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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

E já estreou o All Together Now!

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Por curiosidade, resolvi ver o novo programa de talentos da TVI, o tão falado e polémico All Together Now, apresentado pela Cristina Ferreira.

 

Tem algo de talentos, mas não me parece que seja um concurso para descobrir e apoiar talentos, já que os jurados funcionam um pouco ali como "opinião popular", consoante gostam ou não, consoante sentem o "click" ou não, e muitos outros critérios que nada têm a ver com talento ou qualidade.

Diria mais que é um programa de entretenimento, para quem está em casa a assistir, e mesmo para os jurados, que se vão divertindo, convivendo, dançando, mandando umas piadas e, pelo caminho, lá elegem alguém que acham que merece seguir em frente.

 

Gostei do tempo de duração, qb, sem intervalos e minibreaks para tudo e mais alguma coisa, sem grandes alongamentos sobre as vidas desgraçadas dos concorrentes, e sem grande suspense nas votações.

Achei piada à "parede de jurados".

Mas, como concurso, é muito fraquinho. Não merece a fama e os slogans que lhe atribuíram.

E a Cristina? Bem, foi a Cristina, a ser Cristina!

 

 

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Posto isto, o momento mais bonito, e talentoso da noite, foi a actuação da Nataliya e, depois, o momento em que partilhou a música com o Sérgio e a Hélia, ex concorrentes do The Voice Portugal, na área do canto lírico.

 

 

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O momento divertido ficou a cargo da jurada Rosinha, e do concorrente Virgílio.

 

 

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No entanto, em apenas duas palavras, diria que o melhor deste programa foi, sem dúvida, a Gisela João!

Ela é divertida, espontânea, desbocada, "louca" no bom sentido!

Fartei-me de rir a ouvi-la e a vê-la enquanto jurada.

 

 

Imagens: atelevisaocidadehojealltogethernow

 

 

 

Pra Cima de Puta, de Cristina Ferreira

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Goste-se ou não da Cristina Ferreira...

Seja um livro com conteúdo, ou puro marketing...

Defenda o empoderamento feminino, ou apenas a si mesma...

 

... adorei o título do livro!

Admiro-lhe a coragem, a iniciativa, a inteligência.

 

Vai ser, provavelmente, um dos livros mais vendidos neste Natal!

Quer as mulheres que a adoram, e querem saber o que este livro traz de novo sobre a Cristina, quer as que a odeiam, que acham que vão ter ali mais material para depois destilar veneno nas redes sociais, irão comprá-lo.

 

E eu, confesso, sinto-me tentada a comprar. Embora não saiba se depois de ler, terá valido a pena o investimento.

Mas que a Cristina já ganhou, já.

E tiro-lhe o chapéu!

Entrevistas na SIC: Cristina Ferreira X Júlia Pinheiro

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Ultimamente, tenho assistido a algumas (poucas) entrevistas, tanto n' O Programa da Cristina, como no da tarde, "Júlia".

Ambas parecem ser apresentadoras sempre prontas para a brincadeira mas, também, para falar de temas mais sérios.

Existe uma diferença de idades e, talvez, uma forma diferente de olhar para as coisas, fruto dessa diferença.

 

Noto que, nas entrevistas da Cristina, as respostas às questões que ela coloca ficam, algumas vezes, por responder porque ela se lembra de mais alguma coisa, e corta a resposta a meio, ou vira a conversa para o tema seguinte, sem o anterior ter sido concluído.

Há espaço para lágrimas, palavras sentidas, conselhos e até uma espécie de solidariedade, mas sempre aligeiradas com umas belas gargalhadas à Cristina, e uma ou outra piada.

Nas entrevistas que tenho visto noto, talvez, um não aprofundar das questões, ficando ali a meio caminho.

 

No que respeita à Júlia, as entrevistas que tenho visto transmitem-me a ideia de que aquilo que fica por dizer na Cristina, é depois esmiuçado na Júlia!

A Júlia tem sempre aquela postura calma, ponderada, séria, compreensiva. Até a sua própria forma de falar é calma, pausada, suave. Mesmo quando brinca, é mais comedida.

Mas fico com a sensação que acaba por tornar o programa um pouco taciturno.

Talvez no programa da Júlia, as entrevistas tendam a dar mais destaque ao drama, às dificuldades, à tragédia, e não tanto às coisas positivas.

 

E, se há coisa que não gosto, é que, em certos momentos, ambas queiram, em vez de colocar a questão, deduzir as respostas dos convidados, ou fazer afirmações com base naquilo que acham, pelo pouco que sabem da história destes, quase que colocando palavras nas suas bocas.

