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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Balanço de um fim de semana prolongado

E lá se foi um fim de semana prolongado, em que pouco se fez, e ainda menos se aproveitou.

Por entre compras de material escolar, arrumações e uma celebração do aniversário do meu pai diferente do habitual, com o meu sobrinho a recuperar de uma cirurgia, com o tempo a não ajudar à praia nem a grandes passeios, lá houve tempo para ver um filme, e para uma saída imprevista, que deu para desanuviar.

 

 

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Na quinta-feira, comprámos o material escolar para o novo ano lectivo, como sempre, sujeito à aprovação da D. Becas.

O resto do tempo foi aproveitado para descansar e estar com as bichanas.

 

Sexta-feira, dia de férias com o qual não estava a contar, fomos comprar as coisas que faltavam e, à tarde, tirar tudo o que era do ano passado, para colocar a jeito o que vai ser para este ano.

O mais difícil é tentar arranjar mais espaço de um lado, sem ocupar do outro, trocando o sítio das coisas, mas mantendo-as todas na mesma!

 

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Foi por entre arrumações, ao tocar sem querer na placa alisadora da minha filha, que ganhei de presente esta queimadura!

 

 

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No sábado, vimos o filme "Juntos Para Sempre 2", a continuação da história do cão Bailey, que agora terá como missão tomar conta da pequena CJ, privada de estar com os avós, por uma mãe que pouco ou nada quer saber da filha.

Até ao dia em que o destino o juntar definitivamente ao seu companheiro Ethan.

E, depois de uma cena ao género "E Se Fosse Consigo", demos um saltinho à Ericeira, onde esperámos em vão, por um fogo de artifício que chegou tarde, e acabámos por não ver.

Para finalizar, um domingo entre televisão e lides domésticas, com a promessa de uma semana de férias não muito melhor.

 

Quando a ganância resulta em desperdício

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No recinto da antiga muralha, na zona mais velha da vila de Mafra existem, há várias décadas, algumas ameixieiras que, todos os anos, dão fruto.

Como se costuma dizer, não são de ninguém em particular e, por isso, acabam por ser de todos.

 

 

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O normal seria alguém que passasse por ali apanhar algumas e comer. Não vinha mal ao mundo e, se assim não for, acabavam por ali ficar, cair e estragar-se.

Mas o que tem acontecido é precisamente o contrário: pessoas que, mal começam a surgir as primeiras ameixas, correm até lá com baldes e sacos, para encher de ameixas, até não sobrar nenhuma.

A par com isso, os chicos-espertos que, ainda com as ameixas verdes, insistem em apanhar e comer. Ou melhor, trincar e deitar fora porque, como é óbvio, não estão comestíveis.

 

 

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Ainda hoje, estando elas como se podem ver,  vi um homem apanhar ameixas e metê-las ao bolso, atirando com umas quantas ao chão, pelo caminho.

 

 

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E é assim que a ganância resulta, muitas vezes, em desperdício.

Semana de aulas sem aulas

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Terminou ontem a maratona de testes da minha filha.

Como já tinha referido, os testes do mês de Março tiveram que ser marcados quase em cima uns dos outros, devido à viagem que parte da turma iria fazer na última semana de aulas.

As viagens escolares, consideradas visitas de estudo em âmbito escolar, têm que ser realizadas em tempo de aulas, devido ao seguro escolar. Para além dos alunos, claro, vão também diversos professores como responsáveis. Partiram hoje de madrugada, e só voltam no último dia de aulas.

 

O que é que isso significa?

Que, quem fica, vai ter uma semana de aulas sem aulas!

Não podem dar matéria, porque não estão todos presentes. Vão passar o tempo a ver filmes e noutras actividades, para ocupar o tempo. E algumas aulas, nem sequer as têm, porque os professores foram na viagem.

Significa que se andaram a matar a estudar para tudo ao mesmo tempo, para agora se desperdiçarem todos estes dias.

 

A minha filha, mesmo não tendo ido, agradece esta "meia folga". Pode ir mais tarde para a escola, sai mais cedo, e desanuvia um bocadinho, até às férias.

 

Mas é por estas e por outras que eu cada vez me revolto mais com o sistema de ensino.

 

Violetta Live em Portugal!

Violetta Live

 

E agora? O que é eu faço?

Compro ou não compro? Vamos ou não vamos?

É que não posso demorar muito tempo a decidir, porque os bilhetes estão a esgotar a alta velocidade!

Estamos e Setembro, o concerto é daqui a 4 meses, os bilhetes foram postos à venda há pouco mais de uma semana e já há poucos lugares disponíveis. E os que há, são caros! Pelo menos para a minha carteira.

A questão é: em tempos de crise, não será um desperdício gastar tanto dinheiro para ver a Violetta ao vivo? Se fosse para mim, seria. Preferia ver o Cirque du Soleil e, ainda assim, já cá vieram tantas vezes e nunca fui ver.

Mas é o sonho da minha filha! E ela ia ficar tão feliz com a surpresa!

 

Ai, ai, ai, Marta, decide rápido que daqui a pouco, quando quiseres, já não tens!

 

Sobre o livro O Jogo de Ripper

 

Depois de ter lido um livro que me prendeu da primeira à última página, foi difícil conseguir entusiasmar-me com este.

A minha filha perguntava-me: "estás a gostar do livro?"

E eu respondia "tem muita conversa e pouca acção!" ou "tem muita palha".

Até mais de metade do livro (lida em vários dias), não deu para aquecer. Estava mesmo a ficar desiludida com esta aquisição.

Mas, quando desaparece a personagem Indiana, então tudo começa a mudar. E, daí em diante, foi ler o que restava durante umas horas, para saber o que ia acontecer, e surpreender-me com o final.

Fez-me lembrar um pouco a generalidade das telenovelas - passam a maior parte do tempo a empatar, e nos episódios finais despejam tudo de uma vez.

Não conheço outros livros da autora mas, neste, Isabel Allende pecou nesse aspecto. E noutros, também.

Sendo este livro a sua estreia no universo policial, os crimes deveriam ter tido maior destaque ao longo do livro. Assim, parece que se cometeu um crime, mas que esse é algo terciário para a história, e que o importante são as características das personagens, e as relações entre elas.

E, por falar em relações, mais um aspecto que falha. Ou que talvez até retrate uma realidade, mas que não devia existir: nenhum agente policial ou investigador partilha informações, provas e ficheiros com a família, ou com qualquer outra pessoa que não intervenha na investigação.

Por outro lado, os participantes do Jogo de Ripper, também deveriam ter tido um papel mais activo. E houve episódios que não faziam falta e que eram desnecessários.

Por tudo isto, posso dizer que a forma como a história se começou a desenvolver a partir do desaparecimento de Indiana, e o final, foram os únicos motivos para não dar como desperdiçado o meu dinheiro na compra do livro.

Numa escala de 1 a 5, talvez um 3 seja a classificação mais justa.