Silêncios...
Há silêncios que estão cheios de palavras. E silêncios que são ocos.
Há silêncios que existem, porque não é necessário pronunciar, o que quer que seja, para que os outros nos entendam. E silêncios que existem porque não há nada para dizer.
Há silêncios que são um livro aberto. E outros, que são um mensagem indecifrável, que ninguém consegue descodificar.
Há silêncios que dizem tudo. E outros, que não dizem nada.
Há silêncios que tranquilizam. E outros, que incomodam.
Há silêncios que transmitem paz. E outros, que escondem guerras.
Há silêncios que libertam. E silêncios que aprisionam.
Há silêncios que nos dão vida. E silêncios que matam.