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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sou uma "desmancha-surpresas"!

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Para o bem, e para o mal!

É mais forte que eu.

 

Até posso gostar de ser surpreendida, mas detesto ser apanhada de surpresa!

E, quando me cheira a surpresa a caminho, não consigo evitar esmiuçar tudo, até descobrir.

Depois, também me é difícil fingir que não sei de nada, e reagir bem.

 

Na semana passada o meu marido veio com uma conversa que me deixou logo as antenas em alerta:

"Ah e tal, amanhã temos que ir a um sitio a hora de almoço... Ou então um pouco antes de almoço."

Muito vago, muito evasivo.

Perguntei onde tínhamos que ir. Respondeu apenas o nome da localidade.

Perguntei o que íamos fazer. Respondeu que íamos buscar uma coisa.

 

Não satisfeita, perguntei se a coisa não tinha nome. E se o sítio não tinha nome.

Arranjou uma desculpa que era para ir para ir buscar um disco para o pc, para aumentar a memória. Para eu não desconfiar, mencionou o nome de uma loja de lá.

 

Não resultou muito, porque tudo aquilo me soava estranho.

A loja fechava antes da hora a que, supostamente, ele tinha combinado lá ir. 

Depois, para conseguir mais memória para o pc, o normal seria comprar um cartão de memória. Podia comprá-lo cá.

Ainda que, eventualmente, fosse possível instalar um disco qualquer num portátil, não deveria ser feito na hora.

Fiquei a matutar naquilo.

 

Mais tarde, para acabar com as dúvidas, disse-lhe que era melhor almoçarmos primeiro, antes de irmos, não fosse aquilo demorar. 

Se ele dissesse que tudo bem, dava-me por vencida.

Mas se ele dissesse que não era preciso, então confirmavam-se as minhas suspeitas de que aquilo era tanga.

 

Como eu esperava, ele respondeu que não era preciso almoçar antes.

E eu atirei "Pois não, porque não vais buscar coisa nenhuma. É para irmos almoçar fora!"

 

E pronto, lá estraguei a surpresa, que acabou por não acontecer porque eu disse que, se fosse para ir, íamos os 3, e a minha filha só estava connosco no domingo.

Só que, ao domingo, o restaurante está fechado.

Por isso, ficou o almoço adiado.

E a surpresa arruinada!

 

 

 

Música puxa música

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A minha filha estava a cantar uma música de uma série que vê. E eu, a detreminado momento, ao ouvi-la, lembrei-me de outra.

O problema, é que só me lembrava do ritmo, não da letra. E não fazia a mínima ideia de quem a cantava, a não ser que era um homem, e em português.

E, com essas premissas, só me vinha à mente o Fernando Daniel. Mas não era nenhuma das dele.

Se à coisa que me deixa danada e inquieta, é não descobrir quem é que canta uma música que gosto, mas não podia fazer nada com tão pouca informação.

 

 

Fui às compras.

Enquanto estava a ser atendida, por coincidência, toca a música!

Para meu azar, mal se ouvia e só apanhei 3 ou 4 palavras o que, para uma pesquisa, nem sempre basta.

 

 

Já pelo caminho, lá ia pensando no ritmo, naquelas palavras, e comecei a inventar algo que me soava bem, surgindo a palavra "longe". E veio o clique!

"Longe" é um tema do Nuno Ribeiro. Será que é dele? Ou eu estou a inventar o longe?

Mal cheguei a casa, pedi à minha filha para pôr essa música e, voilá, era mesmo essa! 

Mas como só a ouvi 2 ou 3 vezes, e só uma parte, nem me lembrei. Estava com a cabeça às voltas com o Fernando Daniel que, para mim, só podia ser ele!

Livros: aquele momento em que parece que nos saiu a lotaria!

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Sabem aquele momento em que achamos que já lemos os livros todos que temos em casa e, por mero acaso, descobrimos que, afinal, ainda existe por lá um livrinho pronto a ler, de que já nem nos lembrávamos?

É quase como descobrir que o nosso bilhete da lotaria tem prémio, ainda que pequeno!

 

Foi essa a sensação que tive quando, ao ler um post de uma blogger aqui no Sapo, me lembrei de que tinha comprado esse livro de que ela falava, que ainda estava dentro da caixa onde tinha vindo, e eu já nem me lembrava que o tinha. Para mim, já tinha lido todos os livros novos.

 

Agora, é arranjar um tempinho para usufruir deste inesperado "prémio"!

Eu e as novas tecnologias

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Primeiro dia: 

Aquilo toca e eu, surpresa e assustada, olho para aquilo como se estivesse perante um extra-terrestre!

Nem pensar em lhe pôr a mão em cima. Deixa estar, que se há-de calar.

 

Toca de novo, e eu lá me encho de coragem, carrego num botão de lado, e funciona! Consegui tirar o som!

 

 

Segundo dia:

Aquilo toca, e eu já sei como se tira o som. Mas convém atender a chamada. Por isso, muito a medo,lá me aventuro a tocar naquilo, a ver se resulta. Nada. Continua a chamar. Paciência.

 

Ideia brilhante - vou à net ver se encontro o manual de instruções da coisa. E quando voltou a tocar, atendi a chamada! Yeah :)

 

 

Terceiro dia:

Aquilo tem um som altíssimo. Dou mais um passo na minha descoberta, e consigo baixar o volume de toque. E, milagre, também consegui fazer chamadas!

Recapitulando - já consigo atender e fazer chamadas, e tirar o som. Só falta aventurar-me na escrita de mensagens. E, pronto, para mim é o suficiente!

Tudo o resto é supérfluo e desnecessário.

 

 

E quando se acabar a bateria, e tiver que o ligar? 

Pois, não faço ideia! 

Mas até lá, tenho tempo para ir descobrindo :)