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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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O Bom Samaritano, na Netflix

Mais um filme no papo - O Bom Samaritano - GO CAROL

 

Foi um filme escolhido ao acaso.

Tinha dito ao meu marido que queria um filme pequeno, leve, e ele escolheu este.

 

Uma jornalista habituada a fazer reportagens sobre incidentes arriscados é destacada para o caso da figura misteriosa que anda a deixar sacos de dinheiro à porta de alguns residentes.

Kate é boa a investigar mistérios, e tem um óptimo sexto sentido, que será essencial para ela descobrir a verdade, quando parece haver alguém disposto a ficar com a fama de "bom samaritano", e a tirar proveito dela, para fins menos altruístas. 

 

Ficamos a saber, logo no início, quem é o "Good Sam".

Ou, pelo menos, a pessoa que deu início à história.

O que não sabemos, são os seus motivos para ter doado tanto dinheiro, como o conseguiu, de que forma seleccionou os contemplados, e porque, contra aquilo que seria de esperar, ele não desmascara quem, agora, está a ficar com os louros por afirmar ser essa pessoa.

 

Na vida, há pessoas que gostam de fazer as coisas e ficar no anonimato. É cada vez menos frequente, mas existem.

Eric é uma delas. Bombeiro de profissão, disposto a correr riscos todos os dias, para salvar vidas, não dá entrevistas, porque considera que apenas faz o seu trabalho.

 

Por outro lado, há pessoas que gostam de se mostrar, de dar nas vistas, de se exibir. Que consideram que dinheiro, posição e luxo compram tudo. Como o Jack.

E que são verdadeiros oportunistas.

 

Mas Kate fará aquilo que sabe, da melhor forma que sabe, para repôr a verdade, deixando a mensagem inspiradora, embora nem sempre real, de que altruísmo gera altruísmo.

E que, ao fazermos o bem a alguém, estamos a inspirar essa pessoa a fazê-lo também, gerando uma corrente solidária, que pode mudar a sociedade e o mundo.

Pena que essa corrente, ainda que hipoteticamente real, seja quebrada tantas vezes...

Anda tudo doido?

 

 

 

Enquanto lamentamos as mortes, causadas pela vaga de frio, na Ucrânia e na Polónia, alguém decide obrigar o filho a andar semi-nu pelas ruas de Nova Iorque, cobertas de neve, para "reforçar" o seu carácter e a sua saúde! Andará tudo doido?

 

Um pouco por toda a Europa, principalmente no centro e leste, o frio parece não dar tréguas às populações, sendo a Ucrânia um dos países mais afectados, embora esta camada de ar polar se espalhe igualmente por outros países como a Bósnia, a Sérvia, a Hungria, a Bulgária, a Itália, a França ou a Suiça. Até mesmo em Portugal, estamos a sentir os seus efeitos.

E depois ficamos estupefactos quando somos confrontados com notícias como esta: a colocação, na Internet, de um vídeo que mostra um menino de quatro anos, forçado pelos pais a correr semi-nu (apenas cuecas e um par de ténis), pelas ruas cheias de neve, em Nova Iorque.

A justificação para tal acto é, no mínimo, bizarra - "a extrema necessidade de reforçar o caráter e a saúde do seu filho"!

Apesar de chorar e tiritar de frio, enquanto percorre as calçadas cobertas de neve, e de pedir colo aos pais, estes parecem imunes à sua súplica. Pelo contrário, até o incentivam a deitar-se sobre a neve. Afinal, parece que desde muito pequeno foi submetido a um duro treino que fortalecesse a sua saúde, uma vez que tinha nascido prematuro. Como tal, esta seria apenas mais uma etapa desse rigoroso treino.

Eu só me pergunto, depois de ter assistido a estas duas realidades tão distintas, se andará tudo doido?!

Será uma questão de frieza, ou terá sido a corrente polar a gelar o cérebro, e o coração, de tais pessoas?...