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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Para onde terá ido o ânimo?

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Se os últimos dias do ano até foram relativamente pacíficos, tranquilos, diria até, felizes, o mesmo não se pode dizer dos primeiros dias do novo ano.

A verdade é que 2025 começou com muito stress, e muitos nervos.

E, claro, tudo isso se traduziu, em termos físicos, numa total falta de energia, o corpo todo dorido, e o sistema imunitário enfraquecido e desregulado.

Já para não falar da dificuldade em respirar, que não parece querer dar tréguas (e já lá vão quase 5 anos nisto).

 

O ânimo perdeu-se, algures, pelo caminho, e não o tenho conseguido encontrar.

Há, antes, uma certa desilusão, uma certa descrença.

Poderia culpar o inverno.

Ou o mês de Janeiro.

Poderia dizer que é da falta de sol e calor.

 

Mas é, talvez, e apenas, o facto de estar sobrecarregada com mil coisas ao mesmo tempo.

A resolver problemas que nem sequer são meus, mas que não posso delegar em mais ninguém. 

A acudir aqui e ali, porque não sei dizer que não (embora já tenha começado a pôr em prática).

A lidar, e recuperar, de alguns sustos inesperados que, felizmente, não passaram disso.

E a digerir uma espécie de decepção que, acredito, pode vir a condicionar, ou inviabilizar definitivamente, um eventual futuro.

 

Sinto-me como se uma força invisível me estivesse a prender, literal e metaforicamente, os movimentos.

E não me permitisse seguir para lado nenhum.

Talvez na tentativa de me vencer pelo cansaço.

Ou na esperança de me dissuadir do que quer que seja.

 

Uma vida em suspenso.

À espera de um "empurrão" que, suspeito, tenho que ganhar força e coragem para, eu mesma, dar.

Quando o ânimo perdido voltar...

 

 

 

 

 

 

 

 

Não vou votar!

 

 

Nem domingo, nem em qualquer outra eleição, enquanto não houver algo ou alguém forte e credível quanto baste para me fazer levantar do sofá e dirigir-me a uma mesa de voto.

Como diz Raquel Abecasis, nos tempos difíceis que vivemos, e em que o desencanto com a política e os políticos é cada vez maior, a última coisa de que precisamos é de compromissos que já não enganam nem as crianças. É por isso que os portugueses têm cada vez menos razões e vontade de ir votar, em quem tem por eles tão pouca consideração.

 

Ver artigo completo aqui - http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=82&did=148954&number=2152

 

Onde falha a ponte entre o ensino e o mercado de trabalho

 

É sabido que o ensino paga-se, e bem! Por isso mesmo, quem não tem condições financeiras para custear os seus estudos, fica de fora.

Actualmente, 4 em cada 10 jovens não estuda porque não tem dinheiro. E os que tentam consegui-lo a trabalhar, acabam por não ter tempo para dedicar aos estudos e, por isso, desistem. Mas não é esse o único motivo para o abandono. A descrença no sistema de ensino também tem dado o seu contributo.

De acordo com um estudo efectuado, apenas 47% dos jovens acreditam que os seus estudos universitários melhoram as perspectivas de emprego. Já os empregadores, afirmam não encontrar nos jovens as qualificações que precisam, nem preencher vagas por não haver candidatos com as competências adequadas.

Onde falha, então, a ponte entre o ensino e o mercado de trabalho?

Segundo o relatório Mckenzie, não só em Portugal como em toda a Europa, há um "desfazamento  entre aquilo que os sistemas de educação oferecem e as necessidades dos empregadores". Esse desfazamento leva à escassez de competências, prejudicando as aspirações da juventude e a prosperidade futura. Estaremos perante países onde a população jovem não irá estudar, nem trabalhar.

Nesse sentido, seria importante que políticos, educadores e empresários unissem esforços, analisassem com novos olhos a realidade, compartilhassem ideias e opiniões, e colaborassem mais entre si, para restabelecer a ponte fundamental ao crescimento e sucesso, que um dia se quebrou.