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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

The Greatest Showman: um filme em que as músicas se sobrepõem ao conteúdo

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Não sou muito fã de musicais, nem mesmo em desenhos animados.

Gosto de uma ou outra música marcante, em cenas que a pedem, mas pouco mais do que isso. 

Um filme que é mais cantado, do que falado, acaba por saturar, e me fazer perder o interesse no mesmo.

 

Relativamente ao The Greatest Showman, apesar da publicidade feita ao filme na altura em que saiu, nunca cheguei a ver.

Mais tarde, ao ouvir algumas músicas de que gostava, e ir pesquisar, percebia que eram do filme.

 

Há uns tempos, andava eu a percorrer os canais, a ver o que iria ver, quando me deparo com a exibição de The Greatest Showman.

E vi-o.

Acho que foi o primeiro filme que me cativou pelas músicas, uma quase atrás da outra, quase cada uma melhor que a outra.

Atrevo-me até a dizer que as músicas se sobrepuseram ao conteúdo, porque na verdade, apesar da mensagem, não considerei que o filme fosse assim algo de extraordinário.

Não é um filme que veja outra vez, ou que me tenha marcado. A não ser, lá está, pela excelente banda sonora!

 

Temas como "A Million Dreams", "Never Enough", "Rewrite the Stars" ou "This Is Me" não se esquecem.

Pronto, também destaco a interpretação e versatilidade do actor/ cantor Hugh Jackman.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ler um post pelo conteúdo ou pelo autor?

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Esta semana dei por mim, na área de leituras, a ler um post sobre um tema que me interessava e, de repente, percebi que estava a lê-lo, e nem me apercebi quem era o autor do mesmo!

 

Será que, quando vagueamos pela blogosfera, é o post em si que nos chama a atenção, independentemente de quem o escreveu? Ou terá o autor do post alguma influência, na hora de clicar, ou não, para ler na íntegra o seu conteúdo?

The Good Doctor - a nova série do AXN

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Quando prestei atenção ao anúncio desta série, pensei "parece ser boa".

Mas, de tanto ver anunciá-la, pensei que já tivesse começado há mais tempo e, como já estou na seguir outra, paciência, já estava mentalizada que não iria ver.

No entanto, descobri aqui que, afinal, só estreou esta semana. E, ao ler uma crítica positiva, e outra negativa, tive curiosidade em assistir ao primeiro episódio.

 

 

Talvez deva começar com o que menos gostei:

- O facto de, agora, achar que vou ver, nos próximos episódios, mais do mesmo - um cirurgião fenomenal a salvar vidas de forma que nenhum outro consegue, o que não traz nada de novo à série e, para isso, bastaria um só episódio, ou um filme em substituição. Espero que assim não seja, e que haja muito mais conteúdo ao longo da série.

 

- O facto de, de certa forma, o seu passado ter ficado explicado neste primeiro episódio, não havendo necessidade de recurso a mais flashbacks, ainda que eles venham a acontecer e revelem um pouco mais do que o agora visto.

 

- As "legendas" dos mapas do corpo humano, que Shaun visualiza e nos são dados a conhecer através da imagem - exceptuando algumas pessoas que estejam a estudar medicina, ou se interessem pela área, é algo que era desnecessário, sendo preferível ouvir a explicação dada por ele.

 

 

O que mais gostei, e mexeu com as emoções (mas receio que era mesmo esse o objectivo):

- a abordagem do bullying - embora não seja necessário um motivo específico para alguém o exercer sobre outra pessoa, aqui será pelo facto de Shaun ser diferente

- a abordagem do espectro do autismo, e como os outros lidam com alguém com essa característica, nomeadamente, a aceitação na escola, no local de trabalho, e até entre a própria família

- a amizade com o irmão, que foi pouco "explorada" - teria gostado de ver mais da sua união, cumplicidade, vida a dois

- a importância dos animais na vida das pessoas - primeiro o coelho, depois o gato (lindo, por sinal)

- da sinceridade, autenticidade, pureza e forma directa como encara as pessoas, e lhes diz exactamente aquilo que pensa, sem rodeios, nem medos

 

O que espero da série, e do protagonista:

- que não seja perfeito, que cometa também os seus erros, que nem sempre tenha razão, apesar da sua inteligência fora do normal

- que mostrem, não só o lado profissional de Shaun, mas também a sua luta diária no campo pessoal

- que transmita uma mensagem positiva e inspiradora, sem cair no habitual "cliché"

 

E, sim, vou acompanhar a série, que já programei para gravar!

Quando precisamos de fazer um "reset"

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Muito se falou, a propósito da simplicidade da música, com a qual o Salvador Sobral venceu o festival Eurovisão da Canção, da necessidade de se olhar para esta vitória e perceber que algo deveria mudar na forma como se faz música actualmente.

