Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Porque nos boicotamos a nós próprios?

465797820_122126839928445069_5721863755623814789_n

 

Como já tenho dito várias vezes, o ser humano é um "bicho" complicado.

Não é, pois, de admirar, que dessa complicação faça parte uma, provavelmente, irracional ou inconsciente tentativa de boicote a si próprio, e à sua felicidade.

A verdade é que toda a gente almeja estar de bem com a vida, sentir-se bem e feliz mas, quando isso acontece, irreflectidamente, as pessoas têm uma tendência a, por si mesmas, estragar esses momentos.

 

Como se tivessem necessidade de deixar de estar bem.

Talvez porque acreditem que não são merecedoras. 

Ou, talvez, porque não sabem viver assim...

Porque estão mais habituadas a momentos de tensão e, como tal, estranham a calmaria.

 

Outras vezes, porque tudo o que sabem que lhes faz bem, leva tempo.

Dá trabalho.

E fá-las sair da zona de conforto. 

Enfrentar mudanças.

Contornar receios.

Abrir portas ao desconhecido.

 

Então, mesmo sabendo que pode valer a pena, preferem boicotar-se.

Ficar com aquilo a que já estão habituados.

Que já conhecem, e do qual sabem o que esperar. 

Porque até podem, em teoria, saber tudo o que precisam de fazer.

Mas daí a pôr em prática, parece haver sempre um travão invisível que leva a melhor.

Desilusão

Sem Título4.jpg 

 

Todos dizem que a melhor forma de não nos desiludirmos, é não esperarmos muito das pessoas.

Não criar muitas expectativas.

Mas há momentos em que já não se trata disso.

Em que a desilusão já não resulta de qualquer expectativa que pudessemos ter, mas de surpresa, por nos estar a ser mostrado um lado que desconhecíamos. Que diz muito sobre a pessoa que o mostra. E que não gostamos.

 

Não tem de vir, necessariamente, de conflitos, de discussões, de palavras ditas no calor do momento, de atitudes parvas. Pode vir quando não estamos a contar.

Numa simples conversa. 

 

Mas, por vezes, causa mais dano.

Porque não se limita a ferir. Não cicatriza, e deixa marca.

Simplesmente, mata.

Uma parte daquilo que sentimos morre com essa desilusão.

E não volta a ressuscitar...

Todos os caminhos nos levam a algum lugar

106106231_326246088536412_5391434438765590268_n.jp

 

Ainda que nem sempre (ou quase nunca) saibamos onde.

Mas cabe a cada um de nós decidir se se quer deixar levar pelo desconhecido, ou voltar para trás.

Cabe a nós fixar o caminho que estamos a fazer, como quem decora um mapa, para o caso de ter que retroceder, ou deixar-se ir à descoberta.

Somos nós que decidimos se queremos percorrer o caminho a direito, ou desviar-mo-nos pelos atalhos que nos vão surgindo.

No fim, haverá um destino à nossa espera, que poderá ser a meta, ou o ponto de partida para uma nova caminhada.

Que poderá ser aquele onde pretendíamos chegar, ou outro que nem sequer imaginávamos existir.

Mas todos os caminhos nos levam a algum lugar e, se virmos bem, todos eles estão, de alguma forma, interligados entre si, embora à partida nos parecessem nada ter em comum.

 

 

 

 

 

Não podemos evitar o inevitável

Imagem relacionada

 

Muitas vezes, são tão bons os momentos que passamos em determinadas situações ou fases da nossa vida, ou com determinadas pessoas, que nos habituamos e acomodamos.

Pensamos que são permanentes, que estão garantidas, que nada mudará e, talvez por isso, acabemos por não viver e aproveitar ao máximo, por não perceber o valor desses momentos e pessoas, e o quanto devemos guardar na memória, para quando tudo mudar e deixar de existir.

E, um dia, de repente, o mundo dá uma volta, tira-nos tudo o que tínhamos, coloca-nos noutro cenário, e ficamos sem rumo.

Lutamos entre as saudades e a vontade de que tudo volte ao que era antes, e a adaptação a esta nova realidade que não tem que trazer, necessariamente, momentos ou pessoas piores, mas apenas diferentes, às quais nos acabaremos por habituar e acomodar, até que o mundo decida dar outra volta, arrancar-nos daquele cenário, e testar a forma como encaramos a vida, o diferente, o desconhecido, o presente, o futuro e o passado.

 

O nosso maior erro é pensar que tudo na vida permanecerá eternamente igual. Mas o mundo gira, e a nossa vida também. E não haverá nada que possamos fazer para evitar o inevitável!