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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Os fins justificam mesmo os meios?

Christian Bale 

 

Hollywood nem sempre é o conto de fadas que imaginamos, e a vida dos actores nem sempre é fácil. Muitas vezes, é preciso mais que um cara bonita, um corpo em forma ou um enorme talento. Alguns actores, para interpretarem um determinado papel, vêem-se "obrigados" a passar por enormes transformações, acima de tudo, físicas.

E se há mudanças que em nada afectam a saúde dos actores, outras há que podem colocá-la em perigo.

 

Engordar/ Emagrecer excessivamente

Jared Leto - teve que engordar 30 kg para o seu papel como Mark Chapman - o fã que atirou e matou John Lennon - no filme "Capítulo 27", o que lhe provocou graves problemas de saúde, agravando o seu problema de gota, e provocando uma rápida subida do colestrol.

 

50 Cent - emagraceu 25 kg em 9 semanas, por causa do seu papel em "All Things Fall Apart", através de uma dieta líquida e um rigoroso regime de circulação.

 

Anne Hathaway - para o seu papel de Fantine, no filme "Os Miseráveis", perdeu cerca de 11 kg, sujeitando-se a uma dieta de fome que a obrigava a parar de comer durante 13 dias.

 

Mathew Mcconaughay - perdeu cerca de 20 kg para interpretar um doente com SIDA, no filme "O Clube de Dallas".

 

Christian Bale - engordou 28,5 kg para interpretar um vigarista em "Golpada Americana". Já para o filme "O Maquinista", teve que perder 28 kg, sobrevivendo com pouco mais que água, uma maçã e uma chávena de café por dia.  

 

Exercício em excesso

Jake Gyllenhaal teve que treinar durante sete dias por semana, como um um boxeador profissional, fazendo pelo menos 2.000 flexões por dia, push-ups, mergulhos e levantamento de peso cinco dias por semana, para o seu papel de lutador de boxe em "Southpaw".

 

Ora, se para qualquer pessoa comum é aconselhável uma dieta equilibrada, evitando as chamadas "dietas iô iô", e exercício físico com moderação, de forma a prevenir problemas de saúde e distúrbios alimentares, para os actores, não será diferente.

Então, porque será ainda necessário recorrer a estes métodos extremos, para se obter aquilo que se pretende? Ainda não existe tecnologia ou formas de caracterização dos actores, para tal? Ou será para que tudo se torne mais realista?

Serão os actores "obrigados" a estas transformações, sob pena de verem o seu papel entregue a outros, ou será uma decisão deles seguir adiante? 

E mesmo tomando essa decisão de forma ponderada e, penso eu, com acompanhamento médico, valerá mesmo a pena correr o risco?

Será que, por um excelente papel e, quem sabe, a promessa de um Óscar, vale tudo? E os fins, justificam mesmo os meios?  

 

 

 

 

Os altos e baixos da minha lista de livros a comprar!

 
 
A minha lista de livros para comprar faz-me lembrar uma pessoa num processo de emagrecimento, ou numa daquelas dietas iô-iô!
Emagrece, engorda, volta a emagrecer, volta a engordar... Que é como quem diz, num dia encho-me de coragem, e de algum dinheiro também, e compro alguns livros da lista.
Fico tão contente porque a lista ficou reduzida e, assim, será mais fácil comprar os restantes. Mas, logo em seguida, surgem novos livros que me interessam, a lista volta a aumentar, e parece que o esforço não valeu de nada.
Volto à estaca zero, com a mesma quantidade de livros que tinha antes, e com o objectivo de voltar a reduzi-la, cada vez mais difícil de alcançar.
No entanto, embora os resultados, tal como numa dieta, não se vejam imediatamente, é importante realçar que, por pouco que se consiga, é melhor que nada.
E eu consegui, após retirar 5 e acrescentar 3, reduzir em 2 quilinhos, ou melhor, em dois livros, a minha lista! Neste momento, são estes que permanecem em fila de espera:
 
 
Sonhos proíbidos, de Lesley Pearse
 
  
Segue o coração, Não olhes para trás, de Lesley Pearse
 
 
A Promessa, de Lesley Pearse
 
  
 
Já Devias Saber...Agora é Tarde Demais, de Jean Hanff Korelitz
 
an Hanff Korelitz> Envio em 24 hora
A Cada Dia, de David Levithan
 
  
Assuntos do Coração, de Danielle Steel
 
  
Volta para Mim, de Mila Gray
 
  
Nunca Voltes Atrás, de Lee Child
 
 
Aquele Beijo Série Bridgerton - Volume VII, de Julia Quinn
 

Eclâmpsia

 

Até há umas semanas atrás não fazia a mínima ideia de que esta doença existia. Até que uma conhecida minha foi parar ao hospital, dando à luz uma bebé (que infelizmente, devido ao parto prematuro acabou por falecer), e ficando durante algum tempo nos cuidados intensivos, precisamente com este diagnóstico.

Trata-se de uma doença hipertensiva, induzida pela gravidez, de causa desconhecida, que ocorre normalmente depois da pré-eclâmpsia.

Na pré-eclâmpsia, há um aumento da tensão arterial, usualmente a partir das 20 semanas de gestação, e presença de pelo menos 300mg de proteínas na urina. Estes sintomas podem ser acompanhados por piora rápida e/ou súbita dos edemas (inchaços) normais da gravidez, que podem estender-se às mãos e face, sensação de falta de ar, distúrbios da visão, dores de cabeça, tonturas ou sonolência, náuseas e vómitos, e/ou dor forte na região abdominal.

A síndrome HELLP (hemolisys elevated liver enzymes low platelets), é uma forma grave de pré-eclâmpsia, caracterizada por destruição dos glóbulos vermelhos, enzimas do fígado elevadas e plaquetas baixas.

A eclâmpsia, semelhante mas de maior gravidade, caracteriza-se, além dos sintomas acima referidos, por crises convulsivas, dores musculares e/ ou inconsciência.

O diagnóstico é feito através de análises sanguíneas e à urina, e avaliação da tensão arterial, sendo o único tratamento curativo, o parto. Enquanto este não ocorrer, há que controlar a tensão com recurso a medicação, repouso e dieta sem sal podendo, em casos mais graves, ser necessário o internamento.

A eclâmpsia pode provocar descolamento prematuro da placenta ou má irrigação da mesma, parto prematuro, recém-nascido com baixo peso ou sofrimento fetal.

A sua presença indica que, após a estabilização do quadro, se deve induzir o parto uma vez que, não o fazendo, poderão surgir complicações graves com risco de morte. Nos casos de idade gestacional baixa (menor que 32 semanas) pode-se recorrer à cesariana.

Embora de causa desconhecida, como acima referi, existem, no entanto, alguns factores de risco:

- primeira gravidez

- história anterior de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia

- gravidez gemelar

- hipertensão

- diabetes

- problemas renais

- lupus

- obesidade materna

- gravidez na adolescência ou com mais de 35/40 anos

- gestantes com doenças auto-imunes

A melhor forma de prevenção é o acompanhamento contínuo desde o início da gravidez, permitindo o diagnóstico e tratamento precoces de problemas como a pré-eclâmpsia, evitando que esta se desenvolva para eclâmpsia.