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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Telemóvel x Computador - qual deles leva a melhor?

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Lá por casa, tanto o meu marido, como a minha filha, há muito trocaram os velhinhos telemóveis, pelos actuais smartphones. Volta e meia, lá se avariam, ficam lentos, bloqueiam, ficam sem espaço ou caem ao chão e ficam com o visor rachado. E lá compram outro, mais moderno que o anterior.

Eu, até ao final de 2019, tinha escapado à febre. Ninguém me tirava o meu velhinho, nem me convencia a trocar por outro. Para mim, servia bem.

Mas, para minha total surpresa, houve alguém que se lembrou de me oferecer um smartphone, porque estava na hora de eu me modernizar.

A primeira reacção foi assim uma espécie de sentimento de rejeição pelo dito cujo. Durante uns dias, ligámo-lo só para fazer as activações iniciais, ver como funcionava, instalar algumas aplicações. A minha filha é que tratou disso. Uma vez, estava a tentar desbloqueá-lo, e nem sabia que código ela tinha posto!

Como o meu cartão era antigo e não dava para pôr lá, deixei-me andar com o telemóvel de sempre. E, mesmo, quando o cartão chegou, esperei até à última para o activar, e começar a dar uso ao smartphone.

 

Hoje, cerca de dois meses passados, já consegui apurar algumas vantagens e desvantagens do smartphone, nomeadamente, por comparação com o computador.

 

Email

Vantagem - consigo ler os emails que vou recebendo ao longo do dia, sem ter que estar dependente de um computador, e de um determinado espaço (casa/ trabalho)

Desvantagens - quando abro a caixa de rascunhos do email, aparece como "vazia"; por outro lado, não consigo visualizar os emails recebidos que marquei no topo, o que me obriga a ter que ir ao pc

 

Blogs

Vantagem - a mesma de cima - aceder a comentários, reacções ou visualizar os posts publicados, sem ter muito trabalho, em qualquer lugar

Desvantagem - não me entendo quanto à publicação de posts - das poucas vezes que tentei, acabei por ter que ligar o pc e fazê-lo por aí 

 

Facebook/ Messenger

Vantagem - a visualização de notificações ou mensagens recebidas, tal como nas situações anteriores, em qualquer lugar e sem dependência de computadores, que nem sempre estão acessíveis

Desvantagem - muitas vezes aparece-me o sinal de que tenho mensagens para ler mas, quando vou ao messenger, estão todas lidas e o sinal mantém-se, porque diz respeito a comentários em páginas que ainda não descortinei onde ou como as vou ver, e só me apercebi disso porque depois, no pc, os via por ler; de uma forma geral, sinto-me mais à vontade com as funcionalidades no pc

 

Então e em relação às fotos/ vídeos?

Neste caso, não tanto em relação ao computador, mas por comparação com a máquina fotográfica. Era a principal utilidade que via no smartphone, e que me fazia ter vontade de ter um por perto, quando queria fotografar algo e não tinha a máquina comigo.

Vantagens: agora é possível tirar uma foto a qualquer hora do dia, sem ter que andar com a máquina atrás, e consigo enviar as fotos no momento, para quem quer que seja, sem ter que ligar ao computador para passá-las e partilhá-las; também posso gravar vídeos, algo que na máquina não faço por falta de espaço

Desvantagens: a qualidade das fotos não é a melhor, e prefiro editá-las no computador do que no próprio telemóvel; se tiver a máquina fotográfica por perto, continuo a preferi-la, pela qualidade

 

E quanto a pesquisas?

Vantagem: Aqui, não há dúvida de que é muito mais prático pesquisar alguma coisa no telemóvel. No outro dia, prguntava-me a minha filha se precisava de fazer algo no computador ou se ela podia desligar, e respondi-lhe "podes desligar, agora tenho um telemóvel!".

Desvantagem: Por vezes, para procurar algo, preciso de informações que tenho pecisamente onde não consigo aceder pelo telemóvel, pelo que só por isso me obriga a ter que ligar o computador e, uma vez ligado, faço lá a pesquisa

 

Então, e por comparação com o antigo telemóvel?

