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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A idade traz limitações?

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É errado pensar que a idade traz limitações?

Ou, errado, é não reconhecer e aceitar essas limitações?

 

Não será regra.

Nem excepção.

Cada pessoa é diferente da outra, e o que acontece com uma, pode não acontecer com a outra.

Vemos por aí tanta gente nova, já com tantas limitações.

E tantos idosos que parecem ter mais vitalidade e juventude que os mais novos.

 

A idade é apenas um número?

Sim. E não.

Sim, porque não tem que nos definir, nem às nossas capacidades. Tão pouco tem que fazer-nos sentir de forma diferente, a cada número que é somado ao anterior.

Não, porque, queiramos ou não, o envelhecimento faz parte da vida, assim como tudo aquilo que ganhamos, ou perdemos, com ele.

Pode não se fazer sentir na mente, mas ser visível no corpo.

Mas, mesmo na mente, ela revela-se, muitas vezes, sob a forma de maturidade, e pela forma de encarar a vida.

 

A idade, por si só, não representa, automaticamente, limitação.

Ainda que saibamos que há limites naturais para determinadas acções, dependendo da idade de cada um, certo é que, muitas vezes, somos surpreendidos.

Há coisas que desafiam a lógica, o natural, e a idade.

E, por isso, não há qualquer problema em nos pôrmos à prova, em nos testarmos, em querer fazer isto ou aquilo, porque assim o desejamos, sem que a idade, por si, se interponha como obstáculo.

 

Mas quando a idade, realmente, acarreta limitações, devemos ignorá-las?

O avançar da idade, e aquilo que ele faz ao nosso corpo e à nossa mente, pode ser suficiente para nos brindar com limitações.

Nesse caso, é errado não reconhecer, aceitar e adaptar a essas limitações.

Podemos sempre tentar ignorar, ou contornar essas limitações.

Isso não significa que a mera força de vontade e determinação (que muitas vezes se transforma em teimosia e obsessão) consigam, de facto, levar a melhor.

 

 

 

Meghan Markle: mulher moderna ou, simplesmente, do contra?

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Que me recorde, nunca ouvi falar de nenhum homem do povo, que tivesse tido dificuldades de adaptação à vida monárquica, quando casado com uma mulher da realeza.

No entanto, no que se refere às mulheres, parece haver sempre aquela ideia, muitas vezes incutida pelos media, mas também pelos membros da família real, de que nunca são totalmente aceites, de que ficam sempre aquém das expectativas, de que não estão à altura, de que cometem erros que não seriam de admitir e, até, de que parecem desafiar a monarquia, as suas regras, tradições e costumes, sendo isso visto como total falta de respeito e decoro.

 

 

Cada vez mais, mulheres como todas nós chegam à monarquia.

A princesa Diana, que era professora. A rainha Letícia, que era jornalista. Charlene do Mónaco, que era nadadora. Grace Kelly e Meghan Markle, que eram actrizes. 

E esta última, tem dividido a opinião pública, pela forma como parece estar a revolucionar a monarquia britânica, e a quebrar várias regras e protocolos, o que é visto, por um lado, como uma lufada de ar fresco, um toque de modernidade, levando a uma certa adaptação da monarquia à actualidade e, por outro, como um desafio, uma vontade enorme de fazer as coisas à sua maneira ou, simplesmente, ser do contra.

 

 

Não conheço Meghan Markle para poder falar sobre ela. 

Aliás, a primeira vez que ouvir falar dela, foi como namorada do príncipe Harry. Soube que era actiz, e tinha participado em várias temporadas de uma série, que teve que abandonar, e que só há dias, por mera curiosidade, fui espreitar.

Muitas notícias têm vindo a lume, sobre o mau feitio de Meghan, sobre a sua vontade de fazer tudo à sua maneira, sobre o suposto desejo de se afastar o mais possível de todos os protocolos, deveres e exigências reais, já que não estão na linha directa de sucessão.

Se é pura teima, vontade de contrariar toda a instituição monárquica, ou apenas um sinal de que as coisas podem ser diferentes, sem pôr em causa as tradições há muito enraizadas, não sei. Só ela saberá.

 

 

Mas, uma coisa é certa:

Para além dos actos oficiais, cerimónias e afins, em que as regras devem ser seguidas, há toda uma vida para viver, como família, como casal, como pessoas individuais que são.

Será justo pedir a estas mulheres que, de um momento para o outro, abdiquem da família, dos amigos, de levar uma vida relativamente normal e de querer essa normalidade para os seus filhos, longe da ribalta e dos holofotes, longe das aparências, sorrisos e relações forçadas para não manchar a fotografia?

Significará o casamento com um monarca, automaticamente, deitar fora a nossa anterior vida para ficar ao dispôr dos interesses superiores da monarquia, e agir como bonecos programados?

 

 

Para Meghan, por certo, não. E ela faz questão de o demonstrar!

Nesse aspecto, acho que a sua atitude é de louvar. 

Se o está a tentar fazer depressa demais, ou pelos motivos errados, só ela saberá.

Mas a verdade é que até a Rainha Isabel II parece gostar da mulher do seu neto preferido, e isso significa muito, vindo de quem vem...