 

E eu aplico esta analogia aos blogs!

 

No início, criamos blogs de imagem simples, preocupando-nos apenas com o conteúdo.

Com o tempo, vamos experimentando novos templates, cores, imagens; vamos inovando no conteúdo, criando rubricas novas, entrevistas, desafios; vamos adicionando patrocínios, publicidades, referências; e por aí fora.

E chegamos a um ponto em que não sabemos muito bem que rumo estamos a seguir, e o que resta, afinal, do blog inicial e da intenção com que o criámos.

 

Não é mau inovar, acompanhar as novas tendências, melhorar, alargar os horizontes, diversificar, ser criativo. Não é errado que um blog criado com uma determinada finalidade, tenha entretanto mudado e seja agora um novo blog, quase irreconhecível.

É assim com tudo na vida: não ficamos parados no tempo, não somos seres estáticos.

 

Mas, em determinados momentos, também nós próprios precisamos de fazer "reset". 

E os blogues também!

 

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Já alguma vez sentiram essa necessidade, em relação a vocês mesmos(as)? E ao vosso blog?

De voltar às origens, de recomeçar, de simplificar?

A importância de um blog na nossa vida

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Um blog pode fazer parte da nossa vida, mas não deverá ser nunca, exclusivamente, a nossa vida.

 

Por muito difícil que seja lidar ou conviver com as pessoas cara a cara, fazer novas amizades, travar novos conhecimentos na nossa vida, fora da blogosfera, e se procure colmatar essa dificuldade, seja ela por que motivo for, na blogosfera, as coisas quase nunca correm como idealizamos. A maior parte das vezes, é um engano.

Nem todas as pessoas que encontramos na blogosfera são exactamente como se apresentam. Muitas vezes, são personagens criadas especificamente para aquele blog.

Além disso, alguns blogs chegam e partem, uns mais rapidamente que outros, não dando tempo para criar laços ou, quando criados, acabam por se quebrar. 

 

Se é possível nascer amizades neste mundo virtual? Sem dúvida! Não faltam exemplos de bloggers que se conheceram através dos respectivos blogs, e que levaram essa amizade para além da blogosfera. E, quando isso acontece, é bom! Eu que o diga.

No entanto, e como é óbvio, essas amizades são (ou deveriam ser) apenas uma parte do conjunto de pessoas que fazem parte das suas vidas.

 

 

 

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Por muito bom que seja pertencer a este mundo da blogosfera, e sermos mimados com comentários, visualizações, destaques, supresas e prémios, que o é, sem dúvida, até que ponto a nossa vida se pode resumir à felicidade que daí advém?

 

Sermos reconhecidos pelo que escrevemos é óptimo. Sentir que os seguidores se identificam e partilham as suas opiniões, também. Saber que um post nosso chegou a muita gente e nos fizemos ouvir, idem. São pequenos mimos que nos deixam com um sorriso no rosto. É quase como um presente por aquilo que andamos aqui a fazer.

 

Mas é algo que depressa vem, e depressa vai.

 

 

Ninguém, por mais comentários ou visualizações que obtenha (salvo raras excepções) fica mais rico por isso! Ninguém anda a coleccionar troféus (tipo óscares da blogosfera), pelos destaques obtidos ao longo dos meses.

A única riqueza que recebemos de um blog, é o seu conteúdo, aquilo que quisemos pôr cá para fora, o nosso testemunho. São as amizades que eventualmente se façam, e que se fortaleçam também fora do mundo virtual. É a troca de experiências, opiniões e conhecimentos que poderemos fazer através deste meio. E um ou outro prémio que se vença em algum passatempo. 

Se passarmos a nossa vida numa tristeza, porque não conseguimos isto ou aquilo aqui na blogosfera, amargurados porque naquele dia ninguém nos visitou ou comentou, frustrados porque fizemos um texto tão bom, e não o destacaram, enfurecidos porque alguém tem mais "protagonismo", e com o coração cheio de negativismo porque a vida que idealizámos conquistar na blogosfera não é aquela que esperámos, então não estamos, de facto, a viver.

 

 

 

 

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Estamos a reduzir a nossa vida a muito pouco, se acharmos que, somente num blog, estará escondida a chave para a nossa felicidade. 

 

 

Sim, um blog pode ser importante em determinadas fases da nossa vida, ou até mesmo sempre, por um motivo ou por outro. E não há qualquer mal nisso. Mas não podemos viver, unica e exclusivamente, encerrados dentro da blogosfera, e esperar que os restantes bloggers façam o mesmo.

Um blog poderá ter sempre um lugar reservado na nossa vida. Já a vida, é abrangente demais para a reduzirmos ao espaço de um blog.