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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ainda existem pessoas capazes de me surpreender positivamente!

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A minha filha foi convidada para o aniversário de duas amigas e colegas de turma (irmãs gémeas).

Hoje em dia, os almoços/ jantares, na adolescência, são entre amigas, sendo que os pais, quanto muito, vão levar e buscar.

E cada um paga o seu.

 

Neste caso, pelo que percebi, a minha filha era a única da turma a ir ao almoço, que seria mais para a família (pais, tios, avós), sendo que os pais ficaram de vir buscá-la mas, como o almoço era cá em Mafra e estavam atrasados, acabei por ir com ela até ao restaurante, onde lhe fiz companhia, até eles chegarem.

Quando as aniversariantes chegaram com a tia, deixei a minha filha com eles, e voltei para casa.

Até porque depois do almoço iam todos para casa das miúdas, para cortar o bolo.

 

Entretanto, ao final da tarde, enviei mensagem à minha filha, a perguntar se era para ir buscá-la. Disse que não era preciso, que a traziam a casa. Pedi-lhe só para enviar mensagem, quando estivesse a vir. 

 

Passado um pouco, recebo uma chamada de um número que não conheço.

Era a mãe das amigas.

Ligou-me para pedir desculpa pelo atraso no almoço.

Para agradecer por ter deixado a minha filha celebrar o aniversário das filhas com elas.

A dizer que ficava muito contente com esta amizade.

E a fazer já um novo convite.

Aliás, dois.

Um para a minha filha, para uma celebração que irão fazer lá mais para a frente.

Outro para nós, mães (e padrastos) nos conhecermos pessoalmente.

E a informar que, como tinham ficado sem carro, seriam os tios a trazer a minha filha.

 

Como combinado, os tios deixaram a minha filha à porta de casa.

Fui agradecer-lhes.

Parecem pessoas impecáveis.

 

Pela minha filha, mandaram comida da festa, uma fatia de bolo de aniversário, e ainda legumes e outras coisas.

Além de tudo isto, pagaram-lhe o almoço.

 

Posso estar a ser muito ingénua, ou até precipitada, mas gostei das pessoas.

Gostei dos gestos delas para connosco, e para com a minha filha.

Hoje em dia, isso é cada vez mais raro.

Senti que, pela primeira vez, em vez de sermos nós a fazermos de tudo para a minha filha poder estar com as amigas, e assumirmos a responsabilidade, foi alguém que o fez por nós. Que teve esse cuidado, e atenção.

São pessoas que, de certa forma, pensam e agem de forma semelhante à nossa. 

 

Agora é esperar que esta amizade permaneça, apesar dos caminhos diferentes que irão, certamente, seguir na vida.

Eu fico feliz.

E, pelo que percebi, a mãe delas também!

Cuidado com o que desejas!

Aladdin - Lâmpada Mágica | Disney symbols, Aladdin lamp, Disney emoji

 

Por vezes, é preciso ter cuidado com aquilo que se deseja.

Porque a concretização desses desejos pode revelar-se um pesadelo ainda maior, do que aquele de onde se queria sair.

É que, muitas vezes, o desejo é formulado de forma tão genérica que, depois, não se pode reclamar por o "génio" não ter tido em conta os pormenores, que nunca chegaram a ser verbalizados.

Depois, não há motivo para queixas porque, na realidade, a ideia geral foi cumprida.

 

Nem sempre o apoio é oferecido com a melhor das intenções

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Nem sempre as pessoas que parecem apoiar-te são aquelas que desejam o teu bem. Já aquelas que parecem querer o teu mal, podem ser aquelas que te estão verdadeiramente a ajudar...

 

Quando queremos fazer algo, ou temos alguma ideia, é mais que normal que queiramos e procuremos o apoio nas pessoas que nos estão mais próximas, ou noutras que conheçamos.

Mas, por vezes, aquelas pessoas que desejaríamos que nos apoiassem, parecem não querer o nosso bem. Parecem não ficar felizes, ou não querer que concretizemos aquilo que queremos.

