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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ser bom aluno é quase tão bom, e tão mau, como ser rico!

wschmitz [licensed for non-commercial use only] / Características de um bom  aluno

 

Nunca sabes se os colegas se aproximam de ti porque gostam da tua pessoa, ou por interesse, porque querem copiar, ou que lhes faças os trabalhos

 

Tal como os ricos, que as pessoas identificam pelo dinheiro, propriedades, carros e tudo o mais que tenha, também o bom aluno é mais conhecido pelas notas, apelidado de crânio, sem conhecerem realmente a pessoa em si

 

Um bom aluno, aos olhos dos comuns da turma, nem sempre é visto com bons olhos, e aceite, por  considerarem, muitas vezes injustamente, que se acha melhor e mais inteligente que os outros, da mesma forma que se considera que os ricos estão num outro patamar e não se misturam com a classe média

 

Tal como os ricos que, apesar do dinheiro que têm podem ainda assim, não conhecer a felicidade, nem sempre ser bom aluno faz, desse aluno, uma pessoa feliz

 

Até mesmo os professores fazem questão de diferenciar, na forma de tratamento, tal como muita gente o faz com pessoas endinheiradas

 

E ambos acabam por se sentir, em alguns momentos, isolados.

 

Atitudes menos correctas e que caem mal

 

Na sexta-feira, como a minha filha estava com o pai e era a única noite livre que o meu marido tinha, lá me convenceu, apesar da minha dor de cabeça e vontade de ir para a cama dormir, a irmos até à Ericeira, ao bar que costumamos frequentar.

Chegámos e, curiosamente, estava mais cheio que na noite da passagem de ano! O meu marido pediu um café e sentámo-nos numa das poucas mesas disponíveis.

Ao fim de uns 5 minutos, chega um grupo de 5 ou 6 pessoas, e a dona do bar vem ter connosco e pergunta-nos se podemos mudar para uma outra mesa. A conversa fica por aqui porque duas mulheres, amigas da dona do bar e que já lá estavam antes de nós chegarmos, a ocupar uma mesa ainda maior que a nossa, se levantaram de imediato e deram lugar ao tal grupo.

A dona do bar, em jeito de justificação para o pedido, explicou que tentam sempre arranjar lugar para todos.

O meu marido não disse nada na altura mas eu, que conheço bem o bar, fiquei a pensar no que ela tinha dito. A verdade é que não haviam mesas livres e, mesmo que houvessem, seriam iguais ou maiores que a nossa, logo não tinha lógica o que ela nos pediu. A não ser que nos quisesse sentar numa mesa onde já estavam outras pessoas também.

E foi aí que também o meu marido se manifestou, ao ver o meu desagrado, porque também ele não gostou muito desta atitude.

Com tantos clientes que lá estavam, porque é que veio logo ter connosco? Porque é que não fez esse mesmo pedido às amigas, que até estavam lá há mais tempo, e numa mesa maior?

Para o meu marido, a explicação é simples! Nós vamos lá e pedimos um café, uma água e pouco mais. Já o grupinho que entretanto chegou, deveria dar mais lucro, fazer mais consumo, e há que ser atencioso para com o mesmo.

Ou seja, tratamento diferenciado consoante o que se lá gasta e consome.

Não estava à espera de uma atitude destas da parte da dona, quando já há tantos anos nos conhecemos e frequentamos o bar. Foi uma atitude não muito correcta, e que caiu mal. 

Resultado: levantámo-nos passado pouco tempo e saímos!