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Olho para trás e vejo que se passaram dois fins de semana prolongados. Foram três dias, em duas semanas seguidas, a que a maior parte dos portugueses tiveram direito, para aproveitar da melhor forma, fosse para descansar, ultimar as compras de natal, enfeitar a casa, passear, estar em família, arrumar a casa, ou outra coisa qualquer.
E eu?
Eu sinto que se passaram 6 dias, que o tempo voou e nem dei por ele, e não aproveitei nada de nada.
Não deu para dormir até mais tarde, porque as donas gatas começam a pedir o pequeno almoço a partir das 7h da manhã, bem como persianas levantadas, cortinas abertas e caixotes limpos.
Depois, há a loiça que ficou para enxugar da véspera, há roupa que é preciso estender antes que o sol fuja, camas para fazer e por aí fora.
Pelo meio, uma ida ao PC, para ver o email, actualizar o facebook, escrever uns posts no blog, responder a comentários e, quando dou por isso, já passei ali um tempão.
Está na hora de ir às compras. Perde-se mais de uma hora.
Almoço, arrumar a cozinha, arrumar compras, fazer contas.
Mais uns caixotes para limpar, comida para repôr às bichanas.
Há a roupa que já enxugou, e é preciso passar a ferro e arrumar.
Trabalhos com a filha, ou estudos, para a última fase do primeiro período. Quando vejo, é quase noite.
E isto repetiu-se durante todos estes dias, sem que eu possa dizer que aproveitei para alguma coisa que seja.
Sinto que estou apenas a passar pelo tempo (ou ele por mim), sem realmente viver a vida.
Espero que na semana que vou ter, no final do ano, consiga compensar este desperdício.