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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Relato de uma pequena cirurgia

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Tinha a minha pequena cirurgia marcada para ontem.

Quando me perguntavam se estava nervosa ou ansiosa, respondia que estava mais curiosa. Afinal, era a primeira vez que ia ser submetida a esse procedimento, e em três zonas diferentes do corpo.

 

Poder-vos-ia dizer que me senti uma daquelas personagens das séries ou filmes sobre médicos e hospitais, a quem deram o papel da paciente!

Foi como estar a assistir ao vivo e a cores, estar a viver a cena, embora não desse para ver grande coisa do que faziam.

 

Também vos poderia dizer que foi uma sessão de corte e costura!

Literalmente.

Espero que o resultado final da peça tenha ficado bom, mas por enquanto está tudo selado, no segredo dos deuses.

 

A cirurgia em si, com anestesia local, não custou nada.

Havia música, para descontrair. E, logo para começar, uma das minhas preferidas. Um bom auguro.

Falámos de filhos, de gatos, de comida e de festas de aniversário.

E, em menos de nada, estava feito.

Deixo desde já aqui o meu agradecimento a toda a equipa que esteve comigo, super cuidadosos, atenciosos, preocupados e muito simpáticos.

 

Despachada a questão, e a sentir-me perfeitamente bem, achava que nem sequer iria precisar da baixa.

Ingenuidade minha, que pensei que isto era uma coisa básica. E por não me ter (nem me terem) lembrado que o efeito da anestesia não dura para sempre.

 

Claro está que, horas depois, percebi porque insistiram tanto em passar-me a baixa!

É que se, em dois dos sítios, a coisa ainda se aguenta, no outro - tornozelo - nem por isso.

 

Portanto, eu bem queria ser útil, em casa e no trabalho mas, não podendo fazer o mínimo esforço, e tendo que ter mil cuidados com a perna, lá terá alguém que ser sacrificado.

Tudo por uma boa causa!

 

Quando as pessoas vão parando no caminho enquanto conversam

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Que se encontre alguém conhecido na rua,  e se pare para dois dedos de conversa, é uma coisa.

Mas nunca consegui perceber porque é que as pessoas, que já estão a caminhar juntas e a conversar, têm que fazer paragens, de 10 em 10 segundos, ao longo do caminho em vez de, simplesmente, continuarem a caminhar, enquanto conversam.

 

Qual o sentido?

Será para pensar melhor?

Para respirar?

Para reforçar a mensagem, e garantir que lhes prestam atenção?

Para descansar, nessas pequenas pausas?

 

Certo é que nem se apercebem que, muitas vezes, ao fazê-lo, estão a empatar o caminho a quem segue atrás delas, ou a quem está a ir nessa direcção, obrigando a desvios.

Mas isso nem é a parte pior.

Pior, é quando nos calha uma pessoa que nos obriga a fazer essas mesmas paragens, enquanto conversa connosco!

 

 

 

 

Saudações

(esta é nova)

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Todos os dias ouvimos as mais diversas saudações, como "bom dia", "boa semana", "bom ano" ou "bom fim de semana", entre tantas outras, a que já estamos habituados.

Ontem, aprendi uma nova: "bom final de mês"!

 

E nem era o último dia do mês, mas segundo o assistente, estamos lá quase.

Por isso, seja por imposição do guião, ou por iniciativa própria, foi com esta saudação que o mesmo deu início à conversa.

 

Sou uma eterna antissocial

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"100% Antissocial

Você é uma pessoa muito reservada, um pouco tímida e que prefere ficar só do que ter que interagir com pessoas que não são tão próximas."

 

Confirmo!

Sempre fui, e acho que não há nada a fazer.

Quando era pequena, a minha timidez fazia-me querer ficar em casa, sempre que os meus pais iam a casa de alguém.

Eu bem insistia para ficar em casa. Mas não tinha sorte. E lá ia eu para o "inferno".

Não me sentia bem. Não me enquadrava. Queria sempre ter a minha mãe por perto.

Na escola, evitava participar, dar nas vistas, trabalhos de grupo, apresentações orais.

 

Depois de adulta, não mudei muito.

Não sou muito de festas, de noitadas, de grandes convívios.

Não sou de gostar de socializar com toda a gente e mais alguma, só porque sim.

 

E, hoje em dia, evito tudo aquilo que me deixa desconfortável, porque não tenho paciência para fazer "fretes". 

Não tenho paciência para conversa de circustância. Para tentar perceber se há alguma coisa em comum.

Não tenho jeito para disfarçar ou fingir que estou bem e perfeitamente integrada, quando a minha vontade é sair dali para fora, para o meu canto.

Os amigos dos outros não têm que, obrigatoriamente, ser meus amigos, nem eu tenho que ser amiga deles, só porque quem me rodeia é.

Gosto que as coisas surjam naturalmente, sem serem forçadas.

Claro que não descarto que, ao longo da vida, não surjam novas amizades, se assim tiver de ser.

 

Claro que gosto de conviver, sair, divertir-me, estar com as pessoas com as quais tenho afinidades, interesses comuns, com quem é fácil e natural conversar.

Mas mais do que isso já é querer esticar uma corda, que eu nem sequer tenho vontade de agarrar. 

Lamento, mas sou uma eterna antissocial!