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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Das guerras...

1917: Por que a Primeira Guerra Mundial não é tão retratada nos filmes

 

A guerra é o meio usado, pelos mais fracos, para mostrar uma força e poder que, talvez, não tenham, à custa do sacrifício de vidas inocentes...

A guerra é o meio usado quando o diálogo não resulta, ou nem sequer é tentado.

 

A guerra...

Motivo de orgulho para alguns. De vergonha, para outros...

 

A guerra...

A mesma que gera uma valentia desmedida. E um medo incomensurável...

 

A guerra...

Que tantos fazem questão de lembrar. E tantos outros, de esquecer.

 

A guerra...

Aquela que, os que a iniciam, nunca nela entram.

Mas que sempre têm quem, por ela, queira lutar. Por idealismo. Por patriotismo. Ou por egoísmo...

E, depois, há os que nem sequer sabem porque estão a lutar. A travar batalhas que não são deles. E não fazem ideia de porque têm que se chegar à frente, sem poder escolher se o queriam ou não.

 

A guerra...

Aquela em que quase todos perdem. E poucos, ou nenhuns, ganham verdadeiramente.

Aquela que tira tudo, a quase todos. E pouco, ou nada, dá, em troca.

 

A guerra...

Aquela em que, até mesmo os que não estão na frente de batalha, são atingidos pelos estilhaços, e sofrem as consequências.

 

Aqueles que sobrevivem trazem as marcas. As sequelas.

Aqueles que voltam, carregam as memórias. Das mortes... Do sangue... Das atrocidades cometidas...

Os que por lá ficaram, perderam-se, para sempre, numa guerra inútil que, afinal, nunca terá fim. Eles foram apenas os primeiros, de muitos que por lá ficarão.

 

Por cá, as famílias choram pelos filhos, maridos, irmãos, pais, que já não voltam...

Quase todos choram pelos que, indirectamente, por cá se perderam também. Pela fome, pelas doenças, pela violência, pelo pouco que sobra daquilo que lhes foi tirado. 

E, enquanto estes choram, os tais, esses que decidem quando começa e acaba a guerra, riem, nas suas casas, com as suas famílias, como se nada tivesse acontecido. 

Porque se sairem vencedores, são eles os que mais ganham. E, se saírem derrotados, os que menos perdem...

Postura louca ou acertada, é a minha!

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Uma das formas de promover uma boa relação entre pais e filhos, sobretudo filhos adolescentes, é uma espécie de “metamorfose mútua”, em que os pais devem tentar colocar-se no lugar dos filhos, e tentar compreender o que está a acontecer com eles, da mesma forma que os filhos se devem tentar colocar no lugar dos pais, e compreender o que os leva a agir de uma determinada forma, os limites que muitas vezes colocam, e os receios que sentem.

 

Os filhos crescem, não serão para sempre aqueles meninos(as) pequeninos(as) de há uns anos atrás. De nada adiante querer tapar o sol com a peneira, esconder a cabeça na areia e fazer de conta que nada muda.

 

O que os filhos mais precisam, é que os pais estejam presentes e os apoiem, aconselhem, orientem. Se os filhos sentirem abertura e confiança nos pais, mais facilmente partilharão com estes os seus sentimentos e mudanças que estão a ocorrer na sua vida, em vez de esconder. Caso contrário, irão fechar-se, guardar para si ou procurar noutras pessoas, aquilo que deveriam ter e não têm naqueles que deveriam ser os primeiros a lá estar.

 

E com este apoio, abertura e confiança, não quero dizer permitir, fazer as vontades, e estar de acordo com tudo, só porque eles falaram connosco. Mas, se não devemos cair no facilitismo e total permissão, também não devemos pecar pela recusa ou rejeição imediata.

 

Já todos tivemos a idade dos nossos filhos, sabemos bem como éramos e o que fazíamos, ou queríamos fazer, e as consequências que, eventualmente, resultaram da proibição, falta de diálogo, desconhecimento ou alienação dos pais.

 

É certo que as coisas, hoje em dia, tendem a ocorrer em idades cada vez mais precoces, e cabe a nós, pais, adaptar-mo-nos a essa nova realidade, encarando cada situação com a seriedade e respeito que ela merece, mas com alguma leveza também, sem entrar em parafuso ou fazer um bicho de sete cabeças de cada uma delas.

 

Acima de tudo, é importante dialogar com os nossos filhos, tentar perceber o que sentem e se o que pretendem faz sentido ou não, expôr o nosso ponto de vista sobre as situações que nos apresentam.

 

E, se for o caso, com a permissão para alguns direitos que os filhos pretendam ter, incluir também alguns deveres, que deverão cumprir, para que tudo resulte nos dois sentidos, sem prejuízo para o seu futuro. 

 

Afinal, é disso que se trata, do seu futuro e da sua vida, do seu sucesso a todos os níveis - escolar, pessoal, familiar e emocional - através da interacção com todos aqueles que os rodeiam.

Diálogo deveras inspirador!

 

 

Ultimamente, os diálogos com o meu marido têm sido deveras inspiradores!

Na verdade, parecem mais monólogos, já que tenho feito pouco uso das palavras.

Qualquer que seja a pergunta que ele faça ou afirmação que diga, não tem conseguido arrancar do meu vocabulário mais que apenas três expressões: "pois", "hum hum", "sim"!

Não é tão animador?!

Espero que as restantes palavras comecem a sair rapidamente, de onde quer que se tenham escondido!