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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Os últimos dias...

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... têm sido muito cansativos.

Saí do trabalho na quinta-feira, fomos a casa pegar nas gatas e seguimos para o veterinário, para levarem a vacina.

Portaram-se bem, estão em forma - uma não engordou, a outra perdeu umas gramas - e só lá voltam em 2026.

Nessa mesma noite, preparar as coisas para a cirurgia do meu marido, do dia seguinte.

 

Sexta-feira, dia de cirurgia para ele. Passou o dia todo no hospital, veio para casa ao final da tarde.

Já eu, saída do trabalho, tive que ir com a minha filha a mais uma etapa da vida dela.

Cheguei já tarde, o marido à minha espera para o ajudar, e tudo em casa para fazer.

 

O fim de semana foi passado entre as tarefas domésticas do costume, e em modo "moça de recados", "administrativa" e "enfermeira".

Esta semana, não será diferente, com o marido em casa, de baixa, e sem poder fazer grande coisa. E as mulheres da casa a trabalharem.

 

Mas pronto, hoje já é terça-feira! Já não falta tudo 

 

Viver continuamente sob stress...

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... não é para mim.

Há quem goste dessa adrenalina, dessa correria, desse stress constante de viver sempre ali no limite, de ter mil e uma coisas para fazer e consegui-las, nem que seja no último minuto!

Para algumas pessoas, só assim a vida faz sentido, só assim se sentem vivas, activas, úteis.

 

 

Para mim, não dá.

A mim, faz-me sentir pressionada, ansiosa, preocupada, nervosa, stressada e, até, irritada.

Nunca fui disso, mas cada vez mais preciso de paz, sossego, calma, tranquilidade, de fazer as coisas ao meu tempo, e não em contrarrelógio.

De fazer as coisas por gosto, com a devida atenção dada a cada uma delas em particular, e não de as fazer de empreitada, como se costuma dizer "a aviar porcos".

 

 

Quando começo a ver muitas coisas a juntarem-se ao mesmo tempo, e percebo que não sei se terei tempo para todas elas, nem como vou dar conta delas em tempo útil e com a celeridade que, por vezes, é necessária, começo a entrar em parafuso.

Parece uma onda gigante que vem lá ao fundo e se está a aproximar, e da qual só nos apetece fugir.

No entanto, até ver, tenho-me mantido dentro de água e, quando a onda chega e passa por mim, afinal não era assim tão grande como parecia.

Até um dia...

 

 

E por aí, são daquelas pessoas a quem o stress dá energia e pica para viver, ou das que preferem a tranquilidade?

 

 

Como é que ela consegue?!

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Segunda-feira de manhã:

Levantar cedo, despachar parte das coisas e levar a filha à escola, já em cima da hora. Voltar a casa, tratar do resto das coisas e seguir para o trabalho, a acelerar.

Quando estou a chegar ao destino, já cansadíssima da correria e caminhada ainda antes das 9h, deparo-me com uma mãe, a passear calmamente com a sua filha, sem pressas, como se tivesse todo o tempo do mundo! 

E se calhar tem!

Também gostava de poder disfrutar dessa calma matinal, nem que fosse só de vez em quando...

Mais consideração pelos alunos

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e já agora pelos pais, também.

Eu sei que devemos ser tolerantes de parte a parte e que, se gosto que me desculpem por me ter atrasado, também devo perdoar quem se atrasa.

Mas, uma coisa, é isso acontecer esporadicamente. Outra, é ser constante.

E é o que tem acontecido, nas aulas com o director de turma, principalmente à quarta-feira, que é o dia em que os alunos só têm cerca  de uma hora para almoço.

Nem todos os alunos almoçam na escola e têm tempo de sobra até à próxima aula. Há alunos que, tal como a minha filha, vão almoçar a casa.

Há pais que saem dos seus trabalhos para ir buscar os filhos, têm que ir a casa preparar o almoço, levar os filhos de volta à escola e seguir novamente para o trabalho.

Há alunos que nem sempre têm um carro à espera deles para os levar a casa, e têm que ir a pé.

Por isso mesmo, torna-se complicado quando os alunos saem cerca de 10 ou 15 minutos depois da hora, enquanto os pais esperam, e desesperam, à porta da escola. Dessa hora que tinham, sobram 45 minutos. Descontando 30 minutos de caminho (ida e volta), sobram apenas 15 minutos para almoçar, lavar os dentes e mudar os livros da manhã para os da tarde.

Muitas vezes, almoçamos a correr, só para que os nossos filhos não cheguem atrasados à aula seguinte. Porque, apesar de os alunos não terem culpa de sair mais tarde, não sei se isso serviria de desculpa ao professor, para justificar o atraso constante à sua aula.  

Esta é uma situação que já tinha acontecido no início do primeiro período, depois melhorou, mas agora tem vindo a acontecer regularmente. 

Já sabemos que os alunos nem sempre colaboram, e que os professores se vêem, muitas vezes, obrigados a interromper as aulas, por conta de repreensões, conversas ou distrações. Também sabemos que, à falta de melhor oportunidade, os professores têm que tratar de certas burocracias e transmitir informações adicionais, nem sempre ligadas à disciplina, que fazem perder tempo de aula.

Mas, por favor, tenham um bocadinho mais de consideração pelos alunos, e pelos pais que já andam demasiado acelerados, para ainda terem que correr mais.

 

Actualização: depois do atraso de 30 minutos de hoje, já seguiu um email para o director de turma. Não se admite.