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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Isto das comissões bancárias de manutenção de contas...

Euro DE Desenho Animado Ilustração

... tem muito que se lhe diga!

 

Especificamente quanto ao meu banco, a CGD, estou cada vez menos satisfeita com a sua política.

Enquanto tinha a conta antiga, era-me sempre cobrado um valor de pouco mais de 3 euros mensais. E tinha que ter o ordenado domiciliado na conta.

Quando abri a conta nova, passaram a cobrar mais de 5 euros por mês.

Questionada sobre isso, a funcionária explicou-me que, para continuar a pagar o valor antigo, teria que, para além das imposições anteriores, fazer compras no valor de 50 euros por mês, com o cartão multibanco.

Isto, ao mesmo tempo que tentam evitar que as pessoas recorram ao multibanco, com imposição de limitações ao número de movimentos efectuados mensalmente, e impingem o serviço caixa directa que, confesso, é bastante prático e faz as pessoas quererem fazer as operações quase todas sem sair de casa.

Desta forma, evitam que as pessoas façam o tal valor mínimo em compras.

 

Mas eu ainda não sou dessas que aderiu à preguiça total e, ainda no feriado, fui de propósito ao multibanco, para pagar a ração das gatas. Já era quase metade do valor para o mês de Novembro.

Hoje, em consulta ao meu extrato, percebi que me cobraram os 5 euros referentes a Outubro e fui ver os valores das várias compras.

Qual não é o meu espanto quando percebo que muitas das compras que eu fiz não são consideradas "compras" mas "pagamentos de serviços".

Pagar a ração das gatas, por exemplo, é um "pagamento de serviço".

Portanto, só os pagamentos efectuados directamente nos estabelecimentos são considerados compras.

 

E eu, lá vou ter que, a par com o cartão de refeição, começar a pagar tudo, mas mesmo tudo, com multibanco!

Somos apenas um número

numeros-inteiros-imagem-destaque.jpg

 

Um número que dá jeito ter à mão, quando tem utilidade e serve os interesses de quem dele precisa, mas também, noutras ocasiões, um número a mais, que se pode facilmente dispensar. 

 

Um número que, num dia, faz a diferença, e contribui para um resultado extremamente positivo. Um número que faz todo o sentido manter, um número importante. E, no entanto, noutro dia, apesar de tudo, um número do qual é necessário abdicar. Porque não é indispensável à equação. Porque a conta faz-se na mesma, sem ele.

 

Por muito que, em determinados momentos, nos convençam, e nos convençamos, do nosso valor, visível quando tudo corre bem, a verdade é que seremos apenas um número, quando as situações assim o exigirem.

 

E o meu sobrinho, até aqui sempre elogiado pelo bom trabalho desempenhado, que a determinado momento esteve em vias se ser promovido, foi agora informado de que o seu contrato não irá ser renovado.

Não é que não seja bom no que faz. 

Simplesmente, revonar o contrato significaria tornar-se efectivo na empresa.

E, neste momento, com o sector parado, sem grandes perspectivas de que a receita venha a aumentar significativamente, a ordem é para trabalhar com o que é mais difícil dispensar, e dispensar todos aqueles que podem, enquanto podem.

 

É a Covid-19, a fazer a primeira "vítima" na família e a mostrar, como se nos pudessemos esquecer que, no fundo, somos apenas um número.

E, no entanto, somos tão mais que isso...