O fruto proibido...
... é sempre o mais apetecido!
Já dizia o ditado, e é verdade.
Basta, a uma pessoa, não ter à sua disposição alguma coisa, para a querer.
Como aquelas crianças que fazem birra, e não descansam enquanto não convencem os pais a comprar um determinado brinquedo, apresentando mil motivos diferentes pelos quais o devem fazer e, depois, quando finalmente o têm na mão, brincam 2 ou 3 vezes, e perdem o interesse.
Porquê?
Porque já o têm.
Porque já satisfizeram o seu capricho.
E talvez porque, afinal, não queriam assim tanto. Ou queriam, mas não pelo brinquedo em si. Apenas para dizer que tinham.
E isto aplica-se a tudo na vida.
Seja bens materiais, oportunidades, ou relações.
Quantas vezes, temos as coisas ali à nossa frente, e nem ligamos, até deixarmos de ter, e percebermos que, afinal, queremos.
Mas, até quando?
Será um sentimento real, ou apenas a frustração da perda?
Será um mero erro cometido, que agora se quer corrigir, para não mais voltar a errar? Ou apenas um impulso do momento?
Será um desejo verdadeiro, ou pura teimosia? Inveja de quem possa vir a dar valor àquilo que desperdiçámos?
Uma resolução reflectida e amadurecida de quem, realmente, não quer voltar a desperdiçar o que antes ignorou? Ou um capricho passageiro?