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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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À Descoberta do Amor

 

Ou, se preferirem o título original, Love Finds You In Valentine.

 

Vi, por acaso, anunciar este filme, com o Diogo Morgado, e disse logo à minha filha para o pôr a gravar. Um romance, com um actor português, e cavalos à mistura foram ingredientes suficientes para me despertar a curiosidade e o interesse.

E só vos posso dizer que há muito tempo que esperava por um filme assim!

Filmes românticos há muitos, mas acabam por ser todos muito parecidos, e acabo por perder a vontade de os ver.

"À Descoberta do Amor",foi, para mim, diferente. Poderia ser a recriação de um romance de Nicholas Sparks, mas melhor que alguns dos filmes dele que chegaram ao grande ecrã.

À semelhança da Daniela Ruah, gosto muito de ver o Diogo Morgado completamente à vontade neste tipo de produções americanas, provando que os portugueses têm talento, e que ele é bem aproveitado.

 

 

 

Um mês depois dos EUA, "A Descoberta do Amor" chega a Portugal este domingo, pelas 14.45

Nos EUA, o filme estreou em Fevereiro deste ano. Por cá, a estreia aconteceu na SIC Caras, a 20 de Março.

Este fim-de-semana, o mais recente filme de Diogo Morgado, uma história de amor, com um toque de western, passou na SIC.

 

 

 

Baseado no romance de Irena Brand, o filme conta a história de uma estudante de Direito, Kennedy Blaine (Michaela McManus) que herda um rancho na pequena cidade de Valentine, no Nebraska, depois da morte dos seus pais. A beleza da região e o guardião do rancho, Derek Sterling (Diogo Morgado) são dois dos motivos, pelos quais, a jovem advogada decide ficar uns tempos em Valentine. Do elenco também fazem parte Lindsay Wagner e Edward Asner.

 

 

 

Apesar de o filme ser um romance, e de a história principal andar à volta do amor dos pais de Kennedy, e da própria Kennedy, há muito mais para ver neste filme:

- O abandono de uma criança que se perde num mundo do crime, mas que acaba por ser salvo por uma mulher que, na impossibilidade de ter filhos, o vai adoptar e lutar por ele até ao fim.

- A solidariedade e generosidade, presente nos gestos de todos os habitantes de Valentine e da própria Kennedy, quando disponibiliza o seu rancho para o acampamento escolar.

- Crianças em risco e com dificuldades de integração, e como as palavras certas, ditas pela pessoa mais indicada, podem mudar tudo.

- Corrupção e jogo de interesses por parte de pessoas sem escrúpulos que não hesitam em enganar.

- A casmurrice de um velho que virou costas à sua filha, a partir do momento em que ela escolheu fugir com o filho do seu inimigo, trazendo um pouco de "Romeu e Julieta", mas que no final irá tentar mudar e aceitar a neta que nunca quis conhecer.

- O apego às coisas mais simples, e como a felicidade pode estar aí mesmo, sem grandes ostentações.

- Paisagens belíssimas, o contacto com a natureza e com os animais, e como eles podem ser amigos, fiéis companheiros e proteger-nos do perigo.

 

É, sem dúvida, daqueles filmes que irá continuar gravado e guardado na box por tempo indeterminado, porque é espectacular! 

Para quem gosta do género, vejam!

A Bíblia

 

A curiosidade era muita, e foi satisfeita!

Primeiro, porque, apesar de não ser seguidora de nenhuma religião nem grande crente, gosto, de uma forma geral, de filmes e séries sobre o tema.

Segundo, porque parecia ser uma grande produção, a julgar pelo sucesso alcançado noutros países, e pelos comentários e críticas que tem recebido.

E, por último, porque tinha um actor português como protagonista.

Foram duas maratonas, nas tardes de sábado e domingo, e posso dizer que não foi maçador, entediante ou cansativo…Até a minha filha, que só tem 9 anos, não arredou pé do sofá até a série chegar ao fim.

Com uma bíblia para crianças ao lado (a minha primeira que o meu pai me ofereceu quando eu era pequenina), ela ia acompanhando as cenas da série, ao mesmo tempo que as ia comparando com as histórias que vêm no livro.

Devo confessar que algumas cenas são de tal violência que seria preferível as crianças não assistirem.

Como é óbvio, houve muitos acontecimentos que não foram narrados, sob pena de a série ter o dobro da duração, mas parece-me que o essencial está lá.

Quanto ao desempenho de Diogo Morgado como Jesus, penso que foi uma escolha acertada. Já muitos interpretaram a mesma personagem, em várias outras produções, mas nesta, só mesmo ele poderia interpretar este papel, que lhe assentou na perfeição.