Por outro lado, surgem pessoas que, supreendentemente, nos apoiam, e que nem estávamos à espera.

 

No entanto, é preciso cuidado. Porque essas pessoas que nos apoiam, podem estar a fazê-lo como quem dá um empurrãozinho, à pessoa que está prestes a estatelar-se ao comprido, para acelerar a queda.

Já quem parece não nos apoiar, pode estar apenas a segurar-nos, para impedir a queda iminente.

 

Estratégia para enganar ou mera falta de visão minha?

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No hipermercado onde costumo fazer as compras, são vários os fins de semana em que têm campanhas especiais para os clientes, que consistem em dar vales de 10 euros, por um determinado valor em compras (que nem sempre é o mesmo), vales que poderão ser utilizados posteriormente, em futuras compras, de valor igual ou superior.

 

Por norma, têm vários cartazes, na entrada e espalhados pela loja, a anunciar.

Nesses cartazes, o que mais salta à vista, em tamanho grande, é o número 10. O resto vem em tamanho mais pequeno.

No passado sábado, quando entrei, vi o tal cartaz com o número 10. Em letras mais pequenas, dizia que a oferta respeitava a compras no valor de 40 euros, e era limitada a 80 euros de compras.

 

Ora, o meu cérebro, habituado à campanha dos vales, associou automaticamente a oferta a essa campanha. 

Claro que não estive a fazer compras de propósito para chegar a esse valor, mas até ultrapassou, e estava convencida de que iria ganhar dois vales.

 

Afinal, e depois de ir confirmar a informação de forma mais detalhada, após interpelar a funcionária para a oferta, percebi que o 10 gigante se referia a 10% de desconto no valor das compras, a acumular em cartão.

Terá sido estratégia para enganar quem lá fosse ou, simplesmente, falta de visão minha?

Agora que penso nisso, a verdade é que o tal limite de 80 euros não faz qualquer sentido, porque os 10% que acumulou no cartão foi do total da minha conta, que era superior a 80 euros.

 

Pelo sim, pelo não, vou estar muito mais atenta das próximas vezes que for às compras.

 

Nesse mesmo supermercado, e a propósito das falsas promoções que apregoam, reparei no outro dia que uma embalagem de rolos de papel higiénico, que costumo comprar a € 2,99, estava em promoção.

Só que a dita promoção, apregoada por eles, era de um desconto de 2 euros (de € 3,99 para € 1,99) quando, na verdade, o desconto era apenas de 1 euro. Em vários meses que compro o mesmo papel, ele nunca custou € 3,99.

 

 

Ainda vale a pena ajudar alguém nos dias que correm?

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Apesar de continuar a fazê-lo sinto que é, cada vez mais, necessário ter cuidado com as pessoas a quem ajudamos, porque podem servir-se da nossa ajuda para seu próprio benefício.

Quem ajuda, fá-lo porque é a sua natureza, porque acha que é o correcto, aquilo que deve fazer, ou até aquilo que gostava que, algum dia, fizessem por si.

Mas, se há quem reconheça, quem agradeça, quem saiba guardar para si essa ajuda, sem qualquer outra intenção, também há quem se sirva de palavras de apoio, de compreensão, de gestos, para deturpar tudo da forma que lhe é mais conveniente, pensando apenas em si mesmo, utilizando essa ajuda como arma de luta contra outros, ou como forma de atingir terceiros.

E, quando damos por isso, estamos no meio de um fogo cruzado que nada tem a ver connosco directamente, mas em que acabámos envolvidos e do qual, com sorte, ainda saímos atingidos como dano colateral.

Ou tornamo-nos um meio para as pessoas atingirem os seus fins, atirando-nos depois aos "lobos", como alguém a quem damos a mão para depois no-la pisar, quando já não precisar, ou alguém a quem ajudamos a escalar para, depois, nos atirar lá para baixo.

Se ainda assim, vale a pena ajudar alguém nos dias que correm?

Penso que e algo tão natural e inato que, quem sempre o fez, continuará a fazer, mas talvez com mais precaução. Just in case...