Vantagens: Basicamente, para chamadas não vejo vantagens. Para sms, talvez o facto de poder usar emojis ou imagens

Desvantagens: A demora, sempre que clico para fazer uma chamada, a iniciá-la; a pancada que, por vezes, lhe dá, que me fez ter que reiniciá-lo, como última tentativa de reavivar o bicho, quando nada mais funcionou; o facto de transformar sms gigantes num qualquer outro formato, que me fez pagar sms que seriam gratuitas (ainda hoje estou para saber porquê); é enorme, e não me dá jeito andar com ele no bolso, ou na não, quando preciso dele e não levo mais nada e, normalmente, preciso das duas mãos para o utilizar - uma para segurar e a outra para escrever, até porque só com uma, o mais certo era já ter ido parar ao cemitério 

 

O que tenho utilizado no smartphone, de novo?

Já experimentei o gravador, já dei uso ao bloco de notas, e vou frequentemente ao Whatsapp. Acho piada à temperatura e estado do tempo que, raramente, me parece certa. Fora isso, ainda não me aventurei em mais nada.

 

E o telemóvel antigo?

Continuo a usá-lo: para despertador, para ver as horas, para escrever rascunhos, para lembretes, e para o manter em forma, não vá o smartphone avariar um dia destes!

 

 

 

Usar uma máquina fotográfica tradicional é coisa do passado?!

 

Se não é, pouco faltará para o ser!

Hoje em dia, ou se vêem os comuns mortais a tirar fotos com os telemóveis, ou se vêem os fotógrafos profissionais com máquinas fotográficas especializadas.

 

 

Aos locais e ocasiões em que tenho ido, e aproveito para tirar fotografias, sou a única que destoa dos restantes, com uma máquina fotográfica básica na mão, como se fosse uma alienígena de outro planeta.

Um telemóvel acaba por ser muito mais prático, está sempre à mão e, se for dos mais modernos, até consegue uma boa qualidade de fotos e vídeos.

A máquina, nem sempre a temos à mão. Não é algo que se leve para o trabalho, ou se use no dia a dia, para ter ali quando surge uma imagem digna de fotografar.

 

 

Por exemplo, num concerto dos Átoa, há uns anos, ainda nos tiraram a foto com a nossa máquina fotográfica.

Este ano, no concerto da Bárbara Bandeira, isso era impensável. Só com telemóvel.

 

 

As máquinas fotográficas parecem, assim, cada vez mais, uma coisa obsoleta, pertencente ao passado. Os telemóveis, por outro lado, são o futuro.

Só que, como já disse várias vezes, não sou fã dos telemóveis modernos. Embora reconheça o jeito que, muitas vezes, dariam quando mais preciso, e não tenho nada à mão.

 

 

Há já uns meses que a minha máquina fotográfica, comprada há 7 anos, andava a dar sinais de precisar de ser renovada.

Para além de a objectiva nem sempre abrir, a própria lente já estava com umas manchas que, sempre que se fazia zoom, se notavam e estragavam as fotos.

Mas lá fui adiando, adiando. Ainda tirava fotos. Era só não fazer muito zoom, e as imagens ficavam apresentáveis.

Ainda esta semana a utilizei. E arrumei-a no sítio do costume.

 

 

Quando fui tirar outra coisa, do mesmo sítio onde ela estava, caiu ao chão.

Mais tombo, menos tombo, já caiu tantas vezes.

Pois, só que desta, foi de vez!

A objectiva ficou estragada, e lá se foi a máquina.

E agora, lá terei eu que a substituir! Por outra semelhante!

Sim, ainda não será desta que me rendo aos smartphones 

 

 

 

Porque é que os ebooks não funcionam comigo?!

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Como apaixonada por livros que sou, prefiro mil vezes os livros em papel, que em formato digital.

Mas, porque acima de tudo, gosto de ler, não me armo em esquisita e, quando há oportunidade, não tenho qualquer problema em ler livros dessa forma.

 

 

Nos últimos meses não tenho tido oportunidade de comprar livros novos e, assim, aproveitei a parceria com a Chiado Books, para ler alguns livros sem gastar dinheiro.

O primeiro foi através do contacto deles. Os outros dois tinha eu visto no catálogo, e pedi. 

Agora, a não ser que a pessoa interessada vá levantar os livros em papel à Chiado, eles apenas enviam em ebook.

 

 

Só que...

Não é a mesma coisa.

