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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Um mundo à nossa medida

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Chego à conclusão que vivemos num mundo à nossa medida:

Um mundo desumano, para os (des)humanos que nele habitam.

 

É o mundo que merecemos.

 

Um mundo que nos olha com a mesma indiferença (e descaso), com que olhamos para ele, e para quem dele faz parte.

Um mundo que nos trata com a mesma crueldade, com que o tratamos, e aos seres que nele habitam.

Um mundo que nos paga na mesma moeda, com que lhe pagamos.

Um mundo egoísta, na mesma medida em que os humanos o são.

Um mundo ingrato, perverso, injusto, tal como o são os humanos.

 

Este não é um mundo para seres vulneráveis, e desamparados, para quem se olha de lado, para quem se vira a cara, e as costas, sem nos preocuparmos com o seu sofrimento.

Este não é um mundo para seres puros, bondosos, que nenhum mal fazem, mas a quem os humanos insistem em fazer mal, por pura maldade.

 

Este é o mundo em que os humanos o tornaram.

Um reflexo de si próprios.

Um mundo que, à semelhança de um boomerang, lhes devolve tudo o que lhe atiraram.

Um mundo que, à medida que o vão destruindo, destrói igualmente, e ainda com maior facilidade.

 

É, no fundo, o mundo perfeito.

E, para aqueles a quem se torna difícil viver neste mundo cruel, com o qual não se identificam, e no qual não se reveem, resta esperar que, um dia, um outro mundo, melhor, lhes esteja destinado.

 

 

 

 

 

 

Sobre o novo governo

 

 

 

Tenho a dizer que, ao que parece, tudo o que nos foi tirado por Passos Coelho, nos está a ser devolvido pelo Costa. Tudo o que foi implementado pelo primeiro, está a ser abolido pelo segundo. Ou seja, o que levou quatro anos a ser feito foi, em poucos meses, deitado abaixo.

Se estou contente? Estou! Tenho, por exemplo, os meus ricos feriados de volta! 

As crianças e os pais também estão satisfeitos por não haver mais exames no 4º e 6º anos!

E não ficará por aqui. António Costa dará ainda muitas mais felicidades ao povo português.

Resta saber é se essa felicidade será duradoura, ou se não é mais do que um belo arco íris, antes da tempestade a sério desabar em cima de nós, e nos atirar para um mar ainda mais revolto que aquele de onde pensávamos ter sido resgatados...

 

 

 

Imagem economico.sapo.pt