 

De uma forma geral, penso que acabam por se complementar, não se distinguindo uma, mais que a outra. Ainda assim, talvez a minha balança pensa mais para a Júlia, apesar de tudo.

 

E por aí, costumam ver os programas destas duas apresentadoras?

Têm alguma preferência?

 

 

Entrevista da Cristina Ferreira a Raquel Tavares

De mulher para mulher, quando a coragem e o respeito se juntam

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As melhores entrevistas são aquelas em que as perguntas colocadas permitem, ao entrevistado, ser ele mesmo, sem filtros, e mostrar-se assim mesmo.

São aquelas que chegam lá, onde é preciso, e onde todos os outros têm medo de ir, por não ser politicamente correcto, por não se enquadrar no alinhamento, ou por não terem sequer a capacidade e, acima de tudo, a sagacidade, a inteligência e a sensibilidade necessárias, para o fazer.

 

Pode-se não gostar da Cristina Ferreira, pelos mais variados motivos mas, verdade seja dita, ela é boa naquilo que faz. E consegue chegar ao lado mais íntimo das pessoas que entrevista, solidarizando-se com elas, emocionando-se, e emocionando quem ouve as entrevistas.

 

Foi o que aconteceu ontem, na conversa que teve com a Raquel Tavares, e que esta escolheu para partilhar, com o público, a decisão mais difícil da sua vida: a de parar de cantar, algo a que, actualmente, ganhou aversão.

Nessa entrevista, ficamos a conhecer a Raquel, como nunca a vimos: frágil, magoada, sofrida, a tentar erguer-se do abismo para onde a vida artística a atirou, para onde ela se foi deixando atirar ao longo do tempo, ainda que a tentar agarrar-se, a tentar ser agarrada, antes de perder a esperança.

 

Todos sabemos que a vida de grande parte das figuras públicas não é aquele mar de rosas que se pinta.

Claro que têm benefícios que nós, comuns, não temos. Que ganham bem mais que nós. Que têm muitos mais privilégios.

Mas também têm que fazer opções na vida. Têm uma imagem a manter. Têm regras que não podem quebrar, responsabilidades que não podem ignorar, compromissos assumidos que não podem descartar.

No fundo, sabemos que o mediatismo, a pressão, a exigência podem, muitas vezes, quebrar as pessoas que estão por detrás dos "artistas", das "figuras públicas".

É por isso que alguns começam a beber, outros enveredam pelas drogas, outros suicidam-se.

 

No caso da Raquel, ela optou por cortar o "mal pela raiz" - deixar de cantar, algo que ela sempre gostou de fazer, mas que nunca sonhou fazer como carreira profissional e que, ao longo da vida, a fez abdicar de muitas coisas a ponto de, agora, aos 35 anos, se sentir vazia. 

 

Foi um momento de partilha de experiências, de verdade, de revelações, até da própria Cristina Ferreira, e que não deixou ninguém indiferente.

Também eu me emocionei ao ver esta entrevista.

 

E, como diz a Cristina, que cada um de nós pense, antes de julgar ou criticar que, por detrás da figura pública, existe alguém como cada um de nós, que sente como nós, que sofre como nós, que tem os seus momentos menos bons, como nós, que é de carne e osso, e não de ferro.

 

A Raquel teve a coragem de decidir mudar radicalmente a sua vida, doa a quem doer porque, acima de tudo, não quer mais que lhe doa a si. E de o assumir e contar a todos. De se mostrar nua, despida de máscaras.

A Cristina, pediu respeito para com a Raquel, neste momento pelo qual está a passar, mas penso que também ela, depois desta conversa tão franca, de mulher para mulher, também a Cristina ganhou um pouco do respeito de todos nós.

 

Imagem: sic.pt

Qual das três a mais elegante?!

Imagem: Lusa

 

Imagem Dailycristina

Imagem JN

 

O que têm em comum Sara Sampaio, Cristina Ferreira e Cláudia Vieira?

São, todas elas, mulheres portuguesas, bem sucedidas profissionalmente, e foram as três convidadas para o Festival de Cannes, onde puderam desfilar na passadeira vermelha com toda a sua classe e elegãncia!

Cada uma com o seu estilo próprio, fizeram sucesso e deslumbraram. Mas, para vocês, qual destas três mulheres poderá ser considerada a mais bonita e elegante da festa?

Acho que o meu voto iria para a Cláudia Vieira. E o vosso?