O meu telemóvel é um pré histórico que só dá para sms e chamadas pelo que, na rua, enquanto o livro em papel poderia ir sendo lido pelo caminho ou enquanto estava em espera nos serviços públicos, não posso fazer o mesmo com o ebook.

Resta-me lê-los no pc. Quando estou em casa, ao final do dia, depois de um dia inteiro a trabalhar no pc. Por outro lado, não é muito cómodo estar com um pc na cama, em determinadas posições que um livro em papel permitiria.

Ao contrário de um livro em papel, em que, sempre que interrompo, deixo o marcador a marcar onde fiquei, no ebook, tenho que andar à procura da página, porque sempre que entro volta ao início.

E se ainda alguma vontade havia, fica ainda mais reduzida quando, a meio de cada página, me deparo com a marca de água "not for sale", que colocam.

Além disso, noto que me distraio muito mais facilmente numa leitura em ebook, do que quando estou a ler em papel.

 

 

Tenho, há cerca de duas semanas, três ebooks para ler, e ainda não consegui passar da primeira página do primeiro!

 

A minha primeira visita ao Pet Festival

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Nunca lá tínhamos ido.

A convite da Miau Magazine, para participarmos num workshop sobre gatos, lá estivemos ontem.

E aproveitámos para tentar ver tudo o que conseguíssemos, apesar de o tempo ser pouco.

Como visitante, deixo aqui as minhas impressões sobre este tipo de festivais, com vantagens e desvantagens.

 

 

 

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Lado positivo:

  • é um bom local para os donos de animais ficarem a conhecer novos serviços e produtos, e/ou até fazer umas compras;
  • para quem tenha disponibilidade e paciência para ouvir as pessoas que estão a apresentar os produtos, até podem vir de lá com umas amostras grátis;
  • para quem vá com essa intenção, ou decida na hora, pode adquirir algumas espécies de animais
  • a oportunidade de ver ao vivo determinados animais que não vê no seu dia-a-dia, e até ficar a saber mais sobre essas espécies
  • os workshops ministrados no local, sobre os mais variados temas, que podem ser bastante interessantes ou úteis para quem animais de estimação

 

 

 

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Lado negativo:

  • torna-se difícil apreciar tudo como se gostaria, dada a imensidade de visitantes que acorrem ao local
  • o barulho constante dentro do espaço
  • como existem vários eventos a decorrer em simultâneo, é possível que nem sempre nos consigamos concentrar em apenas um
  • torna-se difícil ficar indiferente aos animais que por ali estão, durante sabe-se lá quanto tempo, em exposição, e falo particularmente dos gatos, que estavam dentro das suas casinhas, praticamente todos com um ar cansado, aborrecido, a dormir, murchos - definitivamente, estes festivais não são para gatos

 

 

 

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Curiosidades:

Já estava à espera de encontrar diversas espécies, como répteis, aves, batráquios, animais da quinta, e por aí fora, mas haver um espaço dedicado às formigas, nunca imaginei!

Só me lembrava da praga que tivemos aqui em casa, o ano passado. E delas, nada contra mas, quero distância!

 

 

Das longas viagens de carro...

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Sou só eu que não gosto de longas viagens de carro, ainda que com paragens pelo caminho?

Não é que não goste de andar de carro, sobretudo porque vou no lugar do pendura e posso apreciar a paisagem.

Mas, ao fim de mais de uma hora de viagem, começam-se a doer as costas e as pernas, começo a não ter posição para estar, começo a ficar com os braços e mãos dormentes.

Depois, não há conversa para tanto tempo de viagem, nem sempre se apanha uma rádio com boa música, e o silêncio começa a dar sono.

Além do mais, longas viagens sinificam muito tempo em estrada, e pouco tempo para ver o que quer que seja, para depois fazer toda a viagem de regresso novamente.

E, muito tempo na estrada, a não ser que estejam quase desertas, é sinónimo de stress, com receio que algum condutor venha, distraído ou armado em esperto, para cima de nós (trauma ainda não superado desde o acidente com o camião), que se traduz em contração constante, só relaxando quando chego ao destino.

 

Por isso, o máximo que me atrevo a fazer, numa viagem, é de 3 horas, e já me custa. Qualquer outra teria que ter várias paragens, e não regressar no mesmo dia.

 

E por aí, como se dão com as viagens de carro de várias horas?