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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Desilusão

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Todos dizem que a melhor forma de não nos desiludirmos, é não esperarmos muito das pessoas.

Não criar muitas expectativas.

Mas há momentos em que já não se trata disso.

Em que a desilusão já não resulta de qualquer expectativa que pudessemos ter, mas de surpresa, por nos estar a ser mostrado um lado que desconhecíamos. Que diz muito sobre a pessoa que o mostra. E que não gostamos.

 

Não tem de vir, necessariamente, de conflitos, de discussões, de palavras ditas no calor do momento, de atitudes parvas. Pode vir quando não estamos a contar.

Numa simples conversa. 

 

Mas, por vezes, causa mais dano.

Porque não se limita a ferir. Não cicatriza, e deixa marca.

Simplesmente, mata.

Uma parte daquilo que sentimos morre com essa desilusão.

E não volta a ressuscitar...

Relato de uma pequena cirurgia

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Tinha a minha pequena cirurgia marcada para ontem.

Quando me perguntavam se estava nervosa ou ansiosa, respondia que estava mais curiosa. Afinal, era a primeira vez que ia ser submetida a esse procedimento, e em três zonas diferentes do corpo.

 

Poder-vos-ia dizer que me senti uma daquelas personagens das séries ou filmes sobre médicos e hospitais, a quem deram o papel da paciente!

Foi como estar a assistir ao vivo e a cores, estar a viver a cena, embora não desse para ver grande coisa do que faziam.

 

Também vos poderia dizer que foi uma sessão de corte e costura!

Literalmente.

Espero que o resultado final da peça tenha ficado bom, mas por enquanto está tudo selado, no segredo dos deuses.

 

A cirurgia em si, com anestesia local, não custou nada.

Havia música, para descontrair. E, logo para começar, uma das minhas preferidas. Um bom auguro.

Falámos de filhos, de gatos, de comida e de festas de aniversário.

E, em menos de nada, estava feito.

Deixo desde já aqui o meu agradecimento a toda a equipa que esteve comigo, super cuidadosos, atenciosos, preocupados e muito simpáticos.

 

Despachada a questão, e a sentir-me perfeitamente bem, achava que nem sequer iria precisar da baixa.

Ingenuidade minha, que pensei que isto era uma coisa básica. E por não me ter (nem me terem) lembrado que o efeito da anestesia não dura para sempre.

 

Claro está que, horas depois, percebi porque insistiram tanto em passar-me a baixa!

É que se, em dois dos sítios, a coisa ainda se aguenta, no outro - tornozelo - nem por isso.

 

Portanto, eu bem queria ser útil, em casa e no trabalho mas, não podendo fazer o mínimo esforço, e tendo que ter mil cuidados com a perna, lá terá alguém que ser sacrificado.

Tudo por uma boa causa!

 

Quando as pessoas vão parando no caminho enquanto conversam

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Que se encontre alguém conhecido na rua,  e se pare para dois dedos de conversa, é uma coisa.

Mas nunca consegui perceber porque é que as pessoas, que já estão a caminhar juntas e a conversar, têm que fazer paragens, de 10 em 10 segundos, ao longo do caminho em vez de, simplesmente, continuarem a caminhar, enquanto conversam.

 

Qual o sentido?

Será para pensar melhor?

Para respirar?

Para reforçar a mensagem, e garantir que lhes prestam atenção?

Para descansar, nessas pequenas pausas?

 

Certo é que nem se apercebem que, muitas vezes, ao fazê-lo, estão a empatar o caminho a quem segue atrás delas, ou a quem está a ir nessa direcção, obrigando a desvios.

Mas isso nem é a parte pior.

Pior, é quando nos calha uma pessoa que nos obriga a fazer essas mesmas paragens, enquanto conversa connosco!

 

 

 

 

Saudações

(esta é nova)

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Todos os dias ouvimos as mais diversas saudações, como "bom dia", "boa semana", "bom ano" ou "bom fim de semana", entre tantas outras, a que já estamos habituados.

Ontem, aprendi uma nova: "bom final de mês"!

 

E nem era o último dia do mês, mas segundo o assistente, estamos lá quase.

Por isso, seja por imposição do guião, ou por iniciativa própria, foi com esta saudação que o mesmo deu início à conversa.