e louvamos os avanços da medicina e angustiamo-nos por ainda não haver curas para as doenças e solução para a morte, se nos são proíbidas determinadas drogas, se são retirados do mercado medicamentos potencialmente perigosos para a saude, porque motivo não proibem a venda do tabaco?

Sim , eu sei, isso nunca irá acontecer. Há demasiados interesses e dinheiro em jogo. Um mundo sem tabaco é, certamente, uma utopia! E, além disso, quem consome sabe a que está sujeito.

Mas que não faz sentido, não faz...

 

 

 

Sobre José Castelo Branco...

...como a televisão insiste em alimentar as suas excentricidades...

...e como nós, portugueses, as consumimos!

 

 

O que têm, em comum, os concursos Quinta das Celebridades, Circo das Celebridades, Primeira Companhia, Perdidos na Tribo e Splash! Celebridades? José Castelo Branco participou em todos estes programas. E em todos eles foi, por certo, motivo suficiente para aumentar as audiências!

Afinal, os portugueses querem ver como ele se vai sair, que figura vai fazer, qual será a sua próxima excentricidade. Assim, que mais pode a televisão portuguesa fazer, a não ser dar aos seus espectadores aquilo que eles querem ver? Aquilo que os diverte? Aquilo que os faz rir? Ou mesmo aquilo que os faz criticar? Todas essas emoções são sinal de que, gostando ou não, todos vêem (ou quase todos), embora por diferentes motivos.

Eu própria vejo o Splash. Não necessariamente pelo José Castelo Branco. E é por ver o programa que me apercebo de como a SIC insiste em dar mais tempo de antena a esta "personagem". Apercebo-me que, se por um lado, o José Castelo Branco parece vibrar com o protagonismo que lhe é concedido, a SIC parece fazer dele o "bobo da corte" de serviço.

O papel dele deveria ser o de concorrente. Foi para isso que lá foi, tal como todos os outros. Entre esses outros temos, por exemplo, João Ricardo, que muito nos fez rir no Vale Tudo. Temos a Cristina Areia, que é actriz. Temos a Sónia Brazão que, além de actriz, também canta. Temos manequins, atletas, pugilistas, personal trainers, etc. Foi dado, a algum deles, um destaque especial? Não!

Mas José Castelo Branco é José Castelo Branco!

Não concordo, de todo, com o protagonismo e crédito que é dado a esta figura, seja em que programa for. Mas o que é certo é que ele está disponível, o povo português "consome" e a televisão retira os seus lucros. Será assim enquanto nós contribuirmos para tal. 

E quem melhor que ele para participar numa apresentação de natação sincronizada?! Quem melhor que ele para cantar os Óculos de Sol  d'As Doce?! Quem melhor que ele para fazer birra depois de ser eliminado, e voltar na semana seguinte, para desfilar de noiva?!

Quem melhor que ele para nos brindar, a cada momento, com os seus fatos de banho exclusivos, plumas e saltos altos?!

Quem melhor que ele para se superar, e nos surpreender com as suas performances, quando pensávamos que isso já não era possível?!

Só mesmo aquela "andorinha"!

Posto isto, pergunto:

Poderia o Splash ser o mesmo sem as excentricidades de José Castelo Branco?

Poder até podia... Mas não era a mesma coisa!