Das vacinas, prevenção e contágio das doenças
(o bicho papão da papeira)
O meu marido foi, há dias, diagnosticado com papeira.
Que é altamente contagiosa.
Alguém o contagiou. Não se sabe quem. E numa altura em que quase todos nos andamos a proteger da Covid-19, até parece estranho apanhar algo que se transmite, basicamente, da mesma forma.
A minha filha ainda não teve e, por isso, por prevenção, disse-lhe para se manter afastado dela, e se tiver que ir ao pé dela, para usar máscara.
Eu já tive, em pequena, pelo que, à partida, não correria grande risco.
Fui ver se havia vacina, e fiquei a saber que, em Portugal, existe desde 1987.
Funciona numa vacina tripla, contra sarampo, rubéola e papeira.
Depois, fui ver o boletim de vacinas da minha filha, para ver se tinha sido vacinada contra a papeira.
E lá estava, a vacina administrada em 2 doses, a primeira com 1 ano e a segunda com 5 anos.
Fui ver o meu boletim. Aparece uma primeira dose com 2 anos. E a segunda, aos 13 anos.
Ora, tendo eu nascido em 1978, quando levei a vacina, em 1980, ainda não havia a da papeira, pelo que suponho que tenha sido apenas imunizada contra a rubéola e sarampo. E antes de ter levado, aos 13 anos, lá contraí a doença que, na altura, me custou horrores.
Suponho que o meu marido, tendo nascido em 1983, tenha levado as duas doses da vacina.
Nunca teve papeira em criança. No entanto, agora que é adulto, contraiu.
A vacina previne a maioria dos casos mas, sobretudo, a gravidade dos casos.
Não a evita a 100%.
Não impede que alguém vacinado não possa vir a ter.
E que quem tenha tido não possa voltar a ter.
Mas minimiza, em muito, os riscos, e a incidência da doença de uma forma geral.
Seja para uma que já é muito rara nos países desenvolvidos, como a papeira.
Como para as mais actuais, e que ainda são comuns nos dias de hoje.