A Rapariga no Comboio - quando o filme é tão bom como o livro!
Regra geral, filmes baseados em livros deixam sempre muito a desejar, e desiludem quem já leu a obra.
Não foi o caso deste filme!
Já li o livro há mais de um ano. Recordava-me da história, embora alguns pormenores estivessem já esquecidos. Não me importei de já saber quem era o mau da fita, mas foi engraçado ver outras pessoas ao nosso lado a tentarem adivinhar e comentar sobre isso.
O meu marido também deu os seus palpites, mas eu só lhe respondia "tens que ver o filme para saber se estás certo"!
A Emily Blunt esteve excepcional na sua interpretação, um exemplo de como um desgosto pode transformar alguém, de onde uma pessoa pode chegar à custa do álcool mas, sobretudo, de como uma pessoa nociva e sem escrúpulos ao nosso lado nos pode manipular e deitar ainda mais abaixo, fazendo-nos acreditar que somos uma pessoa que não somos.
A Rachel conseguiu reerguer-se e encontrar o seu caminho. E, tenho a certeza, ainda hoje está a percorrê-lo numa qualquer carruagem de comboio, imaginando não só a vida daqueles que observa pela janela, mas pensando principalmente na sua própria vida, que agora